[CAERN] Templo da Justiça

Vendo que John não pararia. Estava tomado pelo espirito de falar bosta, e a atitude de seu alfa quanto à reprimenda da juiza, Aman só tinha uma coisa a falar.

"- Imagino que seja a hora da Arautos deixar o julgamento nas mãos do juíz. Afinal, todos já presenciaram a infantilidade desse indivíduo e sua vontade intrínseca de vir a esse julgamento com a atitude de provocar, em total desrespeito e descaso com essa corte, com essa Seita, com as vitimas e com Gaia. Sendo assim, em nome de toda a matilha, quero novamente expressar nossas condolências com os espiritos dos mortos, suas familias e amigos. Sentimos muitissimo de deixar tal bomba-relogio participar da missão e pedimos perdão por nossos erros que possam ter levado a esse resultado fatídico.

A juiza faz uma pausa, sem olhar para John, não daria mais um segundo de holofote para ele.

"- Minutos antes do julgamento começar, o individuo Punhos-de-Aço mandou uma mensagem a Bardo-Forasteiro pedindo seu desligamento da matilha, pois, em suas palavras, não davamos outra opção a ele. Dessa forma, peço encarecidamente que haja punições independentes para o individuo e para a Matilha, e que cada ente a ser julgado responda pelos crimes no limite de sua responsabilidade, seja ela objetiva ou subjetiva, quanto as baixas que ocorreram por culpa ou dolo destes."

Ela adicionaria "sem mais meretíssimo", mas dai seria entrar demais em um filme americano de júri.

O Senhor das Sombras aguardava a resposta de Selene e da matilha. Pedro parecia paralisado depois do esporro que tomara, bem feito. Seus ouvidos captavam levemente um pouco do julgamento que se passava. Muitomais complexo que o seu. Afinal, o Garou fizera merda sem nem a desculpa de um frenesi.

Sem nada dizer segue para a Clareira Central

Michell toma a palavra logo depois de Amanda e não muito depois vem Sylvia. A Senhor das Sombras volta a falar de tudo que aconteceu, desde o inicio da “relação” de amor e ódio entre ela e John.

Ela fala sobre os feitos da matilha, e em seu intimo Boom pede para que os Garous que estavam assistindo fossem menos irracionais nesse instante do que quando Danniel fez a mesma coisa na noite passada.

Por fim Sylvia defende seus companheiros, algo que trás um pouco de animo ao coração da Ragabash, depois de tanta decepção que John havia gerado.

Depois, Aman se manifesta, reforçando as palavras de Syvia e fazendo novos questionamentos. Será que John estava sobre influencia da Wyrm? Não... Algo assim não passaria despercebido na frente de tantos Garous.

É então que John começa a falar, e sua primeira frase já quase faz a Ragabash chorar.

Nunca tinha tido uma família, e sempre ouviu dizer que ter uma matilha era como ter uma família com irmãos de alma. Nunca entendeu direito como aquilo funcionava, mas sempre esteve ansiosa para conhecer de uma vez sua primeira família. E agora, depois de tanto esperar, ouvir aquilo de alguém que ela tratou com tanto carinho, era como a maior das traições.

A Ragabash simplesmente caminha dois passos para trás depois que Saggitárius confirma que John falava o que pensava, e depois virou-se e se afastou um pouco, na inútil intenção de tentar não ouvir mais nada que viesse daquele infeliz.

A voz de John ainda podia ser ouvida, assim como as repreensões dada pelos juízes e o pedido de Aman.

Sem conseguir mais conter-se, Amanda começa a chorar de costas para a matilha, mas não afastada demais a ponto de ser chamada a atenção por isso.

Yasmine não queria mais assistir aquele julgamento. Punhos de Aço já passara dos limites e qualquer honra, sabedoria e glória que restava ao garou se esvaiu como folhas secas em uma ventania de outono. A sentença para Jhon, na opinião da Ragabash que não era juíza, seria a morte.

Tocou no ombro de Kevin e disse baixo somente para ele ouvir:

-Kevin...desculpe, mas não posso mais assistir este julgamento. Estou na Clareira Central. Com licença.

Queria muito parabenizar Selene, mas estava tão transtornada pela cena que se desenrolava durante o julgamento que o faria depois. Era inadmissível que um garou que tivesse o mínimo de cérebro agisse daquela forma. Se retirou do Templo da Justiça em direção à Clareira Central.

As palavas de Flávio arrancam um aceno positivo de Selene. A Theurge comenta com o Senhor das Sombras, então:

- Ótimo, Charlie será nosso segundo alvo na noite, temos tempo até sua ligação chegar. Vamos esperar o fim do julgamento pois Tolerância Zero irá conosco na nossa caçada. 

Não ia entrar em detalhes e nem ficar cochichando durante o julgamento. O show de desonra mostrado pelo Andarilho do Asfalto não surpreende Selene que sempre soube que a tribo não era das mais honradas. Esperava que Kevin, que até então tinha se mostrado bastante útil, fosse bem diferente daquele que manchava o nome dos filhos da Barata.

Selene fica especialmente satisfeita quando Tolerância Zero dá um sermão pelos termos machistas. Os dois haviam manifestado eles e aquilo havia realmente incomodado a Fúria Negra que não suportava a mania dos homens darem valor à suas genitálias como se alguém se importasse com elas.

Séria, Selene apenas aguarda o fim do julgamento, estava ansiosa para a caçada que teriam a fazer.

*Mantenha a calma, mantenha a calma.* 

A cada vez que John abria seu focinho para latir como um cão sarnento implorando pela piedade alheia por um prato de comida, Sylvia queria vomitar. Ele jogava tudo que havia sido construído com tanta dificuldade, até mesmo a paz entre eles, fora para tentar em vão se salvar. Era hora de últimas palavras e Sylvia iria tentar uma última argumentação embora não tivesse esperanças num final agradável para toda aquela situação que viviam.

- Eu gostaria de reafirmar que essa matilha teve sua pior noite de ação na noite passada, mas que o que aconteceu não faz parte da história que aqui construímos. Recentemente limpamos a maior quebra de máscara que essa Seita já presenciou, impedimos o retorno de um ancestral vampiro e detonamos o covil dos seguidores da serpente cainita, conseguimos avançar na caça à irmã do traidor que tenta manchar o nome da matilha para limpar seus atos e derrubamos duas colmeias. Todos esses fatos, meus irmãos e irmãs que assistem a esse julgamento, sob a liderança de Bardo Forasteiro e, com todo respeito, eu duvido que haja uma matilha sequer nessa seita que em tão pouco tempo tenha colecionado os feitos que eu apresentei aqui.

A Senhor das Sombras olha para seus irmãos de matilha nos olhos (menos de Boom que estava de costas), cada um deles e diz:

- Boom sim é imatura mas é jovem e a maturidade vai vir com o tempo e as missões. Não cometeu nenhum erro crasso desde que a nós se juntou e não temos porque desaboná-la. Ubuntu entrou numa matilha em guerra e conseguiu selar a paz entre mim e o traidor Montecchio, buscou unir a matilha e focar nossas forças contra a Wyrm. Decodificador de Espíritos é um jovem talentoso e meu aprendiz, tem muito a evoluir como Theurge e as acusações a ele feitas foram feitas por um Garou que nem seu papel de augúrio exerce com primor.

Por fim, restava Danniel, visto que Severino e Ragnar estavam fora da metralhadora da Seita:

- E Bardo Forasteiro foi o nosso líder em todas essas conquistas, por todo esse tempo. Administrou as crises internas, incentivou o protagonismo de todos, teve uma gestão democrática e aberta para todos os membros. Foi o líder no período mais vitorioso de uma matilha que assina as maiores vitórias recentes da Seita.

Olhando para o Juiz da Seita, Sylvia conclui dizendo:

- Somos culpados pelos erros que cada um cometeu na noite passada, mas não somos fardos ou esse bando atrapalhado que John narrou aqui para se safar. Peço apenas aos juízes isto, que nos deem uma nova chance de trazer novos feitos para essa Seita e para que possamos com feitos nos desculpar com aqueles a quem trouxemos dor pelos equívocos cometidos.

As decisões finalmente são tomadas e, concordando com elas, Mayra segue rumo à Pedra da Lua.

Nymeria lança um sutil olhar de aprovação para Flávio quando ele se dispõe a seguir ela e Selene na missão, bem como quando ele diz que tinha informações sobre Charlie. O Senhor das Sombras parecia estar se esforçando para ser útil e a Galliard reconhecia isso.

Contudo, continua atenta na baixaria que se chamava de julgamento da Arautos do Trovão, e quando Tolerância-Zero ameaça cortar as bolas dos dois machos a Fúria Negra vibra em pensamento.
"Isso! Por favor, faça isso!"

Pelo visto o estúpido e desrespeitoso garou perderia muito mais do que as bolas, o que era uma punição devida e esperada.

Os outros Garous, exceto o alpha com seu show de falocentrismo, pareciam membros decentes, apesar de seus erros.

Amanda leva a mão aos ouvidos para tentar parar de ouvir o que John tinha a dizer. Ela só queria parar de ouvir, ouvir aquela voz que lhe feria como uma faca, aquela voz que um dia reconheceu como sendo de um amigo, um irmão.

- Cala boca, cala boca, cala boca, cala boca...

Ela repetia varias e varias vezes como em um mantra para tentar expulsar a imagem de John de sua mente. Sylvia toma a palavra novamente e falava alguma coisa sobre ela, mas a Andarilha não ouvira muito bem, apenas o fato de julgarem ela imatura.

Aquilo já tinha realmente irritado Boom. Com certeza, se tivesse uma bomba consigo no momento, teria mandado tudo aquilo pelos ares e acabado de uma vez com aquele inferno que estava vivendo.

Novamente a voz de John podia ser ouvida.

"POR GAIA, ESSE MALDITO JÁ FALOU DEMAIS! JUÍZES INÚTEIS QUE NÃO CALAM DE UMA VEZ ESSE DESGRAÇADO!"

Um basta bastante tardio é dado por Sagittarius, mas ao menos veio. A Andarilha ainda chorava bastante, mas se vira para ouvir o julgamento da matilha, mantendo a cabeça sempre abaixada, para esconder as lágrimas e para não correr o risco de olhar e ver John.

Não queria caça-lo, não queria mesmo, pois isso resultaria em ter que olhar pra ele, e ela não queria isso. Queria que ele sumisse de uma vez.

Fazia apenas uma noite que Bil estava na Seita e as novidades não paravam de acontecer. Primeiro as discussões no interior da matilha; depois o ataque ao Caern - ao pensar nisso Bil podia ver nitidamente a imagem dos filhotes mortos mordendo seu corpo - e agora pra fechar o caixão o até então companheiro de matilha resolve atirar merda no ventilador. Enquanto o Andarilho vomitava suas palavras Bil observava atentamente a expressão de cada um de seus companheiros. Apenas um tolo negaria que a dúvida pairava na cabeça. Palavras duras e enfáticas explodiam nos peitos de seus novos companheiros que, desnorteados, tentavam, em vão, contra argumentar. E isso fazia o jovem Uktena hesitar.

Foi então que o alfa se prontificou a assumir toda a responsabilidade pelos erros da matilha e isso atraiu, ainda mais, sua atenção. Seria aquele o papel de um líder? Prontamente os demais membros da matilha se prontificaram a dividir o peso da responsabilidade. Mesmo confuso Bil segue seus novos companheiros no gesto. Fazia parte de um time.

Mas a pancadaria não acabara e o alfa, a juíza e a galega são expostos diante de todos. As entranhas de sua nova família são postas à mostra e a resistência de seus membros diminui conforme o tempo passa. A pequena de cabelo azul se vira de costas para o acusador ensandecido e Bil desconfia ver lágrimas em seu rosto. O outro Garou se mantém em silêncio e, diante da pergunta do juiz da seita, Bil prefere seguir seu exemplo.

O julgamento se desenrola e a hora da sentença chega. O Arhou será caçado/ o alfa rebaixado/ a juíza supervisionada enquanto a galega vai ser casada./ Já a matilha será mantida/ e os demais absolvidos/ esse é o resultado de todos os erros cometidos.

O volume de coisas e a rapidez com que aconteceu foi tamanho que o pernambucano não conseguiu nem mesmo reagir, mas um fato chamou sua atenção em meio a tudo aquilo. Seu alfa, líder da matilha e que havido conquistado o apoio de todos em seu ato digno de líder havia mentido. Entre tantas coisas sua punição também ocorreu por não ser verdadeiro ao se prontificar a assumir a culpa pela matilha. Com certeza aquilo ficará na cabeça do Uktena por muito tempo.

Kevin - Yasmine / Hal / Matilha

O julgamento havia acabado e Selene ja apressava Kevin, tranquilo o Andarilho apenas diz:

-'Vamos lá gente.'

Então começa a se retirar do Templo.

Declan estava ferido e ignora totalmente as caras feias que lhe eram proferidas mas sempre atento a qualquer ameaça. O Senhor das Sombras segue junto com todos.

Aman escuta tudo que ocorre pacientemente e sem esboçar reações externas. Por mais que sua vontade fosse de calar a boca de John e dos juizes com as garras, ela sabia que assim era a vontade de Gaia e não seria sabio nem justo discordar. Perder seu ooder de julgar era uma punição pesada, era como retirar-lhe o seu próprio Augúrio, ela realmente não tonha feito nenhum julgamento injusto com ninguém, não mentira, mão enganara e não quebrara a Litania. Mesmo assim, sofria uma punição severa, e entendia a posição do Juiz da Seita. Alguém tinha que pagar o pato, e esse pato era a Arautos, mais que si, a reprimenda a Bardo-Forasteiro e Feiticeira-das-Sombras era honrenda.

Lembrar que ela que havia salvado o Caern? Aquilo ninguem lembraria. Que DUAS colmeias haviam caido, sendo uma destruida com a excluisva ação de Boom? Ninguem ligava para aquilo. Pous todos queriam o Jus Puniendi, o Jus Vingatio, e eles eram os criminosos do momento.

Achar injusto e se pronunciar quanto a isso eram coisas diferentes. Aman fecha os olhos ao terminarem as punições e faz uma prece para Gaia. Se esse era o desafio que a Mãe lhe imporia era esse desafio que venceria, ela e toda a Matilha, se provariam honrados e sabios sob o olhar de Luna, e ela os recompensaria, pois eram merecedores. Ela olha para seus companheiros então, e se aproxima deles, falando baixo.

"- Levantemos a cabeça, Gaia nos desafia, mostraremo-nos merecedores de Sua Benção."

Eram palavras singelas e sinceras, agora aguardava o Escarnio à Sylvia.

Flavio estava com sua matilha aguardando os proximos passos. Ficaria no aguardo da informação precisa sobre Charlie. Enquanto isso, tinham uma nova caça, e ele estaria com as Furias Negras nessa missão.

A Senhor das Sombras ouve as punições sem mostrar reações. Ignorava a tentativa de John de lhe atacar e se focava no que estava por vir. Teriam a chance de se vingar de John, e Sylvia tinha que admitir para si mesma que estava ansiosa para ver ele morrer, mesmo que provavelmente (e infelizmente) isso não devesse acontecer pelas suas mãos como o tratante mereceria. Ouve alguns irmãos serem absolvidos e isso a felicita, mas sente enorme pesar com a injustiça cometida com Danniel e Aman. John havia conseguido por membros da matilha em desgraça e mesmo depois de morto, Sylvia não o perdoaria. Iria encontrar alguma forma para que sua alma se perdesse em danação e sofrimento por toda a eternidade para que pagasse o que fazia ela e a Arautos do Trovão passar.

A punição que é dada a Sylvia era dura. A Theurge sente o baque mas mantém a postura firme e caminha sem hesitar para o escárnio. Pensava que a atuação teatral de John já havia sido escárnio suficiente, pensava que era tolida de sua liberdade de escolha ao ser obrigada a casar com um desconhecido que nem sabia de onde viria, acreditava que ter que pagar favores às tribos de Garous cuja morte fora causada por John um fardo que não era seu, mas aceitaria. Não era a primeira vez que caía e aprendera que sempre podeira se levantar. E ergueria-se de novo.

Em seu lugar, Sylvia respira fundo e fica esperando que o escárnio começasse. Não olhava para sua matilha, mantinha seu olhar distante e perdido só esperando que tudo aquilo acabasse.

Selene não tinha muito o que fazer a não ser esperar os ritos terminarem. Em silêncio, aguarda. Já estava ansiosa para a caçada aos vampiros e observava a desgraça da Arautos mantendo em sua mente que jamais permitiria que a Titãs chegasse aquele ponto.

Selene não tinha muito o que falar, mas não participar de um ritual sem um bom motivo lhe arrancaria o renome e o juiz tinha sido bem claro. Pega a pedra, faz uma pintura do símbolo que significa o gênero feminino e fala, sem levantar a voz, mas com um tom de voz decepcionado:

- É muito difícil para uma mulher ocupar um espaço de poder e destaque numa sociedade que consegue ser mais machista do que a dos humanos, como é a nossa. Quando conseguimos e falhamos, nossos erros e fardos recaem sobre todas nós. Pense nisso, você, com seus erros, atingiu duramente a todas as Garous dessa Seita e isso é imperdoável.

Passa a pedra adiante e esperava o fim do rito para poder partir na caçada dos sanguessugas.

*E que comece o show...*

Sylvia sabia que teria que passar por aquilo, mas se considerava mais uma vez injustiçada. O peso maior da mão da seita sobre ela recaía e a Theurge sabia bem que mais uma vez ia ter que trabalhar para dar a volta por cima. Primeiro Sagittarius, depois Trovão Inquisidor e um a um os Garous vem jogar na sua cara feridas ainda não cicatrizadas e verdades que sem a propriedade (que eles não tinham) se tornavam vazias e fúteis. A cereja no bolo é quando John vem cantar vitória à beira da morte. 

*Com sorte, eu mesma mando você pro outro mundo, bastardo. Eu vou dar a volta por cima e vou me assegurar que a sua alma não tenha sequer um dia de descanso em paz depois disso, verme.*

Permanece impassível até mesmo ao cuspe. Não se move. Ouve as palavras de Selene em seguida e pensa que talvez o peso maior fosse por ser mulher. Mas jamais admitiria se esconder atrás de um discurso de auto-piedade de gênero que não levava a lugar nenhum.

*Eu vou dar a volta por cima e vocês todos ainda vão dar uivos em glória do meu nome.*

Focava-se em se reerguer, embora a fúria em seu peito gritasse a cada escárnio que sofria.

Flávio pega a pedra de Selene assim que ela termina, aquele Ritual era massacrante, socialmente acabava com um Garou, ele não tinha moral para falar nada, mas já que ali estava precisava participar do Ritual.

"- Aqueles que envergonham o Avô-Trovão não merecem mais do que o escárnio e a humilhação."

Aquilo valia para o Ahroun também, mas ele havia sido subjugado a uma tortura física, não social, então passa a pedra adiante, para quem quer que estivesse próximo a si.

A juíza destituída não esperava que John pudesse participar da Pedra de Escárnio, mesmo assim, ali estava ele, falando que levaria mais Garous à morte, e mesmo assim, a matilha era mais punida que o indivíduo, sendo que ainda teriam que matá-lo com as próprias mãos.

Não que aquilo não fosse ser um prazer para a Peregrino Silenciosa. Ela no entanto, continua escutando as palavras do Ritual, esperando que a Pedra chegasse à Arautos.