[CAERN] Clareira Central

Logo ao ir saindo escutou as palavras de Draven sobre o plano do Philodox. Tinha razão em suas palavras e talvez realmente seria mais sábio pedir o apoio da água contra o fogo do que pedir pro fogo não queimar. Se aquela chuva continuasse, poderia ser uma ajuda já, mas havia algo errado. Tinham que estudar, tinham que ter certeza, tinham que saber como estaria o grau daquelas visões. Tinha a impressão de que pelo fato de não estarem se informando, estavam colocando os carros na frente dos bois.

Ao chegar na Clareira Central, procurou um lugar que fosse o suficiente para a matilha fazer uma roda e assim aguardou os demais para continuar o assunto. Ainda tinham pendências para resolverem, sem falar na invocação do Totem para abençoar os recém-chegados.

Enquanto saiam do cemitério, escuta com atenção as palavras de Nymmeria. Ao final, acena positivamente para Galliard e também retribuí com um sorriso simpático mostrando estar tudo bem. Escuta então a opinião de Selene sobre o plano de Pedro. A Theurge também aprova a relação com o espírito da água e aquilo era bom. Pelo menos mostrava concordância de ideias. Falava também dos espíritos das Tempestade e do espírito da terra. O pensamento era justo. Não tinham que falar com quem causaria o problema, tinham que conversar com quem resolveria o problema. Havia também um problema de tempo. Quanto tempo teriam será? E será que essas visões aconteceriam de fato? Lidar com tantas incertezas diante de duas provas era complicado, em todo caso, pensaria em algo.

E então, já na Clareira Central Selene indaga o que fariam. Nymmeria dá sua sugestão, assim como Selene, e Pantaneiro também deixa a sua.

- Boa, Nymmeria! Eu ia sugerir exatamente isso. Vamo agilizar então, porque só ficar aqui parado falando não vamo resolve nada. Eu vou então com Draven falar com Sombra-de-Loki a respeito dessas visões. Selene acompanha Kevin pra procurar a ajuda pra ele ser purificado, porque vai sabe se a coisa não vai piorar pro lado dele. Os dois grupos se informa com Sombra-de-Loki e tamém com a Theurge, ou o Theurge, que for ajudar sobre essa ideia de negociar com os espíritos pra fazer uma proteção do Caern, como Nymmeria bem sugeriu. Acredito que conforme a gente for se informando vamo ir tendo mais ideias de defesa e podemo entender melhor os motivo dessas visão. A gente reúne aqui depois e vemo os resultado pra gente decidir por onde começar e o que que é mais urgente, ok?

Pantaneiro levou a mão no chapéu coçando sua cabeça e disse para Kevin diante de sua preocupação.

- Fica tranquilo, xômano. Se nóis não destruiu ela, vamo destruí. Se for o caso nós voltamo lá depois e vamo ter essa certeza. Cêis podia até se informa como a gente poderia dar um fim bem dado nela se for o caso. Algum antídoto, algum ácido, alguma coisa que a gente pudesse se previni e acabar com ela já ajudaria... Mais primeiro tamém nóis tinha que ver se realmente ela não teve fim.

Era uma possibilidade. Por mais que Kevin estivesse com um pressentimento ruim, precisava ter certeza se aquela gosma realmente sumiu ou não. No entanto, não desfocou seus objetivos. Completou rapidamente:

- Antes de nóis fazer isso, não era melhor chamar pela presença do nosso Totem para abençoar os que chegaro agora?

Olhava precisamente para Selene. Imaginava que fazer aquilo agora era melhor que depois, no entanto, pedia opinião. Só Gaia saberia quanto tempo levaria a conversa que teriam e onde terminaria.

Olhou então para os recém-chegados e disse para eles:

- Pedro, Draven e Yasmine. Não sei se o cêis sabe, mais o nosso Totem é o Javali e seu dogma é que seus filhos nunca cassem e nem comam javalis. Então, jamais se esqueçam disso, por favor. Nosso Totem é bem generoso com nóis e precisamo agradecer ele por sua proteção.

Sorriu levemente para os recém-chegados para que entendessem aquilo numa boa. Se fosse o caso de Selene e o restante concordar, já estaria até liberada para invocar o mesmo. Tudo dependeria do seu consentimento, já que gostava de partilhar suas decisões.

Os dois Garous que conversavam com Sombra-de-Loki terminam o papo com o Fenris e seguem para um canto da Clareira Central, onde suas presenças quase não são notadas.

OFF GAME: A Narração concedeu licença especial aos personagens do jogador Bernardo Ladislau e, por isso, não devem haver interações com os mesmos até que ele retome as postagens.

Draven se manifesta dizendo que conhecia o Dogma da matilha e ficava feliz por fazer parte de uma matilha com um Totem tão poderoso. Pantaneiro esboçou um sorriso para o Fenris concordando com aquilo. Sem perder tempo, o Theurge invoca o Javali, que ao chegar no plano físico, indaga quem seria Draven e logo depois volta a atenção para si perguntando se queria falar com ele. Imediatamente respondeu:

- Sim, nobre, poderoso e honrado, Javali! É uma honra tá na sua presença pra todos nóis!

Apontou para Draven e disse para o Javali dando sequência na apresentação.

- Este quem te invocou é o Draven Fangs, "Orgulho-de-Fenrir", Theurge Cliath dos Crias de Fenrir.

Apontou então para Pedro.

- Este é Pedro, "Coração-Sereno", Philodox Cliath dos Filhos de Gaia.

Apontou para Yasmine.

- Esta é Yasmine Penda Jawani, "Estrela-Cadente". Ragabash Cliath Impura dos Portadores da Luz Interior.

Voltou novamente para o Javali fazendo uma reverência.

- Todos eles chegaro agora para ajudar nóis na gloriosa batalha que a Titãs tem ainda que travar pela frente e são novos reforço pra matilha, porém eles precisa do seu consentimento e sua benção, por isso te chamamos nobre Javali! Contamo com seu apoio e sua permissão, se assim desejar!

Quando Javali comenta não entender porque ser o Draven que havia invocado, Pantaneiro até pensa argumentar, mas seria uma falta de respeito criar um diálogo desnecessário naquele momento. O Totem tinha razão, ser invocado por um desconhecido que ainda precisava da sua bênção não era nada digno, mas isso também não estava em seus planos. Diante daquela situação, Pantaneiro toca em seu chapéu mais uma vez fazendo uma reverência ao Totem como um pedido de desculpas e depois se volta a prestar atenção.

Escuta atentamente o diálogo, até que a pergunta é feita sobre o Dogma e se estavam dispostos a honrar seu nome. Pantaneiro aguardava a resposta dos mesmos e só depois intercederia.