Ruas - Centro da Cidade

-Fiquem atentos, não ajam sem prudência, temos que sair daqui sem baixas!

Catherine toma a dianteira do grupo, respirando fundo e puxando o máximo de ar e expelindo calmamente, se sentia revigorada, era hora da ação e estava mais confortável em situações como essa, Devagar ela vai caminhando na fronte e tentando averiguar e se apegar aos detalhes que a cercam, para poder fazer uma incursão sem muitas surpresas, mas estava confiante e queria que tudo tivesse um sucesso, afinal seria sua primeira missão com a titãs e não queria fazer feio.

Visivelmente Cath estava mais confiante e agora ela se encaminha e toma a iniciativa.

A Fúria Negra tinha um semblante sério. Sabia que não era pra bom humor ou para brincadeiras tolas com aqueles espíritos que há muito tempo lhe serviam tal qual ela os servia também. A aliança mais sólida da Theurge que nunca falhara era convocada e diante de si estavam os espíritos do medo. Selene olha para o que se coloca como interlocutor e diz:

- Desde minha primeira transformação vocês tem sido companheiros leais. Me ajudam quando preciso e eu lhes ajudo sempre que posso.

Enquanto fala, fita o espírito no que seriam seus olhos para demonstrar seu respeito à entidade que se postava na sua frente e continua falando:

- Mais uma vez, no entanto, eu preciso da sua ajuda e, ao mesmo tempo em que me ajudam, eu lhes ofereço a chance de se fortalecer.

A seriedade é a marca no rosto da Fúria Negra que diz, por fim:

- Esse terreiro está em chamas. Humanos fogem com medo. Vampiros devem tentar o mesmo. Preciso que aumentem o medo dos vampiros lá fora ao ponto deles não conseguirem achar a saída daqui e que, ao mesmo tempo, aterrorizem os humanos, sem revelar vossa verdadeira natureza e usando o medo do incêndio para isso, de modo que eles fujam para muito longe daqui.

Pensa em incluir para que os espíritos não assustassem os Garous, mas não iria tolir a diversão de seus maiores aliados e se sua matilha fosse de se assustar fácil isso seria uma grande decepção. Um pouquinho de pavor talvez fizesse bem para eles no fim das contas. Assim que termina de falar, a Fúria Negra faz mais uma reverência respeitosa ao espírito e finaliza:

- Peço humildemente vossa ajuda, leais irmãos. Espero poder contar novamente com o apoio de vocês.

Sombra Fatal - Todos

A situação virava a favor dos garous quando o terreiro começava a pegar fogo. Nesse exato momento as negociações terminavam, aparentemente o vampiro estava mais fraco ou corria para sobreviver.

A nova configuração da situação encoraja os garous e agora eles bolavam um plano de invasão porém ao que parecia tinham esquecido de Kevin e que o mesmo podia atingir seus inimigos a longa distância. O andarilho até concordava com os planos ali tendo em vista que estava as pressas, mas uma coisa que não concordava era levar Ricky.

Antes de falar algo, o garou levanta a mão e só quando tem atenção de alguém, diz:

-'Querem entrar lá? Entremos mas não vamos levar o Ricky. Sejamos racionais...'

Ele para, respira por um instante e diz:

-'O cara tá quase ao lado de Gaia e não é do augúrio dos luas cheia, e querem que alguém carregue ele para dentro do lugar em chamas? Gente, eu acho sem condições.'

Nymmeria olha para Kevin com impaciência por ele ter decidido se manifestar quando estavam todos prestes a sair, e rapidamente, retruca.

- Não, Kevin. Você seja racional. Ricky não pode ir à lugar algum sozinho, nós temos um inimigo que pode se passar por qualquer um de nós, por isso, todos devemos ficar juntos para que ele não tente se passar por aquele que se separou. Se você tivesse alguma ideia brilhante para contornar essa situação poderia ter dito antes!

A Galliard já estava bastante tensa, e a conversa com Charlie havia esgotado toda a sua paciência, não tinha muita sobrando para discussão fora de hora.
- Começamos essa missão separados e deu a merda que deu, juntos pelo menos temos uma chance melhor. Deixe que de Peregrino-do-Luar cuido eu, auxilie os ahrouns, acredito que suas habilidades serão úteis par todos nós. Então, vamos prosseguir com o plano ou esperar o fogo se alastrar e as coisas ficarem ainda mais difíceis?

Esperando que seu companheiro não atrase mais a missão, ela prossegue.

Vento Escarlate - Nymmeria, Sombra Fatal, Tempestade-de-Neve-da-Morte, Peregrino-do-Luar

Heitor cede o ombro de Ricky, tomando cuidado com o amigo ferido, para que Nymmeria o carregue. Ele assente com a cabeça:

"- Elas têm razão e, veja bem, estamos atrás de nossa theurge, acho que se há alguém que pode ajudar Peregrino-do-Luar deve ser ela. É melhor irmos andando, antes que o fogo pegue a quadra toda e os bombeiros e a polícia apareçam. Quanto mais nos demorarmos, mais difícil vai ser acessar a construção... Seja para entrar ou sair."

O Portador assume a posição ao lado dos dois garou e caminha observando ao redor, atento para eventuais emboscadas, a fim de atacar e acertar primeiro o que quer que ameace o grupo. Seta-de-Arjuna, um antigo ahroun que há muito, habitou Calcutá estava com ele. E, como o próprio fazia questão de dizer "A Seta de Arjuna jamais erra seu alvo!"

*Marie-Amélie fita seus grandes olhos verdes em Lucas e diz com naturalidade*

- Certamente que madame Montecchio teria prioridade, apenas calculei que, não tendo tido anteriormente interesse nos cargos de praetor e primógena, ela possivelmente não teria no de príncipe. Mas falarei com ela e, se ela desejar essa posição, terá meu pleno suporte. Por gentileza, um de vocês tem o telefone dela?

*Escuta Lucas falar e acena que sim*

- Temos de estar unidos. Mas temos de contar com a hipótese de os outros clãs terem desconfiança de nós, por causa do maldito Rurik, mallozh ruz! Quando falar com Emilie, vou sugerir a ela. Que outras alternativas estamos preparados para aceitar? Eu não conheço tão bem o Rio de Janeiro, messieurs, a não ser lugares públicos, e não acho que lugares públicos sejam um bom lugar para uma reunião como a desta noite. Eu não fico muito confortável em aceitar santuário de um toreador, ainda mais depois do que houve, mas estaria pronta a aceitar se não houver outra alternativa.

O telefone de Lucas começa a tocar...era o número de Beatrice.

Eugênio escuta a conversa entre a Sra. Bourdon e o Sr. Boaventura com atenção. Realmente a Camarilla corria serio risco que sucumbir antes mesmo de se instalar em terras cariocas. O fato de não haver uma liderança consolidada e reconhecida entre os diferentes clãs também seria um problema. *É nessa hora que afloram com mais força os diferentes interesses*. Achava interessante a candidatura da Sra. Bourdon e concordava com a cautela do Sr. Boaventura. Depois de pensar um pouco Eugênio resolve dar uma opinião:

"- Sra. Bourdon com certeza tem todas as qualidades para concorrer ao cargo de príncipe e tem meu apoio. Agora...não seria o caso de tentarmos uma jogada de segurança? Vejam...todos nós temos poucas noites nessa cidade. Como o Sr. Boaventura falou a Sra. Montecchio é a mais antiga de nosso clã por essas terras. Me arrisco a dizer a mais antiga de todos os clãs. Diante da confusão instaurada pelo ataque do Sabá não seria o caso de propormos à Sra. Montecchio que assuma a liderança da Seita? Para os demais se contraporem  terão que apresentar nomes de mesma envergadura. A Sra. Bourdon poderia ser conduzida ao cargo de Senescal. E depois de assumir o comando da Seita, se a sra. Montecchio desejar, realizariamos uma transição sob nossa direção. O que acham?"

Depois de uma pequena pausa e sem dar tempo para que os demais respondessem Eugênio coloca mais uma questão:

"Concordo também que essas comunidades não são o melhor lugar para uma reunião. E que pior do que isso só o refúgio dos Tremeres. Acho que eles devem ter a mesma impressão sobre qualquer lugar sob nossa direção. Uma proposta dos Toreadores teria o mesmo problema. Portanto, o problema é arranjar um lugar aparentemente neutro." Eugênio olha para a Sra. Bourdon e pergunta "- O que a Sra. acha dos Malkavianos? A Sra. já conhece a Primôgena deles. Não seria o caso de termos eles como margem de recuo?"

Sombra Fatal - Nymmeria / Vento Escarlate / Peregrino do Luar / Tempestade da Neve da Morte

O Ragabash achava engraçado a forma como as coisas caminhavam, os planos foram completamente escondidos atoa, a Galliard esqueceu de dar informações cruciais para os Garous que ficaram de fora da reunião, chegando na missão o Ragabash líder de um dos grupos simplesmente confia na primeira criatura que aparece com um sorriso simpático e toma uma "apunhalada" bem no pescoço, como se isso não bastasse os animais por todos os lados.

Quando o fogo começava a se alastrar a coragem dos Garous aumenta e eles decidem invadir as instalações e botar o terreiro pra bater, estaria tudo certo se não tivessem que carregar um dos garous ferido por confiar em qualquer um e um dos garous que sabia dos poderes do vampiro que deveria ser morto naquela ação. Kevin não pensava que Ricky deveria morrer, de maneira alguma, mas a grande verdade era que o Fianna mal conseguia se manter de pé, como não seria um fardo no meio do combate e de todo aquele fogo que se alastrava pelo terreiro?

Tinha várias questões em sua mente, questões importantes mas no momento, não iria fazer igual a Presas de Prata que por um surto quase tentou invadir o terreiro por conta própria desobedecendo as ordens da baixinha Galliard. O Ragabash vê o estresse da baixinha e apenas dá de ombros quando ela vira de costas e sai andando não querendo atrasar a missão. Sendo assim, ele assume sua forma Glabro e toma uma posição que pudesse auxiliar os dois Ahrouns com sua Besta de Caça Urbana, já que esqueceram do Andarilho e não brifaram uma posição específica para ele.

*Marie-Amélie escuta a manifestação de Eugênio e não pode acreditar no que aquele estúpido está dizendo. Seu sangue ferve com as idiotices que ele despeja, como se não tivesse ouvido nenhuma palavra do que ela acabara de dizer.*

- Cet connard de merde... *resmunga entre dentes, inconformada, antes de erguer a voz e o punho para Eugênio* Faça um favor para este clã, fermez votre guele! Fale diretamente se tem algum problema comigo. Ne m'emmerdez pas! Enquanto não tiver quelque chose para dizer pelo bem deste clã, fermez votre guele! Com quem acha que eu estava falando, monsieur?! Cet branleur...

*Range os dentes, sacudindo a cabeça conforme as ofensas vão ficando mais leves. Finalmente, pega o celular com brutalidade, conforme se lembra de que chegara ao Rio com o contato de Jéssica e diz enquanto liga*

- Ligarei para madame Montecchio. É bom que esse imbécile não me irrite mais.

Nymmeria acente em concordância com Hal, que havia dado outro ótimo argumento em relação ao plano, e segue, desviando como pode das pessoas que esbarram nela, mantendo Ricky junto a si. Não havia visto que Kevin possuía uma besta consigo, e sua expressão parece indicar seu agrado com isso.
- Bela arma.

Percebendo o perigo do fogo perto da rede elétrica, Nymmeria aponta o local com a cabeça e sugere aos companheiros.
- As chamas estão se espalhando rápido demais. Essa é uma boa hora para usarmos um pouco do poder interno da nossa Fúria para entrarmos no terreiro mais depressa, bem como sair dele.

Hal - Nymmeria, Catherine, Kevin, Ricky

Heitor prossegue o plano e, vendo que o ragabash estava meio perdido e calado mas já havia pego a besta, lança um sorriso amigável ao colega, que esteve com ele desde o início disso tudo, dobrando a língua e falando em idioma garou:

"- Vamos lá cara, fique na retaguarda, como pensamos de início, qualquer coisa que avistar, avise em nossa língua... E hey, ainda vamos caçar a Wyrm. Vamos entrar e sair daqui, todos juntos, como deve ser."

O ahroun, por fim, lembra o amigo:

"- Quero ver acertar uma entre os olhos hein, espero que o banzai faça efeito!"

E seguindo, pôde ouvir um sussurro de seu antepassado em sua cabeça...

"*A seta não é de Arjuna não, mas é uma bela arma, ele vai acertar!"

Mais uma vez, o celular da ventrue toca com a ligação de um número bloqueado.

Marie-Amélie se posiciona e é seguida por Eugênio, que começa bem seu discurso, mas termina com uma ideia tão estapafúrdia que Lucas tem vontade de atirá-lo para fora do carro. Ele assiste à fúria de Marie-Amélie quando seu telefone começa a tocar. Era Beatrice. Antes de atender, Lucas dá seu parecer.

- É Beatrice. Irei propor a reunião em minha residência, se ela fizer objeção, irei negar qualquer território tremer, toreador ou malkaviano. Se for necessário, invadiremos um território neutro para essa reunião. Essa é minha posição como primógeno.

Ele atende o telefone:

- Senhorita Beatrice, Boa noite, apesar das circunstâncias.

Sombra Fatal - Titãs

Heitor diz que a melhor posição para Kevin era a retaguarda, o Ragabash não iria discutir com o Ahroun, eles eram os lideres mais indicados em situações de Guerra e em qualquer combate eles se sobressaíam perante os outros augúrios. Sem questionamentos o Andarilho assumia uma posição na parte de trás, onde Heitor o dissera para assumir.

O ahroun ainda era enfático com relação a língua ancestral, Kevin apenas afirma com um movimento de cabeça e quando lhe é indagado sobre acertar entre os olhos, o Ragabash não pode deixar de escapar um sorriso e dizer:

-'Meu amigo, eu acerto até a moeda dentro do caixa do bar ali do outro lado da rua. Não há nada nesse mundo que eu não possa acertar!'

O ragabash era confiante, a positividade em seu rosto era nítida, ele realmente acreditava que nunca erraria uma flecha.

Selene usa sua Fúria, que estava em excesso em si, para mudar se forma. Assume imediatamente a forma Hispo, que lhe dava maior capacidade de movimentação e vigor físico para eventuais danos. A Theurge então salta entre as chamas, com eficácia. Por vezes, quase acabou tocando o fogo, mas no limite de suas habilidades, a Theurge consegue sair do toalete em chamas e imediatamente, ao chegar na parte externa do terreiro, uiva:

- Essência de Balder, Asa da Morte, onde estão vocês?

Atenta a inimigos que poderiam surgir, a Fúria Negra se concentra para chamar seus ancestrais para lhe ajudarem na missão difícil que tinha pela frente:

*Por favor, me ajudem mais essa vez.*

Clamava aos ancestrais enquanto sentia um deles responder ao seu chamado e mentalmente respondia:

*Obrigada Fúria das Amazonas, muito obrigada.*

Sentia-se mais preparada e procurava por seus irmãos e por sinais dos vampiros.

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Ancestrais: 2 para briga e 2 para esquiva

*Marie-Amélie sacode a cabeça exasperada. Mal pode acreditar como está cercada de imbecis, sem nenhum senso de política. Como aquelas pessoas haviam galgado fileiras no clã? A ventrue já conhecera assamitas com mais bom-senso. Por sorte, pensa, é ela e nenhum dos outros que almeja para si a posição de príncipe, a Camarilla não duraria cinco minutos com um deles. Tentando controlar a irritação, abaixa o tom de voz até apenas um nível acima do normal e diz friamente para Lucas*

- Não vou contrariar meu primógeno, evidentemente, mas gostaria de dar um conselho de praetor, se me permite. Depois da... merde que Rurik ha fait, acredito que os ventrues não estejam em posição de fazer nenhuma exigência. Creio que seria de bom-tom se estivéssemos abertos a negociação.

*Mais uma vez o celular da ventrue toca, dando-lhe um susto, e ela atende*

- Alô, quem está no aparelho?

Prontamente a Tremere diz, com uma voz amistosa e bastante calma:

- Monsieur Boaventura... me alegro em saber que o Primógeno dos Ventrue está bem depois de uma noite tão nefasta...

Ela faz uma pequena pausa do outro lado da linha pois recebia uma segunda chamada e estranhava o barulho peculiar que fazia.

- Desculpe por ser breve, mas o tempo urge e sei que temos muito à conversar: Eu enviei uma mensagem algum tempo atrás convidando os membros da Camarilla para uma reunião de emergência na Capela Tremere ainda esta noite. Certamente compreendem a necessidade de tomarmos decisões imediatas para contra atacar o Sabá e firmarmos uma corte nestas terras... Podemos contar com a Presença do Clã Ventrue nesta reunião?

A malkaviana fala, mais uma vez em bretão, sem enrolar muito.

- Sou eu de novo. Então, conversei melhor com os membros dos outros clãs e eles desistiram de fazer a reunião no dojô. A maioria acha melhor nos encontrarmos na Capela Tremere... - embora eu discorde, fica implícito no tom de voz de Emilie - pode pedir aos seus parceiros para irem pra lá?

- Olá, Emilie, que bom ouvi-la *diz Marie-Amélie no mesmo bretão, e pelo seu tom a malkaviana, que a conhece, pode imaginar que não esteja com muita paciência*

*A ventrue a escuta e dá um esgar maligno olhando para Lucas e Eugênio. Então passa para o português*

- A capela tremere?! De fato! Todos os clãs estão de acordo? *volta para o bretão* Falarei com os outros ventrues a esse respeito, mas antes gostaríamos de oferecer a hospitalidade de nosso primógeno, Lucas Boaventura. A residência dele fica num local distante dos ataques e bem guardada *embora eu não concorde muito com isso, diz o tom dela*

Nymmeria cambaleia, quase perde o equilíbrio, mas consegue se manter de pé depois do furacão de humanos que tromba com ela. Entretanto, os cães e as águias preocupam a Galliard muito mais do que a turba ensandecida. Esperava que os Ahroun e o Ragabash pudessem dar conta daquilo, mas não estava muito confiante de que isso iria acontecer.

Segura Ricky com um braço só e deixa o outro livre, para lutar ou empurrar humanos desesperados, o que fosse necessário. Fica em prontidão, caso precisasse invocar parte da Fúria que Gaia lhe concedia para tornar seu corpo, já fortificado pela forma Glabro, mais veloz e apto a reagir caso algo se aproximasse. Gaia permitisse que aquilo não fosse necessário.