Ruas - Zona Oeste

Kiba se preparava para partir quando sente uma sensação estranha. Provavelmente era seu instinto de lobo dizendo que estava em perigo, mas antes mesmo que o Presa de Prata pudesse identifica-lo aquela estranha e irritante voz vem a sua mente.

O Ahroun não iria ficar para ver o que ele estava tramando, precisava tirar Lauren dali, mas antes mesmo que se afastassem muito a moto começa a impinar. Lega milesimos de segundo para que Kiba notasse o motivo, mas seu tempo de reação não havia sido tão rapido quanto seu raciocinio.

O Presa de Prata é arremessado contra o Peregrino e acaba levando os dois para o chão. Kiba senta-se e tira o capacete para poder respirar, graças a essa reação ele consegue perceber a tempo o que iria acontecer:

- ABAIXA!

Ele pega Anksu pelo pescoço e o força para baixo, fazendo com que a moto passasse centimetros de suas cabeças e se despedaçasse metros a frente. O Presa de Prata olha na direção de seu veiculo destruido, um dos poucos bens que ainda possuia e tinha algum valor sentimental para o Garou.

Kiba coloca-se de pé e rosna para Lauren, um rosnado notoriamente raivoso. Ele parte para cima da Crinos que logo arma um ataque para acerta-lo, mas a reação do Ahroun é mais rapida, saltando na direção da Portadora e agarrando-a na altura do abdomen. Como em um piscar de olhos os dois Garous deparecem da vista de Anksu.

Off:

- 1 de gnose para ir para Umbra.

O pó de prata começa a tocar a pele e invade as narinas de Anksu, causando enorme sensação de dor, sofrimento e angústia no Peregrino.

OFF GAME: Anksu toma 1 de dano agravado não passível de absorção.

Em hominídeo, Mayra teve mais dificuldades para sair do esgoto. Pulara com a ajuda do dom do Salto do Salmão, mas tivera que se segurar na borda do esgoto e se erguer para sair dele. Achava que tinham sorte por encontrar o local com o bueiro ainda aberto. Se colocando de pé, rapidamente e passando um olhar no entorno, a Ahroun fala com o Wendigo:

- Acho que é melhor voltarmos pro ponto de encontro e contarmos o que aconteceu para os demais.

*Weeeeeee*

Mais um arremesso preciso! E num piscar mayra já estava escalando o bueiro em sua forma hominídea.

O ragabash se abaixa enquanto ouve as palavras da Ahroun, ele retira sua faca oculta da bota e corta a corda que estava amarrada ao poste, e então coloca a tampa do bueiro em cima novamente e guarda a faca novamente.

Ele meneia a cabeça afirmamente para ela, seriam rastreados facilmente pelo odor fedido deles se não fosse pela cidade. As roupas estavam secas se salvaram de ficarem enxarcadas no esgoto, mas seuus cabelos ainda estavam molhados e fedidos. Seria fácil despita-los, nada como carros para despitar alguém. Mas seria virtualmente impossível conseguir um táxi.

O ragabash então começa a acenar para o primeiro taxi que passava por ali.

-Ei, você tem algum dinheiro? eu to zerado.

A Fianna sai do esgoto e vê um carro largando mais uma vítima. Olha para Balik sem pensar duas vezes, as ruas estavam desertas, tinham que agir e, sem hesitar Mayra fala:

- Vamos pegar ele, agora!

A Ahroun usa sua Fúria para assumir a forma Hispo e parte rosnando em alta velocidade na direção do carro. Corria em Fúria, buscava ser o mais rápido que podia e quando nota que está a uma distância alcançável do veículo, mais uma vez usa o Salto do Salmão, o dom que nunca lhe fora tão útil na vida quanto naquele dia, e cai em cima do capô do carro, cravando suas garras no mesmo e rosnadno enquanto o carro se mexia de um lado para o outro. A Fianna buscava manter-se ali em cima. Queria rasgar o Capô para ver quem estava dentro do carro, mas precisava se estabilizar primeiro.

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3 de Fúria (1 p/ mudar de forma e 2 p/ações extras)
Teste de Corrida: 4 sucessos
Teste de Salto: 5 Sucessos x 2 = 10 sucessos

O ragabash ao notar o carro, corre até o local para averiguar a vítima, enqaunto corria, ele alterna sua forma para Glabro, ouvindo as palvras de Mayra. quando chega ao local, ele ouve o estrondo de algo forte na frente e nota que Mayra estava destroçando o carro.

*Pelo Wendigo, essa Garou é uma máquina de destruição.*

Impressionado, o Wendigo da uma última olhada na vítima aproveitando para retirar um pedaço do seu cabelo e guarda-lo na bolsa, e parte correndo em direção a Mayra, já preparado para utilizar seu arco se necessário.

Mayra é jogada para fora do carro e atropelada pelo mesmo. No meio tempo, notara que não havia ninguém dirigindo o carro. Estava confusa, mas sua resistência lhe possibilitou não levar dano na ofensiva da máquina e sua destreza em Hispo lhe proporcionou ficar sobre o capô do carro.

Com uma de suas patas, a Fianna destrói o vidro do veículo, mas mais uma vez se desequilibra, quase caindo do carro e fincando suas garras no capô. Sem ter equilíbrio para um ataque mais eficiente, a Fianna uiva para Balik contendo em seu uivo uma mensagem bem direta para o Wendigo.

- O PNEU! FURE O PNEU!

Enquanto esperava, a Fianna buscava com suas presas morder partes de metal do carro. Era duro, difícil, mas a Fianna não era fraca e conseguia ainda sim causar estrago arrancando um pedaço do volante, ao enfiar a cabeça dentro do vidro quebrado por suas patas.

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1 de Fúria para 2 ações.

O Ragabash corria no encalço do carro mas estava longe de alcançar, ele estava preocupado com o que estava acontecendo, Mayra se debatia e mordia o carro todo, até que ela grita para ele furar o Pneu.

*espero que ela esteja certa disso.*

O Ragabash retirava o arco de seu punho, e a flecha de suas costas, a brisa leve em seu rosto o acalmava, palavras em seu dialeto eram sussurradas aos espíritos do vento, uma benção de sua tribo. Sua respiração acalmava seus músculos, e uma flecha era disparada.

A flecha percorreu cortando o vento e o sussurro da noite, atingindo o pneu dianteiro do carro furando-o imediatamente e causando o capotamento do mesmo. Ele virou duas vezes seguidas em seu eixo permanecendo de cabeça para baixo. Mas não era possível ver a Fianna.

O wendigo corre até o local e observa muito sangue de baixo do carro, e logo Mayra com a pata esquerda traseira presa debaixo do carro. O wendigo vasculha o local com os olhos e arco prontos, mas não observara ninguém, e então fala com a Fianna enquanto se esgueirava para baixo da parte dianteira do carro, para ergue-lo apenas um pouco para que a Fianna pudesse retirar sua pata.

-Ei, você está bem? - ele perguntava enquanto erguia o carro.

*Da onde vem esse sangue todo? Ela parece estar bem para essa quantidade de sangue*


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Mayra deve absorver 6 níveis de dano contusivo.
E está com a pata traseira esquerda presa embaixo do carro.

Com a ajuda de Balik, Mayra remove a pata de debaixo do véiculo. A Fianna havia capotado com o veículo mas, graças ao seu vigor, resistira e não saíra ferida no processo. Estava séria, farejando para ver se sentia o cheiro de alguém e... nada. A Ahroun então, olhando para o carro que ainda dava sinais de querer se movimentar mesmo sem alguém que o guiasse, diz na língua Garou:

- Eu não sei se eu destruo isso tudo agora mesmo, se eu chamo um Andarilho do Asfalto ou se eu chamo um Theurge pra ver que tipo de coisa doentia é essa...

A "sobrevida" daquele carro começava a irritar profundmente a Fianna que, ao notar que ele ainda dava sinais de querer partir e não recebe a resposta de Balik, comenta sozinha:

- Puta que pariu, o que vou fazer com essa merda.

Se aproxima e rodeia o carrro. Estava na forma Hispo e via as rodas do carro tentando se mover. Sem pensar duas vezes Mayra passa as garras no cano de gasolina. Sem combustível, ele não ia poder fazer muita coisa e então um líquido vermelho, viscoso e com o cheiro de sangue começa a correr em grande quantidade e os barulhos no carro aumentam.

Espantada a Fianna, em Hispo, recua e comenta com Balik:

- Eu vou destruir isso. Essa coisa é da Wyrm!

Balik observava o carro e o sangue esvaindo por suas entranhas e mantinha-se sério e pensativo. As palavras de Mayra entraram por um ouvido e sairam pelo outro, ele não prestou atenção, perdidos em seus próprios pensamentos.

Ele se abixa abre o capô e começa a observar o motor a bateria procurando alguma lógica em sua mecânica, enqaunto isso os rosnados de Mayra eram jogados ao vento, o ragabash estava concentrado demais para prestar atenção em qualquer outra coisa. Aquilo o intrigava tanto quanto a vida, pois nenhum dos dois fazia algum sentindo, talvez a vida fizesse mais.

Em Garou o ragabash finalmente diz algo:

- Mayra, não conheço as leis locais, mas um carro sangrando é estranho em qualquer lugar, precisamos da um jeito nisso. Ele não pode ser descoberto pelos humanos. Ele está vivo com certeza, mas não faço a menor ideia de como, e com certeza esta obedecendo ordens de alguém. Precisamos descobrir Quem. Veja se seu celular esta com sinal e envie uma msg para o Kiba, ligue o GPS e vamos segui-lo, vou fazer o mesmo. Vamos trocar este Pneu.

Balik segue até o porta mala e ao tentar abri-lo nota que esta trancado.

- Ei, isso aqui está trancado, ve se há alguma chave na ingnição. Qualquer coisa furamos o outro pneu e largamos ele ir se arrastando.

A Fianna tenta olhar no carro, ainda em Hispo, mas não acha nada. Diante disso, Mayra apenas rodeia do carro e com violência arranca as rodas do carro uma a uma. Furava os Pneus em movimento com um golpe de garras e depois disso, com as mesmas garras arrancava eles na marra do carro, chegando a entortar um pouco as partes metálicas de sustentação. A Ahroun olha para Balik e diz:

- Não tem nada pra abrir. E ele não tem mais como fugir. É um carro inútil agora.

A Ahroun olha mais uma vez e indaga o Wendigo:

- Mas ainda não sei o que devemos fazer com isso. Não podemos deixar isso aqui e eu já estou há muito tempo em Hispo na rua...

O Ragabash adentrou o carro e começou a tentar vasculhar para tentar achar alguma pista. Retirando o estofado, sangue borbulhou de dentro. Olhou o porta luvas e ao tentar abri-lo, sangue jorrou por ele, quando decidiu o que fazer, Mayra estava estourando cada pneu do carro, e quando ele pensou em pedir para ela parar, o carro roncou o motor alto e virou pó diante deles .

*cacete*

O ragabash se levanta rapidamente e olha para a Finna para certificar que ela estava bem, então ele se abaixa novamente e abre sua bolsa, retirando um de seus vidros de alquimia, e coleta o pó deixado pelo carro e em outro coloca o sangue jorrado pelo carro, guardando-os de volta em sua bolsa.

- Vamos dar o fora daqui, rápido. Kiba mandou irmos para o Caern.

Enquanto falava, ele caminhava rápido em direção ao Caern e enviava outra mensagem para seu líder de matilha.

A Fianna assume a forma hominídea e começa a seguir ao lado de Balik. Não entendia como um carro podia virar pó. Não entendia o que tinha enfrentado. Só sabia que a Wyrm tinha sido destruída e isso lhe agradava. Enquanto caminhava com o Wendigo, notando que o Caern era muito longe, a Fianna diz:

- Vem comigo, vamos pegar um táxi. Eu tenho algum dinheiro, só vamos nos afastar do lugar dessa confusão. Estamos um tanto quanto longe do Caern.

O Wendigo provavelmente não conhecia a cidade, mas Mayra o guia e espera que ele o siga em direção ao outro lado do bairro da zona oeste. No caminho, assume a forma glabro e chuta um hidrante de uma rua deserta e, com a água do mesmo limpa as manchas de sangue em seu corpo e deixa o Wendigo à vontade para fazer o mesmo se necessário. O caminho que a Fianna conduzia era para ir pra completamente longe do local da batalha.

Um táxi passava no horizonte e se o Wendigo não fizesse nada para impedir, Mayra iria parar o mesmo para seguirem ao Caern.

Seguindo ao lado da Fianna, e voltando a sua forma racial, ele mantinha seu pensamento longe, seu olhar antes atento agora era um olhar vazio e arruinado. Ao observar que ela havia parado para se limpar, aproveita para também lavar suas mãos e jogar uma agua no rosto, aquilo tudo estava pertubando sua mente, e ele não conseguia parar de pensar no acontecido.

*Será que era uma vida humana? Será que poderia ser a a moça a qual o corpo encontramos? Será que a matamos? Mas como ela se fundiu ao carro? Quem fez isso? Como? Os corpos são largados sem sangue e o carro jorrava sangue humano... Mas, COMO!?*

Seus olhos vagavam pelas ruas e detalhes perdidos de uma escuridão suja da cidade, colocando sua mão no bolso ele encontra algo que poderia alegrar os ânimos.

-Ei, tome. - Ele esticava a mão para Mayra com um chocolate - Pegue, isso vai ajudar a manter um sorriso no rosto depois do dia mais insano de nossas vidas. - ele mantinha um sorriso sereno em sua feição.

Ele come o outro chocolate que tinha, desejando somente uma bela relva para prostar-se e assentar-se durante o resto da noite.

Dando seu primeiro sorriso sincero desde que caíra no esgoto, a Fianna pega a barra de chocolate e morde um pedaço sentindo o gosto doce em sua boca e largando ainda mais o sorriso e dizendo para o Wendigo enquanto parava o táxi:

- Isso sim foi providencial, Balik.

A Fianna entra no carro e espera que Balik entre e diz:

- Para o Alto da Boa Vista, por favor.

Falar Floresta da Tijuca, naquela hora, não era aconselhável e a Fianna vai guiando o motorista por todo o caminho.
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Segue no Caern