[CAERN] Clareira Central

A Fenris ainda não acreditava no que acontecia. Desliga-se de tudo diante dos absurdos do Roedor de Ossos. Por isso eram a escória da Nação. Não tinham comprometimento. Não tinham honra. Não tinham nada. A Garou olha para Madame Satã, um juiz travesti. O Roedor que sobrara na matilha. Sentia em seu íntimo, asco. Expressava com seu olhar desprezo. A Fenris canalizava para Madame Satã o desprezo que sentia pela atitude de Isacknewton e enquanto Meet falava, balança a cabeça assertivamente concordando com o que ele diz e, assim que ele parte, emenda:

- Acho que Madame Satã tinha que ir comunicar aos líderes a dupla vergonha que o irmão de tribo dela acabou de fazer essa matilha passar.

Fala em tom ríspido, deixando claro sua insatisfação para com os Roedores de Ossos. Um deles havia salvo Ira de Thor, mas só podia ser a exceção à regra. Aquela tribo não merecia ser tratada como menos do que lixo na visão da Theurge.

Lúcia é direta para com Meet perante a atitude de Sombra do beco e Madame assente positivamente com a cabeça. Tinha muito que aprender com Lúcia, já que era também uma Philodox e a beta da matilha. Ela era muito mais experiente que ele e isso contava muito. Por mais que Madame se sentisse atraído por isaack, um Philodox tinha que manter as leis e aplicar punições em casos daquele tipo.

Madame aprendeu ali que Lúcia pedia permissão ao Alpha da matilha antes de tomar qualquer atitude e isso ficaria guardado em sua mente. Antes de agir é necessário permissão daqueles de postos mais altos. Herança Selvagem toma a palavra e retribui o olhar para Madame que se sente lisonjeado pelo Alpha percebê-lo ali e dispensa a matilha, colocando em pauta que deveriam se encontrar em breve para comentarem sobre o que ocorrera ali e que puniria Isaack ele mesmo. O que poderia ser bem pior do que Lúcia. E o Alpha se vai tão rápido como suas palavras.

Sarah olha para Madame e ele já podia imaginar o que ela pensava. Coisa boa é que não era e isso estava escrito na cara da Fenris. Madame muda para hominídeo e dá um sorriso para Sarah, em sua forma hominídea era mais perceptível ver como ele realmente era e Sarah tinha que se acostumar com isso. Não faria o mesmo que isaack, abandonando a matilha para deixar sua tribo mais suja do que pau de galinheiro. Mas não basta o olhar de Sarah, ela ainda vomita nele de forma indiscriminada.

-Claro...posso fazê-lo se isso for deixar você feliz Vingança de Freya. Peço permissão a Beta da matilha para poder fazê-lo. E Vingança de Freya.....não é porque alguns sujam o nome de suas tribos que a tribo toda é podre. Lembre-se disso.

Sua voz era bem feminina naquela hora e ele se volta para Links Aleatórios esperando seu aval. Seus trejeitos também eram femininos naquela hora.

Com o fim da assembleia, Ingrid se prepara para ir para a reunião de líderes quando Kathya retorna agradecendo pela ajuda. A Uktena olha para a Presas de Prata e já ia responder quando Iurd se apressa e dá ele mesmo a resposta. Melhor assim, no fim das contas. Ingrid olha para todos ali e diz para eles:

- Bom, como anunciado, vou ter que me ausentar para a reunião de líderes tribais, mas antes, gostaria de dizer que essa noite, bem como na passada, tive muito orgulho de fazer parte dessa matilha. Apesar de ainda termos Garous muito jovens e com uma estrada muito longa até o amadurecimento, conseguimos mostrar uma coesão que matilhas antigas não conseguem e atuamos de forma impecável nas duas investidas. Sinto bons ventos soprando aos Vingadores, embora ainda ache que há muita coisa para ser consertada antes de chegarmos ao nível ideal para nossa atuação.

A Garou olha para todos e se prepara para seguir, mas antes para perto de Hrist e diz para ela:

- Fostes precisa em seu julgamento e brilhante na nossa ação mais cedo. Você tem um belo dom, aprenda a controlá-lo e agradeça todos os dias à Gaia por essa bênção.

Já saindo, Ingrid olha para o Fianna e diz:

- Foi bem no seu discurso, Fianna, mas sei que pode ser ainda muito melhor.

Sem esperar respostas, Ingrid segue andando para o local da reunião onde encontraria os demais líderes de matilha.

A Fenris, ao ouvir as palavras de Madame Satã, não segura a língua e dispara de modo afiado, sem pudores e sem se preocupar se iria ou não ofender o Philodox travesti:

- Quem vive no lixo sempre vai exalar o cheiro de podre...

Cruza os braços e nada mais diz, olhando para Lúcia e esperando que ela liberasse o travesti para ir fazer o comunicado. Sarah estava muito irritada e canalizava toda sua ira no lixo chamado de Roedores de Ossos.

John se afasta para conversar com Bruno e Sylvia nada diz. Apenas fica parada sem prestar atenção na dupla. Em pouco tempo, no entanto, um contato espiritual se estabelece e a Theurge sorri. Pegando seu celular, já de volta a forma humana, a Theurge envia uma mensagem de texto (mp) e, em seguida apaga a mesma e fica apenas aguardando o retorno de John.

A Senhor das Sombras aguarda o Andarilho sem sorrisos. Sua expressão, após o breve deleite, é séria e ela se porta com a seriedade que era de se esperara de alguém como ela.

Quando Sarah vomita aquelas palavras, Madame suspira fundo e diz a Lúcia:

-Isso é permitido Beta? Ofensas a um garou que não tem nada a ver com o que o irmão de tribo fez? Quer dizer que canção de Balder desaparecido é culpa de Sarah? É isso que estou entendendo?

Olhou de Lúcia para Sarah e vice versa. Madame não aparentava estar nervoso e não estava realmente. As palavras de Benção de Gaia ecoavam em sua mente “responda com sabedoria”.

Bruno pára a caminhada assim que ouve seu nome sendo chamado por uma voz conhecida. Ao virar-se para trás, viu John, um tanto quanto afoito.

Realmente as feições do irmão de tribo eram preocupadas, mas não podia imaginar o quanto até ouvir revelações  imprudentes. Imediatamente Bruno fitou os lados, num ato instintivo e igualmente preocupado: "Cara... o Caern nunca foi o melhor lugar pra tratar desse tipo de coisa..." Disse, recuperando a compostura.

"Agradeço pela confiança e de maneira alguma te decepcionaria se tivesse certeza da sua causa. Mas como posso me comprometer com isso, se nem ao menos sei o conteúdo de suas... 'provas'?" Respirou fundo, recuperando um tom calmo e semblante grato pela confiança que lhe era depositada.

Sacou o celular em seguida, anotando a senha que havia sido passada: "Bom... eu tinha planos pra essa noite... me afogar em bebida até acordar num lugar que eu não me lembrasse como fui parar... mas, se me permitir, vou lá conferir suas provas e te dar uma resposta sobre isso. Se não, sigo meu caminho e você ganha mais um dia para pensar... mas se algo acontecer com você hoje, e eu espero que não... tem minha palavra de que recolherei sua prova e avaliarei da melhor forma..." Finalizou, aguardando uma resposta do Andarilho enquanto voltava a por o celular no bolso.

* Jake permanecia em silêncio assistindo os procedimentos da Assembleia. Ouve as histórias de todos e tenta captar o máximo de informações possíveis. Agora, ao menos, entendi a motivo da comoção pelo corpo do inerte do Presas de Prata Coração-Valente. Presta especial atenção em Danniel e na história contada sobre aquela que seria sua nova matilha. Estava satisfeito em saber que os Arautos do Trovão haviam aberto seu caminho em meio ao sangue e conquistaram o objetivo designado. Em verdade, aquilo poderia até inflar seu peito de orgulho pelos novos irmãos.. mas não na atual situação. O Uktena ainda estava preocupado com as visões que haviam invadido sua mente e sabia que nada de bom se seguiria ao agouro sombrio que havia presenciado. *

* Próximo aos irmãos, em absoluto silencio, observa o retorno do Alpha e o parabeniza com um olhar fixo e um aceno de cabeça em sinal de aprovação. Não estava presente quando os feitos se desenrolaram, mas teve a impressão de que a retratação havia agradado. Todos estavam liberados e os procedimentos haviam terminado. Nesse instante, o Theurge retorna à sua forma racial, revelando um belo hominídeo do sexo masculino, e ouve o comentário de Sylvia (proxima a ele) perguntando se Punhos-de-Aço gostaria de ser purificado. Enquanto John se afasta para tratar com Bruno, Jake fixa olhos pensativos em Sylvia, imaginando se deveria dividir seus conhecimentos com sua irmã de augúrio. Não à conhecia, mas as histórias contadas em assembleia pareciam ser suficientes para provar que a Senhor das Sombras era, no mínimo, competente. Se aproxima de Feiticeira das Sombras no momento em que ela guarda o celular e, com semblante igualmente sério, diz: *

- Se me permitir, eu poderia ajudar no ritual de purificação, seja qual for o motivo. Mas não por enquanto..

* Jake desvia os olhos de Sylvia e olha para o local onde estavam as sepulturas. O semblante do Uktena era pura seriedade e seus olhos esboçavam uma real desconfiança para com o local que fitava. Sem desviar o olhar dos túmulos, mas ciente de que a Theurge estaria escutando, explica em tom um pouco mais baixo, de modo a tornar a conversa reservada a não ser para os que estavam realmente proximos: *

- Nem todos os nossos irmãos caídos encontraram a paz de um transição tranquila até o seio de Gaia. Um deles ainda caminhará entre nós..

* As informações eram vagas mas ditas com uma confiança absoluta. Sylvia, ao olhar para Jake, perceberia que não tinha a menor duvida sobre o que falava e provavelmente não iria explicar mais naquele momento, já estava revelando o suficiente nesse primeiro instante. Visões-do-Abismo finalmente se volta para olhar Feiticeira das Sombras nos olhos, seu olhar era intenso e seu tom seguro ao perguntar: *

- Srta. Capuleto, notou algo de anormal nos enterros?

* Continua olhando-a sem desviar os olhos enquanto aguarda pela resposta, deixando claro que aquilo era importante. *

Sylvia já ia responder Jake quando John volta. A Theurge, na forma humana, iria dar o ok para que Jake a ajudasse mas diante da deselegância de John para com a presteza que ela tinha, a Senhor das Sombras olha apenas para o Uktena e diz para ele de modo que John pudesse ouvir também:

- Deselegâncias a parte, Jake, eu iria dizer que a mácula que Punhos de Aço sofre parece ser de mediana extensão. Foi causada por um renascido dos mortos que o atacou, mas um Ritual de Purificação parece mais que suficiente para resolver e, sendo esse um ritual tão simples e tendo o nosso amigo aqui demonstrado a vontade de ficar nu diante de outro membro do mesmo sexo, deixo que você cuide sozinho do Rito e aproveito a ocasião para adiantar meu desafio de Forsten.

Somente após falar com Jake, Sylvia vira-se para John e diz a este:

- Não precisa ter medo de mim, Punhos de Aço. A não ser que esteja me dando motivos para ter que reagir. Se a deselegância for só por conta de uma preferência sexual, ignore meu comentário. Com sua licença.

A filha de Avô Trovão termina de falar e sai andando em direção ao centro do Caern.

Quando Kiba apresenta o Philodox a alguns dos membros da matilha fica lisonjeado, porém, a sua preocupação agora é sobre os últimos acontecidos no caern.

Mesmo sabendo que seu posto continuaria o mesmo queria muito poder fazer algo por seu novo grupo. De longe ele vê alguns outros membros conversando e apenas vê um outro que poderia se dizer, parecido com ele.

A sua maior curiosidade no momento era saber porque dois dos membros resolveram sair do local zangados e dizendo que não mais queriam voltar para o Caern.

Seus momentos ali o fizeram observar, tanto os membros de sua matilha quando as pessoas que estavam próximas. Era pouco tempo para poder saber quem por ali estava apenas sobrevivendo e quem estava defendendo o local. O que tirara de conclusão até o momento é que quem se matinha ali presente estava realmente disposto a dar a vida por Gaia.

Agora Neto poderia dizer que realmente tinha um objetivo definido, e o primeiro deles era sair da sua antiga vida e seguir com sua matilha. Sair de seu batalhão, ou ao menos diminuir sua carga para poder se dedicar mais a Gaia.

- Será bom servir com a esquadrão. Muito prazer.

Hrist termina seu relato e volta ao seu lugar, junto aos seus irmãos de matilha e aguarda pacientemente o final da assembleia... diferente de muitos ali, não estava surpresa com sua possibilidade de alcançar um novo posto. Ela confiava em suas habilidades e sabia que alcançara feitos incríveis para uma cliath, parecia-lhe natural uma evolução...mas havia algo que a incomodava nisso tudo, algo que pressionava seu peito e tirava sua tranquilidade: sua Lua a fazia procurar a justiça não apenas com as ações dos outros, mas também com suas próprias... E havia algo sobre suas ações pessoais que Hrist precisaria confessar quando fosse buscar seu desafio....enquanto isso, volta para sua forma racial.

Três dos machos de sua matilha logo começam a buscar o que fazer e a Philodox podia imaginar que iriam se embebedar e buscar fêmeas para comemorar a batalha... era esperada esta atitude, mas ainda assim considerava vulgar. Homens de verdade tinham famílias para as quais voltar no final da noite, mas Hrist não podia exigir demais... afinal tratava-se apenas de um Fianna e um vira-latas, e se Kor estava tão afim de ir com eles,  era provável que estava em algum lugar no meio termo entre os dois.  A loira suspira, mais uma vez imaginando por onde estaria Darkness: era ao lado dele que ela sentia-se verdadeiramente em casa...e apenas ao lado dele que desejava comemorar aquela vitória.

Vê Kathya se aproximar, todos a receberem bem, seus agradecimentos...ela apenas acena positivamente com a cabeça para ela. Não era necessário agradecer, Hrist estava lá...para todos eles, mas de alguma forma ficava sem jeito com aquela situação. Por fim, distrai-se com Ingrid, ouvindo seu conselho... Definitivamente, começava a ter algum respeito pela Impura.  Quando ela se vai e aproveitando uma deixa, ela volta-se para todos e diz, em seu tom sério:

- Se estivermos dispensados, eu ten ho apenas mais algo para fazer por aqui e depois irei para o Ponto de Encontro...como há mais gente para voltar do que veio no carro, se alguém quiser carona, tenho um espaço a mais na moto.

* Julian estava nervoso. Mais do que isso, estava furioso. Ouve o comentário de Wolfhere como um eco distante em sua mente dizendo reiteradamente: Não demore. De fato, não pretendia demorar. Iria encontrar a puta que havia ceifado a vida de seu pai e fazer a cadela sofrer antes de mata-la. Esse era o desejo de sua alma naquele instante e estaria preparado para quando a oportunidade chegasse. Mayra estava ali, ao seu lado, orientando-o e incentivando-o com palavras sobre força, honra e sabedoria mas o Roedor se mantinha inerte, com punhos cerrados e uma raiva latente. O soco de Falcao de Prata o havia tirado de um torpor fúnebre e reavivado a fornalha da fúria que agora incendiava rubra em seu peito. Não ignorava a Fianna, mas não tinha palavras ou ternura suficiente para retribuir o que era dito. Apenas fita a assembleia que tem inicio, contendo a indignação violenta que tencionava domina-lo. *

* A Assembleia ocorre de maneira bastante objetiva e o Roedor era grato por isso, não via a hora de seguir seu caminho e se afastar para extravasar a dor e o ódio em uma garrafa de álcool. Não achava justo que a Fianna que lhe era tão querida tivesse que aturar esses momentos pesados ao seu lado.. não achava justo e não suportava ser um fardo. Ouve tudo que é dito sobre a bravura de Isaack Kraken, guardando o ultimo relato dos feitos de seu genitor em seu coração. Também ouve sua irmã de tribo, Ellen, discorrer sobre a missão da matilha e ficaria satisfeito, não fosse o ódio entrincheirado em seu ser. O retrato da missão havia sido bastante fiel, e sua participação fora descrita como uma gloriosa busca sangrenta, repleta de corpos mutilados de inimigos mortos. Ainda assim, não sentia animação.. sentia raiva. Os ritos terminam e o líder da seita os libera, e é nesse instante que Mayra toma a palavra, tirando-o de seu mundo doentiamente violento; Julian olha para ela, olhos vermelho e furiosos, antes de completar: *

- Vamo. E brigado por tá do meu lado mesmo sem precisar..

* Continuava olhando-a e, apesar da fúria, havia gratidão em suas palavras. Adiciona: *

- Vou passar por cima disso.

* E pensa: *

" ..e quando a cadela aparecer de novo, vo tá preparado."

* Espera por Mayra e segue junto dela para onde os demais membros da matilha se encontravam. *

* Ryan assiste em silencio a narração de Semblante-de-Aquiles sobre a atuação da Vingadores ao longo da noite. Se impressiona ligeiramente com os artificios utilizados pelo Fianna ao produzir imagens de fogo retratando as cenas vividas e se agrada com a narrativa dos fatos. O Mestre de Cerimonias fazia jus ao cargo que lhe fora conferido e retratava a Vingadores como a gloriosa, mortal e eficiente matilha que havia se tornado. Em seguida, ouve tudo o que Hrist, a Juiza da Vingadores, tinha a dizer e fica igualmente satisfeito. Ouvir uma Garou bradar que todos eram confiáveis e que confiaria a própria vida a qualquer um dos irmãos era um elogio realmente generoso vindo de uma Fenris. Não deixa de notar as tomar nota das histórias das demais matilhas que protegiam os territórios urbanos e constata, não sem motivos, que realmente tinha em mãos o comando de uma matilha acima da média. *

" Não estava exagerando, somos realmente sinistros. "

* O que mais surpreende High-Tech, no entanto, não era o orgulho por tudo o que fora dito sobre a Vingadores na Assembleia, mas sim a recusa do Galliard da Titãs em se manifestar. Assiste o referido Galliard se afastar repentinamente e instintivamente leva os olhos para aquele que sabia ser o alpha daquela matilha. Estava imaginando o que faria se estivesse no lugar daquele líder enquanto arqueia suas largas sobrancelhas de Crinos num ar superior. *

" Isso não aconteceria aqui. A Vingadores não aceita ineficiência. Vergonhoso.. "

* Os renomes são distribuidos e a atenção de High-Tech se volta para o líder da Seita. Todos os membros da Vingadores, menos o recém-chegado, haviam conquistado renome suficiente para a passagem de posto e isso era um novo motivo de orgulho por si só. Ficava cada vez mais clara a extensão da eficiencia dos Vingadores e, como se já não fossem suficientemente exaltados, Wolfhere ainda adiciona que haviam tido uma grande noite, teriam varias outras igualmente gloriosas, mas que a primeira derrota da legião fora infligida pelos Vingadores, no Caern Rokea. Diante da extensão do sucesso de sua matilha, Ryan apenas sorri levemente ao ouvir que estava apto a passar de posto, pensando consigo mesmo, inflado de confiança e prepotência: *

" Justo e natural. "

* Nesse instante a assembleia se encerra e Arthur regressa junto com Hrist enquanto o Andarilho gradativamente retorna a sua forma racial. Os pelos e a couraça recuam e dão espaço para uma pele mais alva e fragil enquanto o focinho lupino de crinos deixa de existir e se transmura em um belo semblante masculino. O braço metalico esquerdo ainda pendia inerte e a dor na forma hominídeo era ainda maior.. no entanto, temia que o fator regenerador de sua forma de batalha insistisse em fechar a carne em volta de seu membro inutilizado e não poderia deixar isso acontecer antes de conserta-lo. O Mestre de Cerimonias se aproxima e estende a mão num cumprimento animado, ao passo que Ryan aperta sua mão e responde com um sorriso estampado: *

- Mais do que cumprida, meu velho. Foi genial, digno de um Vingador.

* Continuava sorrindo levemente quando Kathya se aproxima para agradecer o resgate. High-Tech apenas observa os gestos paranoicos da ragabash, que constantemente olhava ao redor como se esperasse o pior. Entendia que o medo demoraria para deixar a mente da Presas de Prata e não tinha duvidas de que ela havia sofrido mais do que qualquer um ali. *

" .. e talvez ela esteja certa. Não podemos baixar a guarda um instante sequer. "

* Deixa Iurd de Kor se manifestarem enquanto se aproxima um passo na direção de Kathya para só então dizer, olhando-a com um semblante gentil bem diferente da mascara fria que Ryan adotava ao comandar a matilha em combate ou situações complicadas: *

- Faço minhas as palavras do Kor e do Iurd, Kathya. Bem vinda de volta ao seu lugar. Aproveita o resto da noite pra descansar e colocar a cabeça no lugar.. sei que foi foda passar por isso tudo e você vai precisar. Mas me avisa quando quiser ocupar a mente, tenho trabalho pra um Ragabash..

* Para por um instante, olhando a Presas de Prata com um semblante amigável e finaliza: *

- Fico feliz com seu retorno.

* Se volta para os demais, pronto para libera-los e percebe que Arthur, Kor e Henker já estavam engajados em uma conversa animada que certamente envolvia bebedeira. Ryan antevia o momento em que poderia acender um cigarro e se sentar com uma garrafa de whisky.. faria isso em breve e talvez até se juntasse aos companheiros por algum tempo, não para comemorar, pois o clima era pesado, mas para aliviar a tensão da noite. Tudo havia corrido bem, mas muito ainda precisava ser feito. Essa era a diferença entre soldados e lideres.. quando a batalha acaba, os soltados retornam para sua vidas, para suas mulheres, para seus prazeres. Já o líder, volta a se debruçar sobre uma mesa, preparando-se para o próximo embate e sofrendo por antecedência mil vezes, sabendo que a vida de seus comandados depende de suas decisões acertadas. Ryan sorri. A despeito de todo o esforço que sabia ser necessário, estava feliz com a forma como a Vingadores havia sobressaído ante as adversidades. E sabia que muito daquilo se devia ao seu potencial estratégico de liderança. Afasta esses pensamentos para ouvir o que Ingrid tinha a dizer e acena com a cabeça tão logo ela termina, numa concordância reverente. Ainda se espantava como a mente de ambos trabalhavam de forma similar e com a forma como a Theurge nunca perdia a cabeça ante à comoções ou situações intensas. Concordava que tinham um longo caminho adiante e muito a fazer, mas não duvidava nem por um instante que haviam iniciado a trajetória da melhor maneira possível. Fica assistindo Ingrid se afastar e então volta sua atenção para Hrist, com quem comenta em resposta: *

- Tenho uma ou outra coisa pra tratar ainda aqui no Caern mas talvez não precise da carona. Mesmo assim tenho que te agradecer e parabenizar. Seu trabalho nessa noite foi exemplar. Fico feliz em tê-la como irmã, Juíza.

* Volta-se então para todos os demais Vingadores: *

- Vingadores, hoje vocês foram fodas, alcançaram seus objetivos e trouxeram glória ao nome dessa matilha. Vocês tão liberados pelo resto da noite e eu to satisfeito pra caralho em ter cada um de vocês correndo comigo. Se forem voltar pro ponto de encontro, não esqueçam que atualizei e aprimorei os módulos de segurança e que todos deverão recadastrar senhas pessoais se quiserem entrar.. um parente vai ajudar nisso ai.

* Para por um instante, esboça um mínimo sorriso de canto de boca e completa: *

- Eu não tava exagerando quando falei que somos sinistros.

Se tinha algo que o ahroun sabia, e que era incontestável, é o fato de que nada nesse mundo erá fácil, e vinha de graça, mas quando a oportunidade lhe sorria e se debatia de forma frenética se mostrando como um grande letreiro luminoso, seria estupidez não ir até ela.

O garou enquanto esperava a reação do seu bardo para lhe apresentar às duas fêmeas que ainda não o conhecia (demora essa tão grande que uma delas se fora antes do protocolo ser feito), ele ficara notando as expressões da sua forseti e observava que parecia que ela divagava, perdida em pensamentos que o ahroun cria não convir em uma atmosfera como aquela, onde ela, com os demais, eram os grandes conquistadores.

Ele fica examinando seu rosto branco e límpido e um sorriso lhe vem aos lábios quando ela pergunta se alguém precisaria de carona.

*Droga, meu carro está parado alí fora, mas se alguém levar, o seguro cobre... então tá tudo ok*

O garou, que seguindo o exemplo de todos já estava em sua forma racial, olha para a garou e diz:

- Eu aceito a carona, especialmente porque não sei onde fica o ponto de encontro da matilha.

Vira-se e olha para Arthur, antes que esse possa dizer algo e com uma piscada sutil e um riso maroto e fala:

- Acredito que tudo o que precisamos podemos encontrar por lá, mas do contrário, está a um telefonema de distância, certo!?

Volta então a ficar de frente para a Fenrir e diz com tranquilidade:

- Ficarei por aqui, eu ia falar com Ira-de-Thor antes, ele estará ocupado por isso, ficarei aguardando até você terminar seus assuntos para que possamos ir juntos. Ok!?

O júbilo da conquista e o orgulho de fazer parte de uma equipe de vencedores ainda estava no rosto do garou que apenas fica olhando para Hrist aguardando a sua resposta, enquanto aguardava que Arthur cumprisse com sua obrigação em apresentá-lo aos demais que haviam chegado.

Hrist dá um tapa suave no ombro não detonado de Ryan, agradecendo os elogios, e lhe abre um discreto sorriso, respondendo-lhe em seguida:

- Nenhum de nós não fez mais do que nossa obrigação, Ryan... E a fizemos muito bem. Até mais tarde.

A Philodox olha então para Henker, o único que se prontificara a ir com ela de carona... Aparentemente eles desejavam fazer do Ponto de Encontro, a moradia de todos ali, uma zona. Hrist não estava muito satisfeita com a ideia, mas não iria dizer nada até que começassem a pisar nos seus calos. Ela responde ao Ahroun de sua tribo, com seu jeito doce e tranquilo:

- Meu irmão deve estar lá chorando o Roedor de Ossos morto até agora... se estiver com paciência, vá até ele e dê um murro em sua cara para que ele volte para esta terra e comece a ser quem ele deve ser, dê à ele os meus cumprimentos por isso. Eu vou atrás de um Theurge de nossa tribo...

E então ela olha para seus outros irmãos de matilha e diz:

- Qualquer coisa nos encontramos no estacionamento daqui a pouco...

E se afasta, procurando por Sveinn com o olhar...

Mais um vomitador de merdas vem afrontar Madame. Ele suspira fundo e queria no fundo de seu coração que Canção de Balder havia desaparecido sem cair em batalha. Madame não tinha a mínima noção de quem aquele home era, mas sabia pelas suas palavras que era um fenris e muito preconceituoso.

-Veremos mesmo o que aconteceu com Canção de Balder. Faço questão de acompanhar as investigações.

Dera um meio sorriso sarcástico para o garou ignorante e olhou para Sarah com o mesmo sorriso e continuou falando. Sua fala era bem máscula e agora que aquele garou havia colocado sua masculinidade em cheque ele começava a ficar nervoso:

-E para sua informação sou homem....e minhas escolhas pessoais não dizem respeito a sua tribo cheia de história para contar. Pensei que Vingança de Freya sabia se defender sozinha....pelo visto não é bem assim.

Sabia que aquelas palavras seriam a gota d’água para irritar Sarah e o ignorante recém chegado, mas nunca iriam colocar sua masculinidade em cheque. O garou recém chegado poderia ser de posto mais alto que o seu, mas Sarah tinha a mesma merda de posto que Madame e não deixaria isso barato. Se ela descontava o que Isaack havia feito nele, Madame descontaria o que aquele idiota dizia em Sarah. Lei da troca sendo utilizada.

OFF GAME: Madame-Satã ganha 1 ponto de Fúria.

Madame abre o sorriso ainda mais percebendo que havia irritado e muito o outro garou e responde de forma bem masculina, já que sua fúria aumentava a cada palavra daquele lixo imprestável que só se fazia de gente grande:

-Me recolherei só depois do líder dos sacos de ignorância.....no caso você, se recolher. E mais uma vez defendendo Vingança de Freya. Tsc, tsc, tsc....claro que vejo que se vocês se irritarem vão partir logo para o soco, chute e estas coisas....como comentou que Sarah cuidaria de mim na próxima assembleia. Se ela quiser um desafio, deixe que ela mesma o pronuncie, ou ela precisa de porta voz agora?

Deixou algumas palavras a serem ditas. Madame estava se enfurecendo e não daria para trás se Sarah o desafiasse. Ela poderia ser muito forte, mas Madame não arredava o pé diante de uma boa briga.