Segredos do Apocalipse
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande

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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Beatrice Verlanghieri - pobres filhos + a quadrilha do inferno no quintal

Mensagem  Beatrice Verlanghieri Ter Mar 25, 2014 4:19 pm

Beatrice volta da sala onde se reunira com Carlent com passos despreocupados como se pudesse levitar...Olha rapidamente para suas irmãs, aproveitando o elo mental que tinham para lhes mandar uma mensagem e logo depois volta toda sua atenção para a confusão no jardim, ignorando quaisquer outros membros que estivessem por perto. Ela pára na frente da porta, uma presença brilhante e aterradoramente bela (aparência 7) como uma rainha de pedra enquanto seus filhotes berravam e urravam como do telhado de forma ensurdecedora como chimpanzés do inferno. A feiticeira então leva a mão até a têmpora enquanto analisava todo o caos que se seguia, e mesmo que parecesse um poço de controle, por dentro sentia um desgosto interior como jamais o fizera desde que Etrius escolhera Viena como local para a nova capela central do clã...

Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Tumblr_lro5qg1cyw1qgq7qzo1_500
(Como Beatrice reage ao ver toda a confusão)

Sua mente trabalhava de forma vertiginosa com todas as informações que tinha: não era surpresa que aquela mesma corte que agora surtava em seus jardins havia deixado o Elísio ser tomado por apenas 3 cainitas. Eva e Nero pareciam estar liderando a situação e isso era ótimo... porque Beatrice até poderia fazer algo para ajudar alguém se realmente sentisse esta vontade...Mas depois da quebra de uma das leis da Camarilla e o susto que dera em seus preciosos filho, a italiana queria mais era que todos queimassem no inferno. Neste momento, um dos híbridos - tão pequeno que era nítido tratar-se de um filhotinho - voa até Beatrice e se agarra em volta do seu pescoço buscando colo, assutado como uma criança, que a Tremere aninha de forma maternal como se fosse um bebê.

- Acalme-se meu amor...eles irão pagar... Eles irão...pagar.

Então ela se volta para dentro da Capela, olhando os que estavam ali e perguntando com uma irritação óbvia:

- Quem é o responsável por isso?
Beatrice Verlanghieri
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Re: Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande

Mensagem  Convidado Ter Mar 25, 2014 4:24 pm

Joanna iria partir para cima de Vincent conforme o homem que a ofendera orientou, mas percebeu que um de seus companheiros de Clã, o Lampião estava perdendo o controle, e fodam-se todos os outros, ele era seu irmão de sangue, um brujah e não os outros frescos, não queria saber de mais nada, sua lealdade para com o seu clã era muito mais forte do que ficar servindo de babá para palhaços achando que são bestas.
Joanna tenta imobilizar Lampião abraçando-o de frente, passando seus braços magros por debaixo de suas axilas e colando seu corpo com o dele, sabia que a Boca de lampião estava próxima ao seu pescoço, mas ela confiava demais em seu couro, julgava que era mais fácil Lampião quebrar os seus dentes do que conseguir finca-los em sua carne e expor nem que seja apenas um filete de sangue.
Aproveitando que sua boca estava próxima aos ouvidos do cangaceiro ela sussurou ao seu ouvido, para que apenas ele ouvisse:

" - Confio em você cara, não somos como esses galetos temperados em azeite que estam ciscando pelo chão por aí! Somos Brujah e eu tenho plena certeza que você vai sair dessa e colocar essa fera na coleira, para que possamos consertar essa cagada que tá acontecendo aqui!"

De alguma forma Joanna tentava motiva-lo, mas o fato de ter um homem falando em Latim de modo parecido com o Arcanjo Miguel no Telhado em suas orações ecoantes a fazia quase retornar ao Frenesi, mas ela tentava ignorar este fato, com toda a sua força de personalidade, tinha a leve impressão que aquele homem poderia ajuda-lo de alguma maneira, mas ela estava preparada para ataca-lo com toda a sua força caso Lampião entrasse em Frenesi, por que neste Caso este homem com certeza seria um dos Arautos de Miguel propagando o Caos no local.

OFF: Caso seja Pertinente gostaria de Rolar Carisma + Empatia para motivar Lampião, apenas para fins de interpretação, e como eu gastei 1 de Força de Vontade para Ignorar a Perturbação durante o turno, acho que consigo resistir a tentação de atacar esse Capoeira aí.


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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Re: Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande

Mensagem  Johanna Meisner Ter Mar 25, 2014 4:37 pm

Antes que um dos novatos pudesse responder, Beatrice, em sua aparência magnífica e irritação italiana, surgiu, nitidamente furiosa com o que acontecia com sua chácara. Não bastava estarem se matando no seu domínio, também precisavam assustar os animaizinhos? Certamente ela não toleraria aquilo por muito tempo - algo que Johanna adoraria ver acontecer.

- Nenhum de nós sabe exatamente o que está acontecendo lá, irmã. Bem, além do óbvio - parou, voltando o olhar para a janela - Algo fez nossos incríveis companheiros de corte se unirem em um momento de surto generalizado e, se eu tivesse que apostar minhas fichas, diria que certamente envolve os Malkavianos. Você sabe como eles são perigosos quando ficam fora de suas jaulas. - disse com malícia descarada - Magus Kramer já foi averiguar o que houve e logo voltará com mais informações. Espero que nenhum de seus filhos tenha se machucado no meio disso. - comentou, com real preocupação - Afinal, todos sabem do que uma mãe é capaz para proteger os seus.

Johanna não tinha ódio dos filhos de Malkav - como sentia pelos Toreador -, mas certamente não gostava de lidar com eles. Alguns podiam chamá-los de visionários e profetas, mas a verdade é que eram loucos, insanos, completamente desprovidos de regras. E bem, qualquer um que conversasse com a húngara por mais de um minuto seria capaz de perceber o seu completo apreço por leis, ordens e controle. Especialmente quando ela era a responsável por seu funcionamento.


Última edição por Johanna Meisner em Ter Mar 25, 2014 4:38 pm, editado 1 vez(es)
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Re: Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande

Mensagem  Convidado Ter Mar 25, 2014 4:37 pm

Tudo o que se desenrola só faz Paolo firmar cada vez mais o "dedo no gatilho" ser que consegue separar os vampiros engalfinhados jamais foi sequer cogitado pela mente do recém-chegado de Lisboa.

Voltando novamente seus olhos para Emilie e sentindo mais confiança de aliviar a atenção de um possível ataque proveniente da belíssima e convalecente vampira, o Brujah age ao mesmo tempo em que Stevie esbraveja novamente por ajuda juntamente com Joana.

Num salto ele já se posiciona atrás do cangaceiro, segurando firmemente sua cabeça como uma bola, sem taparlhe os ouvidos para evitar qualquer chance de ele morder alguém. Após perceber Joanna a falar com o antigo Brujah, ele tenta observar em volta, diminuindo as chances de ser pego por algum frenético esfomeado.

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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Tiago - Johanna

Mensagem  Convidado Ter Mar 25, 2014 4:45 pm

Ao ver que a Regente se preocupa pouco com os obsoletos cainitas a fora, apresento-lhe a ideia de pelo menos fortificarmos a todas as possiveis entradas contra a possibilidade de uma invasão.

- Senhora Meinser, tenho uma habilidade especifica que me permite fortificar qualquer material solido, portas, janelas entre outros, posso fortificar as entradas da capela para evitar qualquer tipo de invasão à Capela ou pelo menos dificultar a entrada indesejada de quem quer que fosse.

Penso isso pois ela, como candidata a príncipe, ganharia pontos ao pelo menos encenar uma certa preocupação em tentar socorrer aos desafortunados membros de outros clãs.




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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Re: Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande

Mensagem  Cláudia Denbrought Ter Mar 25, 2014 5:02 pm

Tudo o que havia nela era o instinto, puro e simples, de um animal selvagem. A sua consciência desaparecera diante da crise que envolvia a malkaviana e muitos dos seus. E a besta estava faminta. Por quantos anos ela não estava represada, atrás de barreiras que pareciam intransponíveis. Se deliciou com a carne morta de Natanael, seu rosto estava tomado pela vitae e por pedaços de músculos, tendões, nervos. Os cabelos arremessados para trás por um vento sobrenatural que embalava o fim da noite nos jardins da capela tremere.

Cláudia vivia intensamente, não mais recalcando seus instintos. Estavam livres, inundando o mundo ao seu redor. Alguém entrou em seu caminho. Alguém atrapalhou que ela se alimentasse. Não reconhecia nenhum deles. Não sabia quem era Natanael, quem era Vincent, quem era nada além do sangue. Era tudo o que lhe importava. Alguém a levantou do chão. Atingiu seu pescoço. Mas não lhe provocou dor. Não havia o que sentir. Todos os sentimentos da garota tinham se misturado, tinham se transformado.

Apenas o nada. Apenas o assassínio. Ali estava um reflexo da maldição de Caim, da forma mais terrível que ela poderia se mostrar. Uma criança possuída pelo mal. Se é que ele existia. O vestido se rasgou em tirar, a gargantilha de brilhantes caiu na lama de sangue sob seus pés. E ela retrucou ao ataque. As presas da menina responderam a Vincent França. De forma sobrenatural ela torceu seu próprio pescoço e mordeu o dele.

Só que a sua besta não era tão forte quanto a da rosa. Naquele jardim, elas tinham espinhos. E eles feriram a lunática profundamente. Sentiu suas forças minadas. Mas retomou sua consciência. Ainda estava no colo dele. A besta partiu. Ali estava apenas a criança louca, Cláudia Denbrought. Ou não!
Seus olhos físicos viam o jardim, com o caos do qual ela mesma fora instrumento. Mas seus olhos mentais viam além. Cláudia não conhecia o interior da capela, só que agora podia ver cada um de seus corredores. Cada uma das paredes. As passagens secretas, os tomos misteriosos e os membros reunidos. Tremere e Não-Tremere. Todos os que estavam no Rio de Janeiro. E assim como ela percebia a capela que não conhecia, Cláudia também via cada um dos cainitas que estavam no Rio de Janeiro. Aqueles com os quais conversara, sofrera, sobrevivera ao ataque no elísio, ao submarino e a tudo o mais. E também aqueles que provocaram o ataque. E os que chegaram na cidade depois. E os que já estavam nela, mas não se envolveram nas chamas da Ilha Fiscal.
Chamas. Elas eram milagrosamente apaixonantes. A boneca de porcelana, se pudesse, caminharia na direção delas. Se viu fazendo isso, embora soubesse que não era verdade. Em sua visão ela caminhava sobre as chamas. E seu corpo não era atingido por elas, enquanto todos os outros agonizavam. Se atacavam uns aos outros. Se enfrentavam, mas agiam movidos por uma força estranha.

- Não fui a primeira, nem serei a última. Mas deixo essa existência como um dos sinais! Quem tem olhos que veja. Quem tem ouvidos, ouça!

E ela voltou ao seu corpo real. Estava nos braços de Vincent França. Ela não o via como era. O toreador tinha assumido a aparência de um terrível leão das montanhas. O medo que por toda a sua não-vida ela tinha sentido dos gatos, entretanto, não existia mais. Felicidade. Era a única coisa que escapava do corpo moribundo. Um sorriso tão sincero e tão luminoso quanto a aurora boreal envolvia a pequena malkaviana, que gritou novamente. Seu grito não teve palavras, mas foi cristalino como o mais valioso dos diamantes. Talvez contaminasse os outros com a pura euforia que ela sentia, embora devessem estar mais temerosos do que alegres.

Não angustiada. Não Enfurecida. Apenas livre!

Alô liberdade desculpe eu vir assim sem avisar, mas já era tarde e os galos estão cansados de cantar. Bom dia alegria a minha companhia vai cantar sutil melodia pra te acordar.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Petrus - Família Addams

Mensagem  Petrus Müller Ter Mar 25, 2014 6:59 pm

Kramer havia descido e intervinha em uma batalha. Johanna queria saber do que eram capazes os novos Tremere, mas Beatrice estava querendo satisfações. Macacos híbridos, experimentos genéticos, obviamente, voavam lá fora e até ali dentro deixando o clima mais fantástico do que já estava. Felizmente o único humano que Muller sabia que estava por perto era treinado o suficiente para fugir da situação quando visse que as coisas haviam saído do controle. Petrus não se preocupou com Gabriel, se preocupava com a segurança da Capela. O outro recém-chegado não se demorou a falar sobre suas qualidades, era óbvio que queria se engrandecer mostrando que era capaz de algo, mesmo pensando assim Petrus se interessou pelo poder que ele disse possuir. Seria um ritual? Uma nova trilha taumatúrgica? O perguntaria depois.

No momento, o vienense não queria falar do que era capaz, mas mostrar. A situação estava um caos e ele agiria, claro, com o consentimento da Regente. Ele olha ao redor como que procurando por algo. Não ouvia nada ali dentro por causa do turbilhão de sons vindos lá de fora. Mas ele sabia o que estava procurando.

Off: radar para espíritos ativado.

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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Filippi - todos

Mensagem  Luiz Filippi Ter Mar 25, 2014 11:15 pm

*Filippi tenta segurar Guille quando ele vem para cima. Não evita cair de costas, mas maneja mantê-lo a uma certa distância quando o toreador é arremessado para longe. O brujah já tivera oportunidade de ver gárgulas antes, na capela de Milão. Mas a revoada de criaturinhas bizarras é suficiente para fazê-lo parar surpreso enquanto se ergue agilmente.*

*Começa a andar entre as pessoas, tentando ver como pode ajudar*
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Narração - Emilie Blanc

Mensagem  Narrador Qua Mar 26, 2014 6:46 am

Aos poucos, Emilie voltava a si, embora o Caos ainda estivesse ali. A lunática tinha sua atenção voltada para Claudia e a sensação de que nada poderia fazer toma conta de si ao ver que a pequena estava perto de encontrar seu fim...
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Narração | Nero - Guille França / Luiz Filippi

Mensagem  Narrador Qua Mar 26, 2014 6:48 am

Guille e a Gárgula se atracavam perto de Filippi. Ali era onde havia a luta mais equilibrada próxima ao Brujah. Três Brujahs tentavam segurar Lampião e uma Tremere agia nele, talvez ali estivesse sob controle. A situação parecia mais crítica no trio Vincent, Natanael e Claudia, onde Vincent e Claudia estavam completamente tomados pela Besta.

O homem, que apenas Guille sabia ser uma gárgula, no entanto com um chute consegue jogar Guille para um pouco longe de si, ficando de pé e se preparando para enfrentar uma nova investida do Toreador.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Narração | Eva Kramer - Paolo Auristos | Stevie Lee Armstrong | Joana D'Arc

Mensagem  Narrador Qua Mar 26, 2014 6:52 am

Eram necessários três e mesmo assim era difícil. Lampião se debate muito e todos podem ter a convicçao de que não o parariam sozinhos. Ora se soltava de Joanna, ora de soltava de Stevie, ora de Paolo. O fato é que quando se soltava de um, outro segurava e com isso a Tremere Kramer segue fazendo seu trabalho e aos poucos o grupo ia notando que Lampião ia ficando mais calmo... em breve ele estaria livre de qualquer risco de Frenesi.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Narração - Petros Muller

Mensagem  Narrador Qua Mar 26, 2014 6:54 am

Os espíritos ali presentes não eram um bom sinal. Haviam espíritos da morte, espíritos da dor, espíritos da loucura (em abundância impressionante), espíritos da noite, espíritos do medo e espíritos da agonia circulando por perto da confusão do lado externo da capela. Dentro da capela, estranhamente o Tremere não encontra nenhum espírito vagando.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty François Carlent - Johanna Meisner | Bianca de Nice | Beatrice Verlanghieri | Tiago Bragança | Petros Müller | Fátima Mansur

Mensagem  Narrador Qua Mar 26, 2014 6:56 am

François Carlent sai junto com Beatrice. Sua aparência é bestial e estar na presença dele causava um certo incômodo a todos que ainda se afeiçoavam à humanidade. Uma brisa gélida toma conta de todos e o mal estar próximo ao Nosferatu era contínuo.

Sem esboçar qualquer reação, Carlent apenas fica observando o Caos pela janela.

Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Freddy10


Última edição por Admin em Qua Mar 26, 2014 6:58 am, editado 1 vez(es)
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Narração - François Durriex

Mensagem  Narrador Qua Mar 26, 2014 6:57 am

No chão da capela, Durriex podia ver o grupo de Tremeres observando o incidente da sala de estar. Havia também um Nosferatu cuja presença causava as piores sensações possíveis ao Toreador.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Re: Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande

Mensagem  Fátima Mansur Qua Mar 26, 2014 7:25 am

Assim que ela cumprimentou Petrus e o outro recém chegado, que logo soube chamar-se Tiago Bragança, a confusão começou. Eva Kramer falou rapidamente sobre as indicações que os dois tinham. Fátima ficou pensativa. Realmente a corte parecia extremamente desorganizada. As palavras de Johana, Bianca e Beatrice faziam pleno sentido agora.
Tinham sofrido aquele baque no elísio e, agora, às portas da capela tremere, espalhavam o terror como se o fim do mundo tivesse chegado. Fátima balançou a cabeça negativamente, enquanto apenas ouvia o que cada um dos outros cainitas na sala tinham a dizer. Mais uma vez a luminosidade de Beatrice fez com que ela desviasse o olhar em direção à primogena.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Vincent - Claudia - Natanael - Guile - Emilie - Luiz - Todos no Jardim da Capela

Mensagem  Vincent Lyon Qua Mar 26, 2014 8:17 am

Vincent só sentira o prazer de rasgar aquele corpinho medonho. E ele queria mais, e mais e mais. Desejava que a besta tomasse conta dele eternamente e que o corpo da malkaviana que ele não mais reconhecia conseguisse se regenerar infinitamente para ele arrancar partes dela até o fim dos tempos. Mas a criança vampira não era uma estátua. Ela revida os ataques de Vincent da mesma forma que ele fizera com ela. Ela o morde. Em vão. Aqueles dentinhos não tiveram nenhum efeito no corpo do Toreador.

Mas o instinto de Vincent era superior, era algo muito maior do que aquele ataque da pequena boneca. Vincent queria mais sangue, mais carne, mais tendões em sua boca. Ele desejava agora não apenas destruir a menina, mas também sorver todo o sangue da malkaviana. Era inconsciente, isso era claro, mas no fundo, bem no fundo da alma do Toreador ele apreciava aquele descontrole. Então ele a morde mais uma vez. Desta vez mais uma parte do ombro da criança vampiro se esvai em meio as palavras que ela dizia.

O pintor não ouvia as palavras de Claudia. Porque ouvi-las se destruir era mais interessante? A besta fazia com que os ouvidos do Toreador se tapassem ao mundo exterior. Sentira um leve toque em seu corpo. Era Natanael tentando inutilmente evitar que Vin destruísse a pequena, mas era em vão. O cainita que possuía o mesmo sobrenome de uma cidade da França era mais forte, mais robusto, mais selvagem e os toques que para Natanael poderiam parecer um esforço exorbitante não faziam nem cócegas em Vin.

Depois de ver a boca da malkaviana cessar suas palavras, Vincent a morde mais uma vez, e outra e outra. Pedaços do rosto da cainita eram arrancados, e lançados longe como se Vincent tivesse incorporado uma hiena faminta, mas que apenas arrancava a carne por diversão. Deixou a pequena cair ao chão e agachou sob o corpo dela. As presas de Vincent agora se concentravam em abrir o peito da criança. As mãos ajudavam e em pouco tempo o coração da menina já estava exposto e o pintor o arranca finalmente e o morde aqui e ali, lançando pedaços para os lados. Claudia estava morta e pelas mãos de Vincent.

Mesmo morta, a diablerie poderia ser cometida pelas presas do pintor e sua boca se aproxima da parte em que ele não arrancara nada em seus ataques. As presas se aproximam cada vez mais e quando elas apenas tocam a pele fria da cainita morta, a razão retorna ao corpo do Toreador.

Seus olhos parecem perdidos. Sua face mostrava confusão. Seu rosto estava pintado de um vermelho jamais conseguido em qualquer tela. Vincent se afasta um pouco do corpo de Claudia como se tivesse se assustado com aquilo. Olha ao redor e depois de algum tempo entende perfeitamente o que tinha acontecido.

-Não......não.....não......

E ele olha suas mãos ensanguentadas, vê Natanael ferido, vê os pedaços de carne aqui e ali e o coração destroçado de Claudia aos seus pés. Ele a tinha matado. Estava dominado pela besta e a havia matado.

Lágrimas de sangue se misturam aos sangue de Claudia que manchava o rosto do Toreador e ele se aproxima do corpinho de Claudia, em pedaços. Ele a pega no colo e se levanta, chorava copiosamente e grita:

-Alguém me ajude......ela ainda pode viver......alguém...alguém....

Pássaros estranhos voavam no céu. Eram os arautos da morte de Claudia. Eram pássaros estranhos e Vincent não entende direito o que são. Olha para Natanael e suplicando profere:

-Natan.....me ajuda.....ela pode viver.....me ajuda......me ajuda.....eu te imploro.....Natan...

E cai de joelhos com Claudia no colo. Chorava como uma criança que perdera seus pais. Odiava Claudia, mas não ao ponto de querer realmente matá-la. Será? Mas matara-a mesmo assim. Talvez o descontrole trazido pela Besta trouxesse os seus mais obscuros desejos ou não.
_______________________________________
Claudia não conseguiu causar dano no Vincent.
Teste de frenesi teve sucesso, portanto Vincent saiu do estado frenético.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty François | American Horror Story

Mensagem  Ragnar Qua Mar 26, 2014 9:42 am

O toreador vê os Tremere assistindo de camarote e um nosferatu cuja presença estava lhe fazendo enjoar, um mal estar estava tomando conta do toreador, já não sabia mais o que era pior, estar na vendo o Nosferatu sem ofuscação ou enfrentar uma das bestas do lado de fora da capela, porém pensava... "Calma François... Calma... Ele será o novo príncipe do jeito que estão as coisas, ou os tremere, mas na dúvida... Se acostume... Você tem que se acostumar a esta.... Face... ou seja lá o que for isso...".
François levanta-se e se ajeita, como se apenas houvesse agachado para limpar seus sapatos, como se ninguém tivesse visto que haviam lhe empurrado para dentro da Capela e ele havia se estrupidado no chão...
Assim que se recompõe o toreador olha para os lados para ver se ali estava tudo bem ou se havia algum perigo iminente, observa a sua esquerda, depois a sua direita e percebe que não havia sinal de perigo, fica mais aliviado, e se afasta um pouco mais da porta, quase a ponto de se esconder atrás de um objeto que tinha quase a sua altura... O teador não havia se cagado inteiro depois do ataque por que seu corpo não tinha nada para expelir, caso contrário, o cheiro da capela agora não estaria muito agradável...
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Guille

Mensagem  Guille França Qua Mar 26, 2014 11:02 am

Guille foi chutado para trás e olha para a Gárgula dando um rosnado para ela, então a Besta expondo os dentes e novamente com os braços abertos, querendo parecer maior, como qualquer animal na hora do ataque parte para cima da criatura novamente. Porém dessa vez o Escravo foi bem sucedido e o agarrou pelo pescoço, levantando o Toreador do chão, a Besta fazia ele se debater e lutar completamente contra aquele controle, contra estar restrito, ele silvava e rosnava e cuspia sangue, babando levemente vermelho.

Então o momento de aprisionamento e impotência que ele sente lhe dá um novo momento de lucidez, ele vê a cena que acontecia, de relance Vincent mordendo e mordendo, um grupo de pessoas se abraçando num abraço coletivo e então, o Toreador finalmente consegue se controlar, o ser que o segurava via em seus olhos a lucidez retornando, suas presas se retraindo, ele parava de se debater, e aceitando a derrota, o Toreador, olhando nos olhos da Gargula, bate três vezes com a palma da mão no braço que o segurava, esperando que a criatura o entendesse e o libertasse. Mas pronto para se defender caso a propria criatura resolvesse se vingar.

Guille nao sabia o que tinha acontecido e o que tinha feito, ele sentia um peso muito forte por ter perdido o controle, não era o que Mestre Maeda lhe havia ensinado, mas ele sabia que a Besta era forte, mesmo assim estava chateado e decepcionado com sigo mesmo pelo que ocorrera.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Paolo Auristos - Lampião, Eva, Joanna, Stevie e Vincent com Cláudia no colo

Mensagem  Convidado Qua Mar 26, 2014 11:10 am

As mãos de Paolo vacilavam vez ou outra e, não podendo mais se atentar para a retaguarda para evitar ser atacado pelas costas, o Brujah abandona sua própria defesa, para tentar garantir melhor o segurar da cabeça de Lampião. A desconhecida para ele, Eva Kramer, fazia algo como um encanto e ele percebe que se torna gradativamente mais fácil segurar a cabeça do potente cangaceiro.

Algo chama a atenção de Paolo. O choro e o desespero angustiante originados de Vincent. Quando os olhos do Brujah se voltam para a direção de onde vem o sofrimento, ele vislumbra uma cena que o arremete a mais ou menos 50 anos atrás. Quando perdeu seus dois filhos e ainda teve parte do corpo queimado no incêndio criminoso do Gran Circus em Niterói (1961).

A criança ensanguentada e revelando as lacerações brutais causadas pela besta que agora a segura no colo, trazem em Paolo uma angustia tão grande, que sua fisionomia muda de um cenho tenso e centrado para um semblante de olhar impressionado e traumatizado. Ele não era tão velho quanto muitos ali, e presenciou no dia de hoje mais carnificina do que já havia tido acesso em todos os poucos anos de vida vampírica que detém.

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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Natanael - Vincent/ Claudia

Mensagem  Natanael Lacerda Qua Mar 26, 2014 12:01 pm

Era assustador. Era revoltante. Era a Morte.

Natanael havia tentado tirar Vincent de Claudia, mas mesmo sua força sobrenatural proporcionada pela vitae não fora suficiente para parar a Besta que tomava conta de seu irmão de Clã. Ele olhava para os lados suplicando por ajuda e pensando em como poderia resolver a situação e, quando se deu conta, o pintor já havia jogado a menina vampiro no chão. Ela estava morta novamente, mas, dessa vez, para sempre. Seu rosto de porcelana estava plácido, parecia ter terminado um sofrimento eterno. Ela estaria livre para partir, quem sabe, se Deus permitisse, para o Paraíso. A garotinha era novamente inocente, a pesada maldição de Caim havia terminado para ela.

Tudo se passou em câmera lenta. Os gritos estavam distantes, os urros e sons de batalha pareciam como que passados por uma parede e não mais chegavam completamente aos ouvidos de Natanael.

Quando viu que Vincent se jogou sobre o corpo da pequena e começou a rasgá-lo cada vez mais, procurando cometer o Amaranto, Natanael o agarrou pelos ombros e gritava:

_Não, Vincent! Pare! Esse não é você!


Seu desespero parecia ser em vão, bem como suas ações, mas subitamente, Vincent parecia voltar a si. Ele chorava, clamava por ajuda com Claudia em seus braços e Natanael não conteve a emoção. Abraçou o pintor e a boneca ao mesmo tempo. Estavam os três, jogados ao chão encharcado pelo sangue dos dois cainitas:

_Não mon cher. Ela não pode viver, ela não pode mais...

Foi tudo o que conseguiu proferir. Estava em prantos, emocionado pela morte de uma amiga de longa data e pelo fato de sua morte ter sido causada pelas presas de seu amante.

Era trágico. Era triste.

Natanael passando a mão pela grama ensaguentada se depara com a pequena gargantilha da Malkaviana. O poeta a pegou e o levou ao peito enquanto declamava insanamente alguns versos que vinham à sua mente:

"Não chorem! que não morreu!
Era um anjinho do céu
Que um outro anjinho chamou!
Era uma luz peregrina,
Era uma estrela divina
Que ao firmamento voou!

Não chorem! lembro-me ainda
Como a criança era linda
No frio da facezinha!
Com seus lábios azulados,
Com os seus olhos vidrados
Como de morta andorinha!

Não chores! chora o jardim
Quando murchado o jasmim
Sobre o seio lhe pendeu?
E pranteia a noite bela
Pelo astro, pela donzela
Morta na terra ou no céu?"
*

Não continuou. Os versos se retiveram em sua garganta morta ao ver novamente o corpinho da menina que começava seu avançado processo de putrefação.

Off: Estrofes do poema "Anjinho" de Álvares de Azevedo, amigo intimo de Natanael de acordo com o histórico do personagem. Homenagem para a Claudia  Razz 
Natanael Lacerda
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Emilie Blanc - Irmãs

Mensagem  Emilie Blanc Qua Mar 26, 2014 1:41 pm

Haveria diferença entre a Nuvem e a realidade? Naquele momento, talvez nenhuma. O caos se apoderara de ambas, crianças haviam sido sacrificadas nas duas.

Voltar para o plano físico havia dado a ela, por um mínimo instante, a ilusão de que sua missão, outrora na Nuvem, se voltaria agora para a realidade, que apesar de ter falhado antes, continuaria a proteger as crianças onde quer que elas estivessem. Estúpida! Não havia esperança nenhuma! As meninas que tinham a desgraça de serem sua irmã estavam condenadas, era o destino. Elas sempre morriam, das formas mais terríveis possíveis, e Emilie nunca era capaz de impedir. Nunca era capaz de fazer nada para defendê-las, pelo contrário. Acabava sempre tendo sua parcela de culpa naquilo.

Se tivesse segurado Cláudia em seus braços, a levado para longe dos braços de seu padrasto, conseguiria ter tido forças para conter a pequena menina em frenesi. Não precisava ter pegado aquele revólver da gaveta, um corte de uma faca teria sido suficiente para tirar de perto dela as presas que estavam a dilacerando. Marie poderia ter sobrevivido, e quem seria preso pela polícia era o vampiro assassino.

"Não fui a primeira, nem serei a última. Mas deixo essa existência como um dos sinais! Quem tem olhos que veja. Quem tem ouvidos, ouça!" Haviam sido as últimas palavras de Cláudia. Haviam sido um alerta para ela. Suas irmãs nunca iriam sobreviver, suas crianças sempre iriam padecer. Jamais havia sido uma defensora, e sim, a portadora de um mau agouro que traria destruição por onde passasse.

Os dedos de Emilie se entrecruzaram e a malkaviana começou a estalá-los, com toda sua força. Repuxando os ossos, os tendões, os músculos com tanta violência, que estava a ponto de arrancá-los para fora. Falhara! Era uma falha ambulante, não importava quantas vezes tentasse ajeitar seus dedos, eles nunca acertariam o tiro.

A agonia dentro dela era insuportável. Emilie girou o pescoço para o céu e gritou deixando expostas todas as suas presas. Berrou tão alto, por tanto tempo, até toda a capacidade de sua garganta se esgotar, deixando apenas um ruído rouco. Os olhos injetados de sentimentos conflitantes; raiva, ódio, terror, sofrimento; encaravam a terra onde começou a arremeter seus punhos. Socando, batendo com as mãos já machucadas num completo descontrole unido à uma angustiada auto-mutilação.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Re: Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande

Mensagem  Convidado Qua Mar 26, 2014 3:27 pm

Joanna não podia acreditar, ela julgava que sozinha poderia segurar lampião sem Problemas, mas a situação era assustadora, o Brujah não só era mais forte do que a guerreira delirante, mas como a ajuda de mais dois de seus irmãos de clã estava quase não sendo suficiente, ela sentia seus braços fracos, trêmulos, como se não estivessem em seu estado natural

*Eu sou muito mais antiga que Lampião, a história diz isto!*

Finalmente ela ouve a voz de Miguel novamente, por alguns instantes estava conseguindo ignora-lo pela situação difícil, mas isto estava cada vez mais complicado, ela sente algo escorrendo de seus ouvidos, como se seus tímpanos tivessem furado e estivessem sangrando, mas o fato é que nada disso havia acontecido, quem observasse iria ver Joanna mais saudável do que o de costume, mas ela se sentia fraca, doente, como se os cantigos de Miguel estivessem enfraquecendo ela, e por isso ela não estava conseguindo imobilizar Lampião sozinha...
Seus olhos focaram de relance a visão de uma Criança sendo dilacerada por Vicent, arrancando-lhe o coração e devorando-o, ela pensa consigo mesma, observando a cena:

*Isso por que não são Brujahs, principalmente eu, acho que se a besta tivesse tomado o controle do meu corpo, todos aqui estariam mortos*

Então abraçando Lampião com todas as forças, a ponto de talvez quebrar-lhe alguns ossos ela pensa determinada:

*Tenho que tratar de tornar a minha mente tão forte como o meu corpo, ou vou acabar destruindo essa cidade graças a esse Arcanjo Filho da Puta...*

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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Petrus - todos

Mensagem  Petrus Müller Qua Mar 26, 2014 7:04 pm

A visão já era esperada. Havia vários tipos de espíritos que se alimentam de fortes sentimentos ruins. Eles poderiam estar chegando agora devido ao incidente no jardim, mas eram em um bom número, o que sugere que a Capela Tremere já era circundada por alguns espíritos do medo, da dor, da agonia, da noite... isso também era esperado, dada a natureza dos vampiros e, principalmente, dos Tremere. No entanto, havia um grande número de espíritos da Loucura, muito raros, e dentro da Capela não havia nenhum. Talvez ficassem amedrontados pela natureza do lugar.

O que mais chamava a atenção do Feiticeiro, na verdade, é que não haviam Espíritos Desencarnados, e esses eram os melhores servos. Certamente fugiram do lugar ao sentirem o perigo da Besta, porque certamente havia Desencarnados assombrando a Capela. Isso era normal.

Tolos. Mas ao menos havia o suficiente para caso seja necessária uma intervenção. No entanto, as coisas lá fora pareciam ficar mais calmas.

Petrus, ainda em silêncio, continua a observar da janela.
Petrus Müller
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Stevie - Fire in the sky

Mensagem  Stevie Armstrong Qua Mar 26, 2014 10:55 pm

O Brujah percebe que Lampião estava cedendo, mesmo sendo muito forte, ele se lembra de quando Wilhelm entrou em frenesi, e Christof quase foi levado ao Torpor, pois seu Senhor era muito forte e violento, Stevie não queria ver o Ancião tomado pela Besta, definitivamente não.

Porém, com a diminuição da fúria de Lampião o Brujah consegue ter um tempo para observar o que acontecia ao seu redor, e principalmente via o que acontecia no trio que mais tinha Vampiros furiosos. Um homem segurava aquela criança que gritava nos braços, e arrancava pedaços de carne, jogara ela no chão e continuava mordendo e mordendo, até que ele parou quando parecia que ia tomar sangue da criatura que provavelmente estava morta.

Então uma cena mais piedosa toma lugar, haviam dois Cainitas abraçados com o cadáver insepulto da criança, e ambos choravam, e choravam e choravam copiosamente, algumas palavras do Poeta que declamava chegavam aos ouvidos de Stevie. Ele tinha ouvido pouca poesia em português, mas notava que a língua rimava muito bem, e ele queria muito escutar aqueles versos direito e musicados.

Porém aquela cena, de dois adultos abraçados ao cadáver de uma criança lhe lembram algo que acontecera a algum tempo atrás, em suas andanças, com um amigo seu, o nome era Clapton, ele vê Vincent e enxerga seu amigo Eric agarrado ao corpo do filho, e simpatiza com o Cainita, e imediatamente vem a sua mente:

"Would you hold my hand
if I saw you in Heaven?
Would you help me stand
if I saw you in Heaven?
I'll find my way
through night and day,
'Cause I know
I just can't stay
here in Heaven."
Stevie Armstrong
Stevie Armstrong

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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Narração - Todos na Capela e nos Jardins da Capela Tremere

Mensagem  Narrador Qua Mar 26, 2014 11:39 pm

Finalmente Lampião se controla. O Brujah para de se debater e assim que é solto olha pros outros e pergunta:

'- O qui é qui aconteceu?'

Parecia não lembrar de todos os fatos e um pouco confuso. Eva Kramer olha para ele e diz:

'- Isso eu tenho certeza de que todos nós queremos saber, agora que tudo se acalmou, por favor, sigam para o interior da Capela.'

Diz Eva que segue andando na direção de Vincent e Natanael e fala com os dois:

'- Senhores, por favor, podem se dirigir para o interior da Capela?'

O homem à porta, por sua vez, apenas larga Guille assim que ele recupera o controle sobre si e toma seu lugar à frente da porta, mas deixando caminho aberto para que todos pudessem entrar. Com todos controlados, finalmente as coisas podiam seguir adiante, mesmo que os traumas recentes ainda não tivessem sido superados.


OFF GAME: Todos os personagens - dentro ou fora da capela - que possuem humanidade igual ou superior a 5 devem fazer um teste de Consciência com dificuldade 7. Uma falha implicará em perda de um ponto de humanidade. Uma falha crítica implica em perda de um ponto de humanidade e um ponto de consciência.
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Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande - Página 8 Empty Re: Capela Tremere - Chácara em Vargem Grande

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