Enseadas - O fundo das baías, lagos, lagoas, praias e mar aberto do Rio de Janeiro

Guille recebe a resposta de Natan com um sorriso, ele sabia que o Toreador falaria algo da suposta fuga, mas ele já havia feito suas declarações sobre aquele tópico e não gostava de se repetir. Emilie propõe que ele faça uma campanha eleitoral ali para eles, e o próprio anfitrião para de exarcebar o ego do Toreador, coisa que Guille percebe, e rapidamente pensa em mudar seu discurso da próxima vez que fosse falar, porém o submarino começava a emergir, e o Toreador sentia que Thomas o havia autorizado em sua mente. Guille estava se concentrando mentalmente, tentando não olhar diretamente para Emilie, o que o distrairia muito, quando ouve bem ao fundo o Brujah Fillipi murmurar algo sobre fresco e Sabá, o Toreador dá uma risada interna e quase perde sua concentração naquele momento, o que faz seus olhos desviarem para Emilie, e dar um meio sorriso para ela, indicando com um menear de cabeça o Brujah, como se perguntando mentalmente e querendo saber se ela reagiria à entrefrase discreta ou nem tanto assim de Fillipi.

Emilie achou estranho a tentativa apressada de Terry em defender a candidatura de Natanael, ainda mais apelando para o senso de união entre os membros que poucas horas atrás ele chamara de "ingenuidade". Não podia entretanto negar que ele tinha bons pontos. A grande quantidade de toreadores vinha a calhar para que um príncipe desse clã surgisse e ela mesma preferia que um membro da Aliança ascendesse ao cargo, mas achava mais sensato "comer pelas beiradas". Evitar que os membros de outros clãs tivessem grandes ressentimentos em relação à eles e deixar que esses outros se colocassem como alvos.

Se Natanael e Terry insistissem naquela ideia, Emilie estava pronta para dizer que se o toreador não era capaz de convencer seus próprios aliados, como poderia esperar convencer os outros?  Mas felizmente ele volta atrás. Emilie acreditaria que a situação ficaria remediadamente pacífica, ate Filippi pensar alto demais. A bailarina limita-se a repreendê-lo com o olhar, torcendo para que a ofensa não fosse levada adiante. Percebeu então o olhar curioso de Guille, e apesar de fitá-lo de volta, não sorriu, estava preocupada e não só com a consequência da falta de tato do brujah. 

Havia um problema maior, a formação que havia sido acertada antes tinha sido desfeita, e Cláudia não só elucida muito bem a questão como sugere uma possível saída, ainda que bastante complicada.
- Seria ótimo termos outra família com a gente, mas o tempo que temos para isso é pouco. Além disso temos outra questão: qual família? Os Nosferatus ajudaram no resgate ao Elísio, mas parecem muito fechados, sobretudo com os Toreador. Não conheço as lideranças dos Tremere, mas não me oporia a conversarmos com eles. Talvez já estejam reunidos na Capela e se chegarmos antes dos outros esse diálogo pode ser possível. No clã Ventrue, tem uma velha conhecida minha, mas não sei quem são os outros membros. Sei contudo que eles estavam em trânsito na última vez que conversei com a praetor e isso nos permitiria chamá-los para a conversa antes de irmos para a Capela.

Com um tom ainda mais sério, olha para todos os membros.
- Mas antes de sairmos desse Submarino precisaremos redefinir e manter. - reforça a palavra olhando para Natanel e Terry   - o consenso. Indicaremos um dos nossos para Zelador ou não?

Resolveu não se intrometer na conversa e na troca de farpas entre Natanael e Guile. Sabia perfeitamente que Natanael conseguiria sair daquela situação sem maiores problemas. E ele o faz perfeitamente. Vincent abre o seu melhor sorriso na direção de Natanael para mostrar que ele havia se saído muito bem e então diz è ele:

-Boas palavras Natan.

E como estava de mãos dadas com o poeta, Vincent leva a mão de Natanael à seus lábios e beija-a gentilmente em tom de conforto. A única coisa que Natanael ainda não entendia era que os outros membros, como bem explicado por Terry, poderiam não aceitar a divisão de cargos dentro da Torre de Marfim. A reunião daquela noite no refúgio Tremere iria demonstrar isso perfeitamente para Natanael e Vincent queria muito que ele entendesse isso de uma vez por todas.

Claudia, porém é incisiva em suas palavras. A discórdia estava começando a tomar conta dos membros presentes no submarino. Vincent se perguntava se a união cainita durava tão pouco assim em contrapartida às suas não vidas. Suspirou fundo e fechou os olhos, tentando pensar em alguma coisa que pudesse apaziguar os ânimos daquele local. Luiz Filippi faz um comentário grosseiro, claro que aquele tipo de comentário poderia vir da parte do Brujah, de quem mais? Vincent não se impressionou em nada.

Emilie expõe as possíveis alianças com os outros clãs. Tremeres, Ventrues ou Nosferatus? Vincent não aprovaria a aliança com os ratos de esgoto, mas eles eram necessários em uma corte. Os Tremere Ian e Bianca pareciam ter se mostrado agradáveis em um primeiro contato e Luiz Filippi parecia ter boas relações com outro membro. Emilie tinha um bom contato com uma Ventrue, mas como os brasileiros dizem: Uma andorinha não faz verão. Terry lança uma direta à Luiz Filippi. Um príncipe Brujah guerreiro como ele também poderia tanto ou menos quanto um Toreador ou Ventrue na opinião de Vincent.

Terry expõe lindamente a situação dos cainitas ali. Ele tinah toda a razão e eles não tinham contado com o justiçar Nosferatu. Isso tornava o jogo deles quase inútil.

-Bem....a Primógena Blanc tem um contato no clã Ventrue. Monsieur Filippi parece ter certo contato com algum Tremere e monsieur Tokunaga e mademoiselle De Nice pareciam ser confiáveis. Não tenho noção de que alguém aqui tenha um contato entre os Nosferatu. Acredito que nos resta tentar investir em um apoio Tremere ou Ventrue.

Olha principalmente para Emilie e Luiz Filippi.

-Mas antes precisaremos definir realmente se Natan deseja mesmo se candidatar a príncipe. E se sim....quais apoios teremos na votação. Porque tenho certeza que os Ventrue terão sua indicação e quem sabe os Tremere também tenham outra.  Não tive nenhum contato com os Nosferatu na cidade e a reunião no refúgio Tremere pode ser bem proveitosa para nossa Aliança. Teremos que, impreterivelmente, decidir se iremos lançar Natan como candidato à Príncipe para podermos nos mover socialmente durante a tal reunião. E monsieur Constantine deixou uma questão muito importante agora. Se o Justicar decidir que Natan não seja príncipe mesmo com a maioria dos votos dos outros clãs, de nada adiantará nossas movimentações. E outro ponto.....será candidato à Príncipe monsieur Fillipi? Precisamos definir os esboços de nossos planos agora para que o projeto final não seja uma ruína completa.

Olha para todos agora esperando respostas. O Submarino havia chegado à superfície e eles poderiam se retirar daquele lugar logo.

Constantine e Claudia tinham razão. Nada indicava que os demais Clãs aceitariam aquela proposta, mas deveria ao menos haver uma proposta e Natanael não voltaria atrás. Seria candidato à Primigênie do Clã e concorreria com o menino loiro. É então que uma voz que mais parecia um grunhido se faz ser ouvida de propósito. O Membro da Ralé chamava Natanael de frango fresco, quanta delicadeza... as palavras enfureceram profundamente ao poeta que ia responder, mas resolveu não se rebaixar a tal ponto. Ao invés disso, para retirar seu foco de raiva, encerrou fortemente seu punho direito a ponto de suas unhas fazerem sua pele sangrar. Nessa hora, a mão esquerda de Natanael é levada até os lábios de Vincent e toda a fúria de dissipa no beijo caloroso. O poeta acaba sorrindo e resolve deixar, por hora, os pensamentos de vingança.

Emilie então fala, a menina era muito educada e Natanael resolveu respeitá-la e se calar. Terry então toma novamente a palavra e, defende o poeta, ao menos na interpretação deste. Ele falava apenas a verdade, afinal, eles não estavam em uma democracia e não era de candidatos que se faz a Camarilla, mas de indicações. Natan viu que estava fazendo esforços inúteis, deveria convencer a outras pessoas de que era capaz. Depois da pergunta de Vincent, ele acaba respondendo aos três. Quem tivesse Sentidos Aguçados, perceberia que um leve e distante cheiro de vitae sobe ao ar, como que emoldurando a fala do poeta:

_Não se preocupem, Vincent e Emilie, mencionei o Principado porque Guille lançou a questão. Eu não me interesso por esse cargo, apesar de que os poetas Toreador são muito adequados a ele, haja vista François Villon. - evoca a imagem do Príncipe de Paris para que os demais se lembrassem de como seu Clã poderia ser bem quisto no principado. Sim, meus caros, ele estava se comparando ao Bardo Negro! - Além disso, o senhor Constantine tem razão, o Príncipe será coroado pelo Justicar e o Príncipe, por sua vez, nomeará um Zelador. Caso eu queira a zeladoria do Elísio, deverei me apresentar ao Príncipe e é exatamente o que pretendo fazer. Quanto à Primigênie, esta sim é consolidada através da votação. Guille e Vincent já disseram que poderei representar o Clã nessa nossa primeira reunião, depois veremos como fica, mas isso é um assunto interno às Rosas. A priori, senhorita Emilie, me decido a concorrer com o senhor Haulot pelo cargo de Primógeno, mas também me apresentarei como candidato à Zeladoria do Elísio já que alguns de vocês concordam com isso - olha diretamente para ela. - Está decidido, uma posição não exclui, necessariamente, a outra. Também não quero ter a pretensão de abraçar o mundo, quando conseguir uma, abro mão da seguinte.

Olha para Vincent sorrindo. Queria mostrar para seu irmão que não havia perdido o juízo. Mas era óbvio que era uma atuação. Caso Natan conseguisse, apenas, a Zeladoria, faria o possível para derrubar Thomas da cadeira da Primigênie. Claro, de forma sucinta e indireta. Ele nunca trairia a um irmão de Clã, afinal...

A propósito, apesar de aparentar não ter ouvido, ou ter ignorado o comentário do bárbaro da Ralé, Natanael havia se decidido que Guille receberia apenas seu desprezo depois que esses cargos fossem consolidados. Filippi, por outro lado, era digno de uma vingança muito bem arquitetada sobre a qual, o poeta começaria a trabalhar desde já, ouvindo a resposta que ele daria à pergunta sobre o principado feita por Constantine e Vincent. Certamente ele negaria e acabaria tentando ofender mais ainda a Natanael. O que apenas contribuiria para o sentimento de vingança que crescia...

Finalmente tinham atracado na Barra da Tijuca. As coisas estavam ficando interessantes e as discussões estavam aumentando ali. Terry e Guille instigando a todos serem Príncipes, mesmo com as dificuldades citadas pelo Malkaviano. Estava na hora deles diversificarem aquela discussão, com pessoas de fora do círculo de sobreviventes do Ellysium. Estavam pronto para partir, mas estavam no mesmo lugar que antes. Ou não, alguns Toreadores estavam mudados.

Natanael queria ser Primógeno e talvez ele acabasse até mesmo sendo, não que aquilo agradasse Guille, também não desagradava, mas era bom ele ter que mostrar algum jogo de cintura, e não só tomar o cargo porque o outro concorrente estava ausente. Mesmo com a concentração mental o Toreador consegue responder para quem estava no submarino.

"- Senhores e senhoras, com nossa chegada a um porto seguro estamos cada vez mais sem tempo, precisamos decidir e agora como prosseguir. O Clã Ventrue pode ser a melhor opção de aliança, o traidor veio deles e nossa imagem tambem foi afetada por causa dos Assamitas, eu acredito que um consenso entre o Cla Ventrue e Toreador com o apoio dos Brujah e Malkavianos seja o unico meio de um Príncipe se impor. De fato precisamos urgentemente conversar com os Ventrue. Emilie. Se você puder seria bom combinar um encontro rapido antes da reunião na Capela. Podemos até montar a defesa dos dois clãs pautados um no outro, e evitar acusações cruzadas entre nós."

Outra duvida passa por Guille e ele continua.

"- ah, senhor Constantine, os carros serão guiados por nós mesmos imagino não é? De qualquer maneira nós precisamos nos dividir e traçar uma rota unica para não nos perdemos. Mas primeiramente os Ventrue?"

Ali estava, fogo de palha, espalhado por todo lado. Cláudia não tinha ficado interessada em nada além do que fora dito. Não acreditava que Natanael fosse um bom nome para ocupar o trono no Rio de Janeiro. Ela própria não se via capaz dessa posição e, ainda assim, tinha certeza que preenchia melhor os requisitos para se tornar monarca.

- Cláudia não é a representante do clã malkaviano na cidade. – ela disse enfaticamente – Emilie será nossa primogena e Terry está a mais tempo do que ela no Rio de Janeiro, mas ela não tem interesse em voltar atrás nos seus passos. Tudo parecia tão bem encaminhado entre nós. Todos sobrevivemos às chamas e às presas do sabbat. Passamos incólumes pelo fogo, pelo silêncio e pelas trevas. Vamos nos digladiar para que possamos criar um candidato a um trono que terá que ser homologada por Cook Robin?

Enquanto falava, a malkaviana parecia crescer aos olhos de todos. Não que isso fosse verdade. Talvez apenas a mudança no seu tom de voz, ou na forma como ela falava. A lunática reunia toda o seu poder de persuasão, evocava o a luminosidade de sua existência para tentar apaziguar os ânimos.

- Se juntos superamos a morte, vamos sair daqui como adversários? Cláudia mantem o que tínhamos dito no início. Luiz Fillippi nosso xerife, Natanael zelador. E que os toreador decidam entre eles quem responderá pelo clã, como primogeno. - Cláudia omitiu, deliberadamente, sua própria pretensão em ocupar a senescalia!

Ela parou por alguns instantes, ouvindo o que os outros diziam. Quando Guille falou sobre a provável aliança com os ventrue ela balançou a cabeça. Não sabia se teria tempo. E não acreditava em um espaço seguro o suficiente para que se reunissem antes que chegassem na capela. Mas tinha uma alternativa. Embora ela pudesse provocar mais riscos.

A perturbação de Terry deveria ser suas mudanças bruscas de opinião, pensou Emilie, um pouco irritada pelo posicionamento do irmão de clã. Uma hora apelava para a união formada, na outra dizia não acreditar nela. Não deixou de cogitar que ele poderia estar tentando manipulá-los com isso, e essa hipótese só fazia azedar o seu humor. Apenas o discuso inspirado de Cláudia faz com que ela se tranquilize um pouco, e olhe com aprovação para a irmã de clã.

- Uma aliança pode não garantir nada, mas já é uma grande força para buscarmos e, se for o caso, insistirmos por nossos objetivos. Por isso temos que ter um posicionamento formado e agirmos com unidade em favor de cada um deles. A primigênie também tem poder, principalmente nesse momento de instabilidade. Temos que apoiar um candidato a príncipe, mas não brigarmos por causa disso

A malkaviana não acreditava muito que o Justicar fosse intervir, mas caso acontecesse...
- Temos que estar preparados para uma intervenção, mas não agir pautados por essa possibilidade. Como não teremos saída caso ele indique outro nome, melhor esboçarmos a opção que queremos.

Emilie faz uma cara de quem comeu e não gostou quando Natanael lança sua pretensão à Primogenia, o que lhe faz pensar mais uma vez que ainda não tinha notícias de Thomas. E se seu amigo tivesse realmente morrido no ataque? Só de pensar nisso seu coração se apertava. Talvez ele ainda estivesse em perigo, o que a fazia querer correr atrás dele para salvá-lo, como salvara tantas outras de suas crianças na Nuvem. Uma vertigem começa a abater a malkaviana. Se fosse em outros tempos ela tentaria entrar na Nuvem só para se certificar que estava tudo bem, mas agora seu plano etéreo estava ameaçado por Dragões, por uma Lobisomem, por criaturas tão fortes que ela não era capaz de combater. Suas crianças... estariam perdidas em meia a todas aquelas ameaças? Estaria Thomas perdido também?

A malkaviana procura um lugar para sentar e tenta se recompor, remoendo angustiada as suas dúvidas. Apenas a ideia de Guille faz finalmente um sorriso brotar na expressão perturbada dela.
- Ótima ideia, Guille! O clã ventrue precisa defender sua imagem e dentre todas as famílias deve ser a que mais estará aberta à uma aliança. Vou ligar para a praetor ventrue então, se todos estiverem de acordo.

Olha para os demais, principalmente para Luiz Filippi, que parecia ter uma estima maior pelos tremeres.

Natan ouve a tudo, mas estava olhando para o chão, imerso em seus próprios pensamentos. A ideia da aliança com os Ventrue era boa, mas inviável no momento. Ouve a resposta de Claudia e não pode deixar de concordar com ela. Discutir e criar desavenças não faria Natanael subir seu status na Côrte, muito pelo contrário... A expressão de desgosto de Emilie também não passou despercebida. Era natural, afinal, parecia que ela gostava do menino. Então Constantine fala, e parecia estar mesmo incomodado com as ideias do França. Após sua fala, Natanael intervém:

_Não faremos nada precipitadamente nem de forma estúpida, senhor Constantine. Acho que o melhor é irmos para a Capela. Qualquer contato com os Sangue Azul deverá ser feito através de ligações telefônicas da senhorita Emilie. Agradeço sua Hospitalidade e pagarei, com orgulho, minha dívida. É pena que suas boas ideias não estarão presentes na reunião, seria bom ter alguém da sua lucidez e visão de mundo presente, ao menos para variar um pouco...

Olha para Emilie, sentada e aparentemente exausta. Natanael havia cometido um erro e sabia que isso lhe custaria caro. O cargo da Primigênie era dele, não havia o que discutir, mas agindo como um ditador ele não viria tão cedo para suas mãos. A Zeladoria estava muito aquém do que o poeta merecia, mas se era o que tinha por agora, aceitaria o cargo e, entre seus pares, jogaria seus argumentos para aceitá-lo como Primógeno. Não deveria ser difícil convencer aos outros de sua superioridade.

_Emilie, iremos manter o plano inicial. É mais sensato. A propósito, eu disse à senhorita Xica que a avisaria a respeito do endereço da reunião e ainda não o ouvi.

Não se dirige ao Brujah, mas a Emilie. Esperava que ela agisse como sua interlocutora.

Ignorado. Esta era a única e simples impressão enquanto estava ali naquele maldito submarino. Parecia que ninguém, a não ser Natanael, lhe dava devida atenção. Suas palavras eram como folhas ao vento, jogadas e levadas embora sem nem terem sido percebidas. Claro que Luiz Filippi ainda não respondera nada, mas Guile e Emilie pareciam nem se importar no que Vincent dizia. Tudo bem. Isso poderia mudar como a mudança do clima na Primavera. Uma hora temos o sol e na outra a tempestade pronta para cair e lavar a terra.

Suspirou fundo mais uma vez. Estava calmo, mas às vezes as situações demandavam um suspiro inútil do qual ele nem precisava já que seu corpo morto não possuía mais as funções mortais. Na verdade suspirar lhe dava a impressão de que ainda possuía um pouco de humanidade, de que um dia já fora um mortal.

O que o traz de volta de seus pensamentos são as palavras de Guile recomendando uma reunião antes de se encontrarem na Capela Tremere. O pintor resolveu apenas observar desta vez. A sugestão de Guile não parecia muito sensata e Terry deixara isso bem claro em suas palavras cheias de farpas e ataques. Vin até achou estranho aquelas palavras vindas do Malkaviano que os tratara tão bem em seu “refúgio”. Apesar de que olhando em volta ele ainda não acreditava que alguém poderia viver sem ao menos observar as estrelas sob sua cabeça e a belíssima lua.

Era hora de seguirem para fora daquela caixa metálica sem vida. Terry ofende os nascidos na França e Vincent não o responde. Como poderia? Estava no refúgio do Malkaviano e tratá-lo com descortesia iria ferir a lei da hospitalidade, algo que Vincent não desejava. Natanael prefere seguir o plano inicial, como a maioria ali desejava. A tal Aliança erigida sob as trevas, o silêncio e o fogo parecia estar ruindo aos poucos. Aquela sintonia sentida anteriormente parecia começar a se dividir em muitas partes. O Toreador não via futuro para aquilo e deveria voltar a se virar sozinho como fizera em Paris. Talvez Natanael ainda fosse confiável, os outros, talvez nem tanto.

Se dirigindo à Terry, Vincent profere:

-Agradeço sua hospitalidade monsieur Constantine. Fora um alívio em meio às chamas e às águas que nos rodeavam. Espero encontrar agradecimento à altura para lhe oferecer em um futuro próximo.

Sorriu gentilmente ao Malkaviano e resolveu aguardar o endereço de onde seria a reunião com o restante da Torre de Marfim ruída. Teriam muito a construir ainda, isso se conseguissem construir algo em meio a tantos traidores.

Assim que ela terminou de falar, ouviu as palavras de Emilie. Os tipos de apoios que precisavam conquistar era fundamental. Discutir, brigar. Era tudo o que ela não queria. A pequena lunática primava por paz, pelo menos nesse momento. Não gostaria de confrontos diretos com outros membros da camarilla. Sua intenção é que esses conflitos permanecessem nos bastidores.

- Que sigamos direto para a capela, meus caros. – ela respondeu, ainda com sua tentativa de apelar para a união do grupo. – Se tivermos sorte podemos ser os primeiros a chegar e, quem sabe, articular algo com os tremere. Pelo menos sondar as intenções deles e deixar que conheçam, ou não, as nossas! – ela falou, enquanto se aproximava de Terry e, se despedia dele.

- Cláudia está imensamente grata pela hospitalidade, mon frère. – ela piscou para ele. – Depois precisamos conversar mais, a respeito daquilo que vimos no começo da noite.

Ao terminar de falar e, sem esperar pelos outros, ela subiu pela escotilha.

Estava difícil. Claro que ninguém pretendia fazer o encontro de forma incauta. Traidores poderiam estar em qualquer lugar, mas paranóia excessiva não os levaria a nada também. Os ventrue não teriam a mesma confiança dos outros três clãs no Submarino, mas uma troca de apoio seria útil para todos. Poderiam escolher o refúgio de Vincent, que já havia sido oferecido. Quem garantia que a Capela fosse de fato protegê-los? O Elísio também era protegido pelos tremeres e deu no que deu.

Mas Emilie já estava farta de discussões. Deu de ombros. Faria como todos achassem melhor. Sequer se levantou, esperou que tudo já estivesse encaminhado, mas a menção de Natanael à uma outra membro fez a malkaviana erguer a cabeça em direção à ele.
- Xica? Quem é essa?
 
A menção de Cláudia fez a bailarina girar o rosto em direção aos dois irmãos de clã, mas como Cláudia se adiantou à saída, ela desviou o olhar, tentando retomar o raciocínio anterior.

Emilie checa seus dados no celular e no tablet, conforme Terry os menciona, dando um leve sorriso por saber que ele conseguira averiguar que eram membros verdadeiros, bem como pela postura solícita dele. Assim que ele menciona os nomes dos Primógenos, a malkaviana informa.

- Pode acrescentar Lucas Boaventura como primógeno dos ventrue, e Marie-Amélie Bourdon como praetor.

Se levanta dessa vez, começando a mexer no celular.
- Vou ligar para o recém-chegado do nosso clã, então, e Natanael, já que você é "Primógeno" de seu clã - a palavra é carregada de sarcasmo - entre em contato com a senhorita Xica. Talvez fosse o caso de descobrirmos onde estão estes membros e irmos buscá-los. Nem todos conhecem devidamente o Rio de Janeiro, e não é prudente que um taxista, que pode ser atacado pelo Sabá ou mesmo ser um carniçal deles, saiba a localização da Capela.

Natanael se entristece ao ouvir o sarcasmo da bailarina que julgava tão inteligente, até agora. Mesmo assim, com um sorriso altivo, responde com uma afirmação ao pedido da Primógena que era Primógena de verdade. Pega seu celular e envia uma mensagem para a bela Xica. Vincent havia agradecido ao senhor Constantine e Natan se adianta, estendendo a mão a ele:

_Boa noite, senhor Constantine, mais uma vez agradeço a estadia e prometo te manter informado sobre o que meus tão caros irmãos de Clã resolverem efetivamente sobre a Primogenia.

Sorri de forma enigmática de um jeito que só o Malkavian podia ver. Estava claro que depois de seu nome já ser mencionado nos equipamentos oficiais da Camarilla, os demais Membros já estariam sabendo de sua posição e voltar atrás seria arriscado. Nenhum Toreador gosta de passar a imagem de alguém volúvel e indeciso, gosta? Constantine estava jogando ao seu favor e Natanael desconfiava de alguns motivos... o Malkavian não era feio, será que... Ele pisca os olhos para retirar essas ideias da mente e vê os pezinhos de Claudia já desaparecendo na escotilha.

Após se despedir, se volta a Vincent com um sorriso:

_Me acompanha, mon cher?

O Toreador ouve as palavras de Terry com naturalidade, mesmo ele tendo tentado ofender o Cainita, aquele Malkaviano realmente queria controlar as coisas das sombras, decretando quem era Primógeno e escolhendo o que fariam, já tinha conseguido eleger um primógeno, e Fillipi também tinha sido convencido pelo anfitrião. Sorte que Guille já tinha feito seu próprio movimento, que poderia balançar um pouco as coisas naquele momento. Pena que ainda não tivera uma reação do outro lado da conexão.

Emilie estava com uma cara extremamente azeda, e só sorriu uma vez, quando tinha aprovado sua ideia de entrar em contato com os Ventrue, então o Toreador retribui o sorriso. Cláudia começa a se retirar, e então Natanael convida Vincent a ir também. Todos começavam suas despedidas, e podiam muito bem irem os 3 no primeiro carro e deixar Guille, Emilie e o Brujah em outro carro.

O Toreador então se volta para Constantine e fala, sem nenhum tom de rancor e ainda dando um sorriso para ele, pois o Cainita tinha possibilitado a Guille, com suas insistências com Natanael, armar um circo interessante.

"- Senhor Constantine, foi uma honra ser resgatado pelo vosso submarino. Agradeço imensamente pela ajuda, seja tecnológica como ideológica, e pela hospitalidade. Até mais ver senhor."

Então se aproxima de Emilie que estava ainda sentada e lhe oferece a mão para que ela levantasse.

"- Primógena?" - A palavra não tinha o menor tom de sarcasmo, mas o sorriso aberto de Guille deixava claro que ele havia percebido a pontada de desgosto dela por Natanael ser o novo membro da Primigênie Toreador. "- Como não discutimos divisão de carros, acredito que sobramos nós e o senhor Fillipi para irmos no segundo, vamos andando Emilie?"

O Toreador esperava que ela levantasse e o acompanhasse para a saída do submarino, assim que estiverem se levantando, Guille lança um olhar para o Brujah que ainda não tinha saído do telefone, convidando-o o com a cabeça para ir junto com a dupla e subir pela escotilha em direção ao porto e então, finalmente para a Capela.

O celular do recém-chegado estava ocupado, mas a primógena mantém a ligação, esperando que ele a atendesse assim que terminasse a outra ligação.

Emilie já estava praticamente em pé, mesmo assim, sua mão se pousa sobre a de Guille, com um gesto tão leve e delicado que, com a música adequada, poderiam começar a dançar uma valsa. Retribui com ternura o sorriso que ele lhe estende, contente em perceber que ele compreendia seu incômodo. Assim que ele menciona a divisão dos carros, a loira gira o olhar para Luís Filippi, e lentamente tira sua mão de cima da do toreador, ainda roçando a ponta dos dedos na palma estendida.

- Claro! Luiz Filippi já me disse o quanto adora dirigir. - sorri para o brujah - Só vamos precisar buscar um membro do meu clã que acabou de chegar, assim que eu descobrir onde ele está. - faz um gesto com a cabeça para o celular que segurava. - vocês se importam?

Caminha na direção de Constantine, e embora ainda transpareça um pouco de desconforto na frente dele, fala da forma mais cortês possível.
- Obrigada pelo resgate, pela hospitalidade e pelos aparelhos. - dá um sorriso, quase bem-humorado. - farei o possível para nos representar bem lá na Capela...
E se despede do irmão de clã, bem da forma brasileira que aprendera com os cariocas. Com dois beijos, próximo ao rosto, mas sem toca-lo com os lábios.

A primeira cainita a começar a deixar o submarino era Claudia. Vincent a olhou de cima a baixo enquanto ela se encaminhava às escadas. O Toreador se imaginou subindo atrás dela e tentando controlar a vontade que teria de puxar as pernas daquela criança e arremessá-la escadas abaixo em quem estivesse subindo. Achou melhor esperar outro vampiro ir atrás dela porque ele sabia de pronto que não conseguiria se segurar diante daquela vontade que seria insuperável. Ele até esboça um meio sorriso imaginando o corpo criança despencando das escadas, batendo a cabeça em algum lugar e criando uma poça de sangue vermelho em que ela se afogaria.

Estava satisfeito com seus pensamentos quando ouve Terry colocar alguns representantes dos clãs no tablet. E então Natanael se volta à ele convidando-o a segui-lo. Era muito, mas muito mais seguro para Claudia que Natanael subisse logo atrás dela. Vincent ainda estava desejoso de lançá-la para o inferno caso necessário.  Nem havia percebido a palavra “Primógeno” cheia de sarcasmo de Emilie. Na verdade tinha olhos apenas para Natan.

-Oui Natan.....você primeiro, por gentileza.

”Antes que eu puxe aquela saia rodada nojenta das pernas de Claudia e lance-a na cara de Terry ou de Guile.”

Dera um sorriso gentil e amigável à Natanael. Aguardava que ele subisse antes. Fez um gesto de braço para que ele fosse na frente. Viu os gracejos que Guile fazia ante à Emilie e segurou um sorriso. O irmão de clã estava realmente interessado na malkaviana ou estava jogando? Algumas palavras de Guile naquela noite não agradam muito Vincent que manteria um olho nele e outro em Claudia.

Não tinha se dado conta ainda que no primeiro carro iriam Natanael, Vincent e a diabinha Claudia.  Assim que Natanael segue na direção das escadas, furtivamente Vincent aperta de leve a nádega direita do irmão de clã sem muito pudor. Precisava se animar um pouco porque aquela reunião fora desagradavelmente chata e maçante. Por estas e outras razões ele nem se candidatara a nenhum cargo importante. Para quê? Para passar horas noturnas em reuniões idiotas e perder o tempo em que poderia utilizar com homens e mulheres mortais e imortais na sua cama? Nem em um milhão de anos.

Assim que Natanael começa a subir as escadas, Vincent também o faz e antes de deixar o submarino, ele olha para trás apenas para verificar aquela caixa metálica sem vida pela última vez.

Vincent é educado como sempre e Natan passa à frente para sair do submarino, não sem antes notar o jogo de falsa galantearia feito por Guille. Ora essa, era óbvio que Guille e Filippe eram concorrentes no cortejo de Emilie, por que é que ele estava tão solícito assim ao Brujah? Ou estava interessado em um menage à trois ou temia o Membro da Ralé... ou quem sabe queria mantê-lo próximo para vigiá-lo? Não, talvez tenha sido o acaso, já que apenas os três haviam ficado para trás. Isso poderia dar uma boa ideia de vingança a Natanael. Se pudesse fazer algo em relação àquilo, mataria três coelhos com uma só cajadada. Emilie deveria sair praticamente ilesa, no entanto, já que ficar sem nenhum dois dois amantes brutamontes já era um preço bom a se pagar pelo sarcasmo dirigido ao poeta.

Ele então se dirige a todos:

_Até logo senhores, estaremos no carro logo atrás de vocês, já que não sabemos o endereço exato. Lembrem-se apenas de que pararemos no lugar X para pegarmos a senhorita Xica.

Natanael sorri se despedindo e ainda se parabenizava internamente pelo início do seu plano maquiavélico enquanto dá dois passos em direção à saída, mas logo algo o tira da concentração maligna. Era Vincent apalpando sua nádega. Ele pára, meio sem saber como reagir, mas não se volta para trás. Desejou que ninguém tivesse visto aquilo. Ele agora era o Primógeno e devia se dar ao respeito. Mesmo assim, era óbvio que tinha gostado...

Caminha a passos rápidos e logo sobe as escadas.

Off: o lugar X fica no caminho, seja ele qual for. Próximo post: ruas zona Oeste.

Sua apalpadela não parecia ter surtido o efeito desejado. Vincent queria e muito que Natanael tivesse se virado para ele com um sorriso tímido ou mesmo agressivo. Era de ação que ele desejava de Natan, mas ele não pareceu se importar muito com isso. Não havia problemas, outras oportunidades de apalpadelas, beliscões e mordidas se mostrariam no futuro. Quem sabe na Capela Tremere?

Assim que Natanael sobe as escadas, Vincent se vira à Emilie, Guile e Luiz e faz uma reverência aos três, proferindo:

-Primógena Blanc, monsieur França, monsieur Filippi....estaremos aguardando-os lá fora. Com licença.

Era carismático e educado e assim que lança um sorriso somente à Emilie, ele sobe as escadas e pode sentir a brisa marinha em sua face e agradecera por isso. Fazia uma nota mental de que nunca mais ficaria tanto tempo sem sentir aquela sensação maravilhosa.

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Próximo Post - Ruas - Zona Oeste

*Filippi lança um olhar agressivo para Terry e Natanael. Na hora não responde nada, apenas cerra o punho, resmungando para si mesmo de forma ininteligível. Sacode a cabeça, com sucessivos risos sarcásticos, com as observações cada vez mais ridículas e sem sentido daquela galinhola toreador. Quando todos já estão se dirigindo para sair do submarino, mas ainda ao alcance do ouvido deles, vira-se para Terry e diz, categórico*

- Se a única opção é esse frango de granja jogar a Camarilla que nem nasceu direito na lama, claro que quero me lançar para príncipe. Quem quer ser príncipe precisa pelo menos ter algum senso de alguma coisa. *lança um olhar belicoso para Natanael e resmunga, propositadamente alto dessa vez* Não vejo a hora de ver pela frente aquele gurizinho... *vira-se novamente para o malkaviano* Mega obrigado, Terry. Daqui eu assumo.

*Encaminha-se para a saída e dá um sorriso de lado para Guille*

- Parece que vamos juntos... Eu dirijo, vamos na frente guiando os outros. Emilie, deixo você responsável por me ajudar com o caminho.

*Olha atravessado para Natanael e diz*

- Merda nenhuma. Não vamos parar em lugar nenhum para pegar porra de pessoa nenhuma, concordo com a Emilie, temos que ser os primeiros a chegar, além disso, quanto mais pararmos, mais expostos ficaremos. Depois podemos pedir aos tremeres que seus lacaios encontrem quem quer que seja necessário no caminho.

*Com essas palavras, espera que o casal de toreadores suba para segurar a cintura de Emilie e erguê-la, sem o menor esforço aparente e com uma graça insuspeitada, até quase o alto da escada. Dá um sorriso e uma piscada para ela e vira-se para Guille*

- Pode ir primeiro.

Ok, Filippi se importava em ir buscar alguém, e considerando que ele era o único que sabia o endereço da Capela e estaria no volante, a malkaviana teria que ceder e deixar de fora seu irmão de clã recém-chegado. Poderia até tentar persuadir o brujah com suas palavras mansas, mas achou que o esforço simplesmente não valeria à pena. Que contribuição um membro que mal pisara no Rio de Janeiro e sequer estava ciente do acordo entre os três clãs poderia dar? Limitaria sua ligação à um aviso por ora.

Balança a cabeça com a despedida à Natanael e sorri de volta para a reverência cortês Vincent, apreciando o esforço polido do toreador. Com um gesto afirmativo, se compromete a ajudar Luiz Filippi com as coordenadas.

Se encaminha até a escada, ouvindo uma resposta ao telefone, e estava prestes a responder quando sente sua cintura ser erguida. Sabia quem era o autor do gesto, antes mesmo de olhar para trás. Reconhecia as mãos enormes que haviam erguido-na antes e o brujah parecia ter tomado gosto pela coisa , até fora mais cuidadoso. Não, mais que isso, havia um certo charme no movimento. Tanto que fez a bailarina especular sobre o potencial do brujah como dançarino.  

As pernas ágeis da loira se firmam com habilidade nos últimos degraus da escada, e ela se senta na borda da escotilha, piscando de volta para Luís Filippi e dando-lhe um sorriso meigo. Balança os dedos em despedida para ele num gesto quase teatral, e logo depois, puxa suas pernas velozes para fora do Submarino, sumindo de vista.

Off: já que o Natan já está lá em cima, podem supor que ele simplesmente ignora tudo o que o Brujah falou dele e com ele.

Guille vê Vincent se despedindo e entao o Brujah se pronuncia e o Toreador tem quase que segurar com as mãos uma gargalhada com a brutalidade que ele se direge a Natanael. Mais do que merecido, e além do mais, Guille preferia um Brujah liderando eles em uma batalha do que um de seu clã, fresco e com o ego inflado.

Essa risada faz quase o Toreador perder a cena do Brujah levantando a Malkaviana pela cintura, mas ele não perde a cena, e a face jovial e alegre de Guille se recolhe a apenas um sorriso cortês.

Quando o Brujah lhe fala para ir primeiro, percebendo que o Cainita não era de frescuras e deixa-que-deixa o Cainita apenas faz uma reverência com a cabeça e sobe as escadas para a escotilha com firmeza e rapidez. Saindo para a brisa do mar na Barra da Tijuca, próximo ao seu refúgio, e lugar conhecido por ele em um século anterior