Ruas - Centro da Cidade

- Ei! Calma, calma cara. Estamos todos muito tensos aqui. É difícil não estar com tantas ameaças. Já conversamos com a minha companheira e ela já se acalmou.

Seu tom é mais desesperado do que ela realmente estava. Precisava ganhar tempo para Selene fazer o que ela precisasse, e ir cedendo e negociando lhe parecia a melhor forma de fazer isso.

- Estamos com um companheiro ferido aqui, ele ainda está se recuperando. - lance um breve olhar a Ricky, para checar de fato o estado dele. - também acabamos de receber mais uma mensagem preocupante aqui. - achou por bem inventar uma boa desculpa para o SMS de Selene que tentava esconder. - acredite, não temos a menor intenção de ficar, e você não é o único de nossos problemas. Só queremos nosso companheiros de volta.

Olhando para os animais ao seu redor, ela ainda questiona.
- Outra coisa, como você espera que a gente vá embora com esse monte de cachorros nos cercando e latindo pra gente? Poderiamos até abrir caminho à força, mas não acho que é isso que você quer, certo... É sua vez de acalmar seu pessoal agora.

- Trugarez vras! *agradece Marie-Amélie, sem fingir modéstia* De fato, já era de esperar, o clã sabe aproveitar a experiência de seus membros. Nosso primógeno é Lucas Boaventura, Rurik aban...

*escuta o resto da frase de Emilie e solta uma exclamação alta, cujo espanto indignado é perfeitamente compreensível para todos, até a palavra em bretão*

- Rurik! Treitour!

*Leva alguns segundos para conter a ira e a indignação antes de prosseguir, sempre na mesma língua difícil*

- Foi por isso então que ele nos deixou no meio de uma reunião, no início desta noite, e por isso parecia tão pouco interessado nos assuntos do clã... Por sorte deixamos as discussões relevantes para outro momento... *reflete um pouco, pensando em tudo que falou na reunião, e conclui com alívio* Por sorte ele não foi informado de detalhes que poderiam nos colocar em perigo... Fomos completamente enganados, Emilie!

*Faz mais um instante de silêncio depois que a malkaviana menciona os candidatos mortos*

- Então o toreador também! Jorge Silva eu não cheguei a conhecer, nem me foi mencionado. São muitas baixas para uma só noite.

*Por fim, reflete rapidamente quando Emilie pergunta para onde estão indo*

- Onde é esse, err... dojô? Estamos em trânsito à procura de um lugar seguro, eu desejaria ir para o meu hotel, mas estou pensando que talvez seja próximo demais da Marina e do lugar dos ataques... talvez nos encontrarmos em um lugar mais distante seja mais seguro... Se for o caso, acredito que Léa possa conseguir um ponto de encontro até mesmo numa comunidade, como dizem em português? Favela?

Emilie ouve pacientemente a indignação da Marie-Amélie, e então, complementa com suas informações.
- Ele entrou em contato com um membro do clã Brujah, alegando que deveriam ir investigar o Sabá. - dá um riso sardônico - provavelmente iria atraí-los para uma armadilha. Por sorte ninguém foi ao encontro dele, assim como vocês puderem evitar que ele comprometesse seu clã. Entretanto - prolonga a palavra - ele foi diretamente responsável pelo ataque ao Elísio. Pessoalmente posso mostrar como.

Os ventrue que se preparassem caso pretendessem vir cheios de acusações para os toreador. Eles também tinham sua laranja podre no cesto.

Logo após o silêncio de ambas, Emilie concorda com Marie-Amélie.
- São. Não podemos mais ignorar a influência do Sabá nessa cidade, que pode ser - prossegue com um susurro temeroso - maior do que a nossa. - Por isso se faz necessário fortalecer e expandir nossos domínios.

Ao ser perguntada sobre o dojô, Emilie se dá conta de que não havia perguntado a Guille a localização dele, mas assim que Marie-Amélie sugere fazer o encontro numa favela, a malkaviana rapidamente tenta dissuadí-la, com um ar alarmado.
- Não! A favela não! Tenho motivos para acreditar que o Sabá tem influência nos morros, talvez  até mesmo sua base esteja por lá! Precisamos de um local distante dos ataques, mas não tão distante... Um minuto.

Emilie para de falar, tapando o vocal do telefone.

- Inadmissível. Inadmissível. Como fomos inocentes! *exclama a ventrue indignada ouvindo o relato de Emilie sobre como Rurik* Evidentemente, vou querer saber depois como isso aconteceu.

- Está bem... não a favela. Eu espero.

*Enquanto espera, coloca o telefone contra a mão e diz, baixo, para Lucas e Eugênio em português*

- Rurik Price foi responsável direto pelo ataque no Elísio. Estou em contato com a primógena malkaviana, que sobreviveu.

Poucos segundos depois, a voz de Emilie surge de volta ao telefone.

- O dojo fica no Jacarepaguá, próximo à Cidade de Deus. Mais próximo da comunidade do que eu gostaria, mas acredito que suficientemente distante dos últimos ataques e discreto o bastante para não ser o primeiro lugar onde o Sabá nos procuraria. Dizem que ás vezes o lugar mais seguro para se esconder dos inimigos é debaixo de seus narizes. - dá um riso meio insano - mas acho que não é o caso. Aceita fazer a reunião lá?

O Ventrue rebate ao ancião tremer no mesmo tom de voz calmo, embora a tagarelice do ancião era deveras irritante, como normalmente eram os Tremere.

"- Oh, não me entenda mal Sr.Vladmirovich. Talvez a gravidade da situação tenha anuviado algumas coisas que são costumeiramente claras em nossa relação enquanto Camarilla. Como eu poderia dizer?.. O clã Ventrue só espera que o clã Tremere se posicione para esclarecer questões referentes àquilo que lhe foi designado. Como todos os demais clãs o devem fazer."

Queria dizer palavras mais ríspidas ao Tremere, mas se conteve, já que pelo visto ainda deveria lidar com outro feiticeiro. Que outrora, já lhe havia sido desagradável.

"- Mas se é Beatrice quem vai responder pelos feiticeiros, só me resta desejar-lhe um bom resto de noite. Passar bem, Sr. Vladmirovich."

E desliga o telefone a tempo de receber a informação de que Rurik estaria ligado ao ocorrido."

"-Rurik?...por Cain... Agora tudo faz um pouco mais de sentido....Eu preciso fazer outra ligação."

O Ventrue pega o contato de Beatrice no Tablet, e inicia a discagem. Não sem antes olhar para Eugênio, tentando compreender a inanição do Ventrue.

A Fúria Negra sabia que o local não era adequado, mas quem se importava com isso na situação em que estava? Não tinha opções e olhava para o espírito com respeito e sem medo, dizendo para ele:

- Eu lhe chamei aqui porque apesar de ter água, toda essa estrutura pode lhe tornar mais forte que qualquer água encanada, nobre espírito. Eu venho lhe oferecer não apenas essa estrutura, mas também tudo que está lá fora e não é Garou ou Humano como oferenda. Lhe trouxe para que se alimente e para honrá-lo com esta oferenda. E espero que aceite essa humilde oferenda que lhe faço.

Após falar com o espírito, Selene espera a reação dele. Já tinha um plano em mente e tudo começaria com um belíssimo incêndio.

"Talvez não seja você..." pensa Nymmeira, mas apenas grunhe em resposta, tentando formular algo para dizer.
- Isso que já entendi. Agora me explica como eu faço pra sair daqui de forma pacífica com os seus cães nos cercando, porque nenhum de nós sabe voar.

Tenta olhar para a direção onde estava o terreiro, se perguntando.
"Cadê o fogo...?"
Seria a mensagem de Selene mais um ardil do vampiro? Para atraí-los até lá? Não, não podia ser, um vampiro não colocaria fogo em seu próprio território, ainda mais se Joshua estivesse certo em dizer que os morto-vivos temiam as chamas. Tentou encontrar pelo menos uma fumaça se levantando nos arredores do terreiro. O fogo seria a prova de que era Selene naquela mensagem e que, pelo menos ela, tinha controle da situação.

Mas e Essência-de-Balder? E Joshua? Nymmeria achava provável que Asa-da-Morte estivesse morto ou no mínimo em perigo. Era o Garou que mais sabia sobre vampiros e Charlie com certeza iria querer eliminá-lo por isso. O fato dele ter perdido seu comunicador era outra evidência disso. Salvar um Fenris dificilmente estaria entre as prioridades da Fúria Negra, mas salvar um irmão de Matilha, era outra história...

Ah! Esses idiotas do patriarcado. Achando que aquela ofensinha moralista, julgando a liberdade sexual de uma mulher, era escandalosa para uma Fúria Negra. A Marcha das Vadias não existia à toa e Nym seria uma delas com orgulho, ainda mais se isso significasse ferrar um vampiro.

Tira o ponto desligado do ouvido, acariciando-o de leve antes de colocá-lo no outro. Talvez ainda fossem úteis.
Procura fazer um rápido discurso de motivação, mas talvez ele nem fosse necessário, não tinha dúvidas de que todos estavam ávidos por invadir o lugar. Na língua ancestral, ela fala.
- A hora é agora pessoal! O vampiro parou de falar comigo. Ele é vulnerável ao fogo, e o fogo já esta aí. Agora só faltam nossas garras!

Entretanto, reitera.
- Em formação, e todos em Glabro. Não vamos nos separar, repito, NÃO VAMOS NOS SEPARAR. Nossa prioridade é encontrar Selene, Damian ou Joshua, mas tenham cuidado! Pode ser nosso inimigo disfaçardo. Vamos falar com eles apenas na língua ancestal, exigindo informações que só nós podemos conhecer. Passaremos para Crinos apenas se tivermos certeza que encontramos o vampiro.

Olha então para Ricky, ele poderia ser o único buraco em seu plano. Apreensiva, ela pergunta.
- Você tem condições de nos acompanhar?

Hal - Nymmeria, Catherine, Ricky, Kevin

Heitor abre um sorriso e dá um tapinha amistoso no ombro de Catherine:

"- Parece que alguém vai ter ação esta noite..."

E voltando para os demais diz em dialeto garou:

"- Ok, vocês ouviram a moça. Ricky, se eu me lembro bem, você pode fazer umas coisas aí igual o Kevin... Acho que é uma boa hora para isso. Nós precisamos de uma senha. Eu sugiro usarmos as Leis, começando pela primeira e, a cada uso da senha, passamos para a lei seguinte. Temos também nossos meios de comunicação ancestrais..."

Hal se refere ao poder que Kevin teria usado algum tempo atrás, antes do grupo se reunir, quando Ricky mencionou que também podia fazê-lo. O ahroun sugere a Litania e os Uivos para eventuais emergências, esperando que o vampiro não saiba disso também. Aliás, como diabos aquele sujeito podia compreender a língua ancestral de seu povo? Enfim...O que importava agora era resgatar os três membros sumidos da matilha.

O Portador estende uma mão para Ricky e olhando para Nymmeria, com um riso, pergunta:

"- E aí, o que ele falou depois que viu a surpresinha?"

O ahroun se lembrava de uma música engraçada que falva de "pegar fogo" e "cabaré"... Mais tarde ele cantaria, se tudo continuasse bem.

A Fúria Negra sabia que não tinha muito tempo e também sabia que ali era o último lugar do mundo que um Vampiro iria entrar para procura-la. Compenetrada, Selene inicia a segunda parte de seu plano. Aproveita o pulso ainda aberto e volta a desenhar símbolos conjurativos para invocar a si agora os representantes de sua rede.


*O fogo traz o medo e o medo traz a vitória.*


Selene tinha uma relação profunda com aqueles espíritos, sabia que com eles podia contar assim como eles sabiam que ela era uma aliada fiel. Desde o começo esse era o plano, chamaria a serpente de fogo para atrapalhar os vampiros e instaurar o medo e com os espíritos do medo ali aumentaria consideravelmente sua capacidade de intervenção no lugar. Tinha muitas ideias em mente e sabia que seu plano poderia dar certo. Confiava me si mesma, esse era um de seus maiores defeitos, mas naquele momento era o combustível que a mantinha com a certeza de sair viva dali. Ainda usando o tom de voz baixo, Selene começa a proferir algumas palavras:


- Espíritos do Medo, aliados fiéis, senhores da escuridão e das profundezas da alma, vide a mim!

2014-02-26 12:09:04

Selene rolls 7 dice to Ritual de Conjuração

3,3,7,5,9, 10,9,2 [4 successes]

2014-02-26 12:10:45

Selene rolls 5 dice to Gnose (amistosidade) (Diff 4)

5,1,8,8,7 [3 successes]

Finalmente.

A Presas de prata abre um sorriso, já estava cansando e ficando impaciente com tanta conversa, sem pestanejar, a forma glabro vai assumindo e mudando sua forma para alguém mais forte e mais robusto, Catherine já tinha um belo físico, mas em glabro era algo surpreendente.,

Cumprimentando Hal, Cath sorri.

-Acho que é o único que me entende.

A presas de prata olha aos poucos e pensa, agora era hora da batalha então deveria estar preparada.

-Então, façamos assim, eu assumirei a dianteira, Nymmeria, você virá atrás de mim e assim protegeremos Ricky e na retaguarda Hal protege, se acontecer algo os ahrouns trocam de posição, é a mais segura, os combatentes protegendo.

Catherine olha para um momento e pensa de forma intuitiva.

-Não temos armas de fogo, portanto não poderemos fazer um assalto de forma mais eficaz, portanto sempre nos concentraremos em matar inimigos de forma ordenada, se aparecem mais de um, vamos nos dividir e os ahrouns atacam inimigos distintos sempre.

Seu tom era firme e agora ela se ajeitara e começara a caminhar.

OFF:

Teste para mudar de forma - 2 sussas.

Nymmeria concorda com veemência, tanto com a sugestão de senha de Vento-Escarlate, quanto com a formação proposta por Tempestade-da-Neve-da-Morte. Espera apenas Ricky estar em condições para seguirem adiante.

Quando Hal pergunta qual foi a reação do vampiro a Fúria Negra dá um risinho, antes de responder.
- Me chamou de vadia. Típico.  

A chamada de Lucas não se completa. O telefone de Beatrice estava ocupado.

- Merda!

Ele então redige uma mensagem para a Tremere. Feito isso o Ventrue tenta se lembrar das pessoas importantes com quem havia conversado na noite anterior. O Duque de caxias havia se ausentado, Jessica Montecchio estava ocupada, assim como a Tremere. Lembrou-se do medonho Nosferatu, mas sua tentativa de contato retornou o mesmo resultado que a tentativa de contato com beatrice.

- Inferno! - Praguejou o Ventrue.

Ele aguardou que sua Praetor terminasse de falar ao telefone para chegarem à uma diretriz.

- Jacarê... Perdão, como é? *Marie-Amélie faz Emilie repetir o nome até que consiga pronunciá-lo, acertando no R e errando ligeiramente os acentos* Jacarêpaguá. Cheguei apenas ontem ao Rio de Janeiro, não tenho nenhuma ideia de onde fica... não é perigoso? Bom, vou consultar os outros membros, mas parece uma alternativa melhor que voltar ao hotel, de qualquer maneira. Por favor, me mande o endereço por mensagem. Obrigada, Emilie. Continuaremos nos falando.

*Desliga o telefone, mas fica com ele junto aos lábios por alguns instantes. Depois comunica*

- Estive falando com a primógena malkaviana, Emilie Blanc... Aparentemente o grupo que escapou do Elísio está quase todo a caminho de um lugar em *pronuncia cuidadosamente* Jacarepaguá, perto da Cidade de Deus, e querem que nos encontrem lá. Não só Kennedy, mas os outros dois candidatos a príncipe também foram mortos. Irmãos, a Camarilla está se esfacelando no Rio de Janeior. É nosso dever tomar a frente, nos firmar e tomar uma decisão...

*Faz uma pausa, simulando um suspiro e gesticulando um pouco com o celular na mão, olhando nos olhos Eugênio e Lucas prolongadamente*

- Vim para esta cidade indicada pelo Diretório, simultaneamente ao Círculo Interno. Vim como observadora e sustentadora - é isso, sustentadora, existe em português? -, mas também para tomar uma posição de liderança, caso fosse necessário. Parece que nenhum outro momento seria mais necessário do que este. Por isso, gostaria de ter o apoio dos senhores para me candidatar a príncipe do Rio de Janeiro neste momento.

Emilie repete pacientemente o nome do bairro e tenta dar algumas indicações para Marie-Amélie se situar.
- Fica na Zona Oeste, entre o Maciço da Tijuca e a Parque Estadual da Pedra Branca. Talvez seu primógeno possa ajudá-la a chegar lá. Pelo nome dele, acredito que seja um brasileiro. Converse com o seu pessoal, então. Mando a mensagem e daqui a pouco eu te ligo novamente. Espero encontrá-la em breve.

Com um súbito lambejo bem humorado, ela conclui a conversa.
Ah! Como os brasileiros dizem isso...? Tchau!

O Ventrue retoma a calma e ouve as palavras de Marie-Amélie. Ele pondera brevemente antes de responder.

- Bem, eu esperava por isso Sra. Bourdon. Na verdade, acho até natural que o Praetor possa tomar a iniciativa de liderança em casos de crise. Contudo, ainda temos a Srta. Montecchio como anciã na cidade, e pode ser que, em se tratando desta cidade, ela possa estar mais preparada para o principado. A não ser que ela não o queira, ou que se qualifique melhor para outra posição, como eu imagino que seja. Bom, eu não gosto de rodeios: Não farei objeção à sua candidatura nessas condições. Se vamos reunir a Camarilla, temos que estar preparados.

Lucas faz uma pequena pausa.

- Outros tentarão se aproveitar dessa situação. O Sr.Kennedy era sem dúvidas o favorito na ocasião, e sem ele, imagino que o favoritismo da realeza caia por terra. A menos que estejamos preparados.

Lucas agia naturalmente na tomada de decisões e falava com firmeza. Estava pensando rápido. Ele olha para Eugênio e então retorna o olhar para Marie-Amélie.

- Eis o que eu tenho em mente. Sabem que não sou dessa cidade, mas vivo desde sempre nesse país. O suficiente para saber que as proximidades de uma comunidade do Rio de Janeiro não são lugares adequados para uma reunião dessa importância. Imagino que a capela Tremere será cogitada como local seguro para a reunião, e talvez seja. Mas nós vivemos a tempo demais na corte para saber o poder que um anfitrião tem. Devemos trazer essa reunião para território Ventrue, ou, na pior das hipóteses, território neutro. Meu refúgio no Joá possui bastante espaço e segurança, além de ser afastado das zonas de risco. Eu o coloco à disposição. A menos que a Sra e o Sr Eugênio tenham uma ideia diferente ou uma localização mais adequada. Talvez Jéssica tenha alguma.

Hal - Ricky, Cath, Nymmeria, Kevin


Heitor ajuda Ricky a se levantar, ouve suas palavras e percebe quando ele começa a  embaçar sua forma. O garou arfava e sua fala era abafada, estava realmente ferido. Dane-se, ele ainda era um companheiro e Heitor não gosta da ideia de deixá-lo para trás.

Enquanto o ragabash ativa a gnose e torna-se um borrão, Hal decide que é chegada a hora de chamar por seus ancestrais. Ele fecha os olhos por um segundo, sóbrio, e profere um mantra antigo, ensinado por seu mestre, rogando para que seus antepassados o atendam.

"- NAUMAK-SANMADAH-ABILA-UNKEN-SOWAKA! Ohm-Shura-Sowaka!"

Em sua mente, alguém responde. A voz ressoa com um misto de irreverência e animação na cabeça do Portador.

"** Eu ouço suas palavras, meu descendente... Já conversamos algumas vezes, em sonhos, sou Gai, Seta-de-Arjuna. Aceito guiar suas garras e, juntos, salvaremos seus amigos e massacraremos a Wyrm esta noite! Uma vez mais, em defesa de Gaia!**"

Ao abrir os olhos (passara-se apenas um segundo), Hal estava um pouco diferente. Sua aura de serenidade agora emanava a energia de alguém que esperava por uma batalha, alguém mais disposto do que o Hal humilde "maratonista".
Ele cede o ombro para ajudar Ricky a andar.

"- Meus ancestrais me atenderam. Estou preparado para o combate, eu e Nymmeria ficamos ao centro da formação e nos revezamos cuidando de Peregrino-do-Luar enquanto avançamos, como Catherine disse. E não Ricky, NINGUÉM fica pra trás nessa matilha!"

E continua com um riso, dessa vez, respondendo a Nymmeria:

"- Esse cara só está compensando por alguma coisa que tá mais do que morta há muito tempo..."

OFF GAME:

Vidas passadas 4, 1 ponto de Will gasto, resultando em 4 sucessos:

1 ponto em briga (Resultando em briga 5)
2 pontos em esquiva (esquiva 4)
1 ponto em prontidão

A forma como Ricky arfava respondia as dúvidas de Nymmeria antes mesmo dele erguer dolorosamente a sua voz. Sabia que o Fianna poderia vir a ser um "peso morto" na Matilha, e esperava que sua forma embaçada pudesse ajudar. Deixá-lo sozinho estava fora de cogitação.

Olha com estranheza para Vento-Escarlate, tentando entender em vão as palavras que ele entoava. Se ele fosse um theurge viria aquilo com mais naturalidade, mas o que um ahroun pretendia com aquilo?

Só então, ao ver seu aspecto mudar, ela entender que ele usou algum poder, e a explicação que segue elucida melhor isso.
- Espero que esteja mesmo, não vai ser uma batalha fácil. - e imediatamente se prontifica - eu carrego Peregrino-do-Luar. Não sou uma guerreira, e se alguém nos atacar é melhor que você e Catherine estejam de mãos vazias. Hal tem razão, Ricky, ninguém fica pra trás! Principalmente, nessa missão onde temos um inimigo capaz de se passar por um de nós. Portanto, vamos ficar todos juntos, de olho um no outro, para nos proteger e nos vigiar.

Coloca o outro braço de Ricky por cima dos ombros dela, o que não ajuda muito, já que ela é menor do que ele, e envolve a cintura do Garou com seus próprio braços, fortificados pela forma Glabro, graças à ela poderia erguê-lo do chão se fosse necessário. Faz um sinal para Hal soltá-lo e assim que ele faz tenta dar alguns passos com ele apoiado nela. Quem visse os dois poderia pensar que eram um grotesco casal de namorados.

Ri brevemente com a piada de Hal, mas complementa com um sussurro sombrio.
- Vamos terminar de matar...

Com fervor, ela prossegue.
- Em formação. Avante Titãs!