[CAERN] Cemitério

Em respeito aos mortos, e à sua irmã de tribo que iria conduzir a cerimônia, Selene assume uma posição austera, silenciosa, com um olhar frio em direção aos túmulos. Orava mentalmente aos espíritos da morte, com quem sempre teve tanta afinidade.

Sombra Fatal - Titãs

Tendo em vista que a cerimônia iria começar, Kevin assume sua forma de batalha e permanecia a espera de sua irmã de matilha.

Ja fazia um tempo que todos estavam em silêncio, porém, Nymmeria não começava o discurso, situações como essa sempre deixavam pedro irritado... ele se movia para frente e pra traz e coçava o braço incomodado...

"São panquecas, panquecas de toucinho, põe o bacon nas panquecas direitinho..."

Nymmeria respira profundamente antes de dar início. No fundo estava preparada para aquele momento desde o começo. Sabia que depois de uma batalha tão tensa ela iria ter que enterrar mortos, ou ser enterrada por alguém...
Porém, conduzir os espíritos de 14 guerreiros de Gaia era algo que nunca teria passado pela sua mente. Seria a primeira vez que a jovem Galliard conduziria uma cerimônia daquele porte.

Assumindo um ar solene, ela começou.
O silêncio é nossa primeira forma de homenagear os mortos. Quando nossa voz se cala a nossa mente sussurra, e nós podemos ouví-la. Ouví-la falar sobre os nossos irmaos de quem sentimos falta. Refletir sobre o quanto eles foram importantes. Esta é a forma mais íntima e particular de mostrar respeito. No silencio também podemos sentir a manifestaçao de Gaia no ambiente nos cerca. Neste vento que arrepia nossa pele e que sopra aos nossos ouvidos, no ruído dessa chuva que umedece a terra e molha nossos corpos. Tudo isso é Gaia! Nossos irmãos que estão partindo estão voltando a fazer parte dela...

A Galliard abaixa a cabeça, olhando para a terra. As gotas de chuva que escorrem de seu rosto assemelham-se a lágrimas.
- Gaia escolheu catorze filhos hoje. Filhos que nasceram, cresceram e se provaram dignos das bênçãos da Mãe, e de retornarem à seu amoroso colo...

O olhar dela súbitamente sobe determinado, observando os membros sobreviventes da batalha.
- Quando aceitamos a missão de atacar uma Colmeia, assumimos o risco de que isso poderia acontecer conosco. Todos nós que entramos lá estávamos preparados para fazer esse sacrifício em favor de Gaia! Por isso, apesar da tristeza e da saudade que abate nossos corações, devemos aceitar a partida de nossos irmãos, da mesma forma como aceitamos o risco dela ser a nossa. Eles se foram de forma gloriosa e esta é a melhor forma de se unir à Mãe e de inspirar aqueles que ficam. Seus corpos voltam a fazer parte da terra, seus espíritos se libertam, mas seus feitos são sua herança eterna.

Nymmeria gira um pouco ao redor de si, olhando agora para os outros que haviam se juntado à Cerimônia.
- A segunda forma de homenagear os mortos é falando sobre eles. Despertando sua memória para lembrar o importante papel que eles tiveram neste mundo, defendendo nossa Grande Mãe. Catorze irmãos se unem a Gaia hoje. Catorze guerreiros provando o quanto nossa Nação é unida e forte! Eu quero falar sobre cada um deles.

Caminha ao redor das covas, parando em uma delas.
- Permitam-me começar por Essência-de-Balder . Forsten Philodox dos Crias de Fenris. Juiz de minha Matilha. Um dos garous mais justos e honrados que eu tive o prazer de conhecer. Todos devem saber que, para uma Fúria Negra elogiar assim um Cria de Fenris, ele deve ser um garou excepcional, e Essência-de-Balder era. Um juiz íntegro e sábio. Um lutador hábil e orgulhoso. Quando precisava julgar, sua postura era firme, mas justa, e todos os meus companheiros são testemunhas disso...  suas decisões eram imparciais, cumpria com toda a retidão o dever de um Philodox. No campo de batalha ele também se sentia em casa e dominava o combate.  Paciência não era seu maior forte... mas sua ânsia era sobretudo em defender sua Matilha, fazer seus irmãos serem melhores. Perdeu um braço recebendo um ataque por nosso Alpha, e disse á Theurge que o curou "mantenha a cicatriz". E mesmo quando perdeu a vida lutando contra um inimigo que poderia ter derrotado todos nós, ele ainda teve forças para imobilizá-lo e dar a chance para outro ahroun desferir o golpe final!  Seu último suspiro foi fazendo o que ele sempre fez, o melhor para fortalecer sua Matilha. Graças à ele, a Titãs seguirá em frente...

Faz um segundo de silêncio, caminhando para a próxima cova.
- Asa-da-Morte era um Ragabash dos Senhores das Sombras, e seu sacrifício foi igualmente importante para a Titãs e para todos o que foram à Comeia. Ele deu a própria vida para impedir que a fumaça corruptora se espalhasse! Na noite passada, ele foi poupado por Gaia depois de uma missão em que acreditávamos tê-lo perdido. Não temos mais como ter essa dúvida... Porém, as poucas horas que Asa-da-Morte passou conosco antes da Colmeia foram cruciais para nosso sucesso. Foi ele quem deu a ideia de usarmos o Sinos da Capela para impedir que os espíritos se materializassem e fossem corrompidos. Uma estratégia importante para que a batalha não fosse mais dura do que foi...
Nymmeria segura o fetiche, ainda em seu pescoço, balançando-o de leve, sem porem, ativa-lo. Entao volta a falar com firmeza.
- Quero que nos lembremos de Asa-da-Morte pela sua astúcia, pelos seu conhecimento, sempre à disposição de Gaia. Como um filho que Ela poupou noite passada para que nós triunfássemos esta noite e que agora se une à ela com a missão cumprida. Quero que nos lembremos de Asa-da-Morte como o Beta da Titãs.

Ela lança um olhar para seus companheiros de Matilha, acreditando que não discordariam disso. O Senhor das Sombras merecia partir com aquela honra.

Continua durante seus passos.
- Os FIlhos da Mãe Sagrada, assim como nós da Titãs, perderam seu Beta. Um garou que todos nós, amigos de seu pupilo, Vento-Escarlate, ficamos honrados de conhecer e admirados em ver lutar.
Pára em frente à cova do oriental.
- Essência-da-Justiça. Ancião Philodox dos Portadores da Luz Interior. Seu legado mais importante está aqui conosco. - faz um gesto na direção de Hal - um mentor faz sua sabedoria continuar viva através dos ensinamentos que passa aos seus aprendizes, e pelo que eu vi Yao Fei lutando, Vento Escarlate será um ahroun promissor.  Mesmo sendo um juiz , a capacidade de Essência-da-Justiça em batalha era impressionante.  Ele derrotou muitos inimigos sem sequer ser acertado, antes de encontrar seu fim usando toda sua perícia para tentar tirar Relâmpago-Atado das mãos de um traidor e devolvê-la aos Portadores da Luz.  Nunca me esquecerei dele empunhando duas katanas, ás vezes, sem sequer usar a lâmina! Acertando os inimigos com o cabo, desnorteando-os enquanto finalizava outro.  Esta imagem épica é a que eu vou guardar deste grande Garou...

Passa para a cova seguinte, que também a afeta de forma pessoal.
- Aqui jaz uma irmã de minha Tribo. Voz-de-Perséfone. Theurge das Fúrias Negras.  Uma irmã que com a determinação materna de Gaia buscou usar seus poderes para manter seus irmãos curados de seus ferimentos. Apesar de não ser grande combatente, demonstrou a importância do aspecto mais terno da alma feminina. Ela se juntou à Gaia movida por este impulso, curar um companheiro ferido. Nossa Grande Mãe cuida agora das feridas dela...

Escolhera o primeiro irmão de Augúrio para receber sua homenagem.
- Canções de Guerra, Galliard dos Crias de Fenris, me deixou maravilhada desde primeira vez que eu o vi, apresentando sua Matilha com tanta beleza e competência. Um irmão de Augúrio cujo exemplo eu quero seguir. Por mais que eu lamente que ele não possa cantar as glórias de sua Matilha como ele tanto queria, derrubando inimigos com seu martelo ele fez a melhor musica aos ouvidos de Gaia. Eu cantarei seu nome e farei por ele o que ele desejava... Suas Canções de Guerra assombrem nossos inimigos e motivem nossos irmãos...

Algumas das lembranças mais brutais da batalha se deviam ao próximo Garou
- Chuta-Bundas. Forsten Ahroun dos Roedores de Ossos. Nome forte, sugestivo, que representa perfeitamente a forma implacável como este garou lutava. Sem nenhum fetiche! Quero destacar. Derrubava inimigos, arrancando membros com as próprias mãos e pés. Com as mãos e pés que Gaia lhe deu, Chuta-Bundas a defendeu, e com seu corpo todo, se une à Ela.  

O seguinte seria um dos mais difíceis para Nymmeria.
- Sopro-da-Morte. Adren Ragabash dos Garras Vermelhas. Sua atuação em combate arrancou muitos últimos suspiros de seus inimigos, antes que ele desse o seu… Seu Sopro, porém, ainda que fosse da Morte para a Wyrm, era gentil para seus companheiros, como demonstrou ao acudir prontamente uma theurge de sua Matilha que havia caido. Os dois estão juntos agora, soprados para perto de Gaia...

Uma Matilha já tinha terminado.

- Eu vi a mesma união entre companheiros na Matilha Desbravadores, que também nos deu a honra de correr ao nosso lado. Mais uma irmã de minha Tribo está aqui. - estaca em outra cova - Lâmina-de-Ártemis. Forsten Ahroun das Fúrias Negras. Uma guerreira formidável com um belo nome. Usava uma labrys como arma e desferia golpes potentes! Foi uma das poucas que conseguiu manter um duelo contra um dos inimigos mais poderosos que encontramos. Uma experiência hominídea da Wyrm, invulnerável à ataques físicos. Ela participou ativamente de sua destruição, ordenando a manobra "Ossos da Sorte". Para os que não conhecem, consiste em um ataque feito por quatro garous em hispo, que mordem as extremidades de um inimigo e puxam até esquartejá-lo.  Uma brilhante ahroun que fez toda a diferença nesta batalha.

Emenda indo para a próxima cova.
- Junto com ela, lutava Corredor-de-Aço. Adren Ahroun dos Andarilhos do Asfalto. Tinha a vantagem sobre todos os inimigos, lutando com suas bombas poderosas até se lançar como adversário da terrível experiência da Wyrm, para proteger os flancos de sua Matilha. Ele arremessou duas granadas nele, mas ao ver que isto não o feria não hesitou em enfrentá-lo com as próprias garras. Sua coragem ajudou a sua Matilha a ganhar tempo e a conhecer o inimigo. Sua coragem deu as condições para que sua companheira o enfrentasse. Um sacrifício heróico.

Nymmeria não sentia muita simpatia pelo Garou seguinte, mas esforçou-se.
- Retalhador, Ragabash dos Crias de Fenris. Seu nome também representa muito a ele mesmo, lutando impiedosamente contra a Wyrm usando suas garras. Feroz e insistente. Mesmo quando errava, logo atacava de novo até acertar, levando a vantagem contra seus inimigos. Um exemplo de persistência a todos nós.

Com passos mais longo e um breve olhar mais solidário aos sobreviventes, prossegue.
- Mas nenhuma Matilha perdeu tanto esta noite quanto a Legionarios, que se despede de seu alpha e de seu beta, porém nenhuma deve ter finalizado seus inimigos tão rapidamente. Encontrar a Legionários pela primeira vez era surpreender-se com a força da Raça Pura emanada por seus membros. Sobretudo Ur-Rashid.  - pára de andar, em frente a mais uma cova - Adren Galliard dos Peregrinos Silenciosos. Alpha da Legionários. Seu uivo era potente, ecoando por todo a Colmeia, mesmo com todo o barulho do campo de batalha, inspirando sua Matilha a combater com mais vigor. Se um líder podia motivar sua matilha mesmo em um momento tão adverso, fico imaginando o que ele poderia ser capaz de fazer em condições mais favoráveis!

Seu passo adiante é mais veloz.
- Essa motivação,  com certeza se refletia em seu Beta. Vingança-de-Arawn. Adren Ahroun Fianna. Materializava um machado em sua mão derrubava inimigos em seqüência. Dançarinos não pareciam mais que meros bonecos jogados para os lados com os golpes furiosos de seu machado,  e ele se divertia como se fossem bonecos de fato, provocando-os, por muito pouco tempo antes de aniquilá-los, devastando tudo que havia pela frente. Foi impossível acreditar que tanta fúria e habilidade reunida padeceu contra um hominídeo, mas este guerreiro fez sua Vingança por Gaia ao exterminar tantos de seus inimigos...

Um peculiar Garou seria lembrado pela Galliard, mesmo que não precisasse falar dele.
- Trickster. Ragabash dos Uktenas. Quanta inteligência em um único Garou! Com poucos toques em um tablet ele apagou as luzes de um bairro inteiro! Com um breve olhar, descobriu o melhor caminho para se infiltrar na Colmeia com outros Ragabahs. Teria astúcia o suficiente para evitar sua própria morte, se não tivesse usado-a para tentar ajudar um irmão a deter um inimigo que eles tão pouco conheciam, e mesmo assim, quase conseguiram!  A estratégia dele, de impedir a visão do humanóide colocando um saco no rosto da criatura, pôde servir de inspiração para que outros pudessem derrotar este inimigo...

Nymmeria encerraria com uma mulher, isso a deixava satisfeita.
- Terminarei minha cerimônia com um brilho que se ilumina ao lado de Gaia.  Brilho-Eterno. Adren Theurge dos Presas de Prata. Sua forma Hispo, com pelos brancos, brilhando como prata, foi uma das mais belas que eu já vi. Apesar de ser uma xamã, ela não tinha medo do combate. Usava uma Klaive e lutava como uma habilidosa guerreira, chegando a derrubar dois inimigos de uma vez. Seus movimentos eram tão harmoniosos que pareciam passos de alguma dança clássica. O nome Brilho-Eterno faz completa justiça à essa magnífica garou, e eterna espero que seja sua memória, e a de todos os que se juntam à ela, cujos feitos e glórias irradiam luminosos em honra à Gaia...


A Galliard não demonstra, mas sente um bom alívio por ter falado satisfatoriamente de todos. Entretanto, ela não relaxa. Percorrendo com o olhar cada um que assistia a cerimônia, ela diz.
- Convido a todos os que estão aqui a compartilharem historias sobre os membros que estão partindo. Historias que eu não tenha contado por desconhecimento ou falta de lembrança, mas que merecem ser ouvidas para engrandecer ainda mais a memória dos que se unem hoje a Gaia.

O Cria de Fenrir não desviava o olhar da pequena Garou enquanto esperava que ela começasse. Nem mesmo a forte chuva caindo sobre eles fazia o Theurge mudar sua postura.

Quando Nymmeria começou o silencio vindo de Draven era tanto que por um instante nem ele mesmo sabia se estava respirando ou não.

Ouviu atentamente os nomes e as historias sobre cada um dos Garous ali. Haviam perdido mais Crias de Fenrir do que imaginava, mas ao menos em uma coisa todos tinham que concordar. Foi por Gaia, e agora estavam indo encontra-la.

Seus irmãos de matilha que morreram receberam belas honrarias vindas da Fúria Negra, mesmo com o comentário sobre ser difícil falar bem de um Fenrir. Certamente era difícil aceitar a superioridade Fenrir, mas isso era algo que ela e os demais veriam com o tempo.

Ao final das palavras da Galliard o Cria de Fenrir assume, mais uma vez, a forma de batalha. O poderoso crinos prefere guardar seu uivo de despedida para o encerramento da cerimônia, mas caminha até cada uma das covas e despeja um pouco de terra nelas em sinal de "boa viagem" aqueles que partiam.

Ao terminar, o Theurge olha para Nymmeria e diz:

- Boas palavras...

E dito isso retorna para seu lugar, junto a sua matilha, para esperar o uivo de encerramento.

Pedro não havia entendido a situação até o momento em que Nymmeria começa a falar, cada palavra da galliard era um impacto, um soco no estômago do filho de Gaia, aquela guerra não iria acabar e enquanto houvesse morte seria sinal de que os filhos de Gaia não estariam fazendo o seu papel corretamente... Pedro muda para sua forma de batalha e se junta a sinfonia melancólica de dor, mesmo não tendo conhecido nenhum dos Garous ali enterrados seu poder de se colocar no lugar dos outros era grande demais e a sua tristeza era genuína.

Conforme fui instruída, sigo o garou wendigo que me recepcionou junto com o presas de prata que tinha acabado de chegar. Preferi não responder e tempos de guerra eram bons por um ponto de vista, os babacas que se importariam comigo estariam ocupados demais para terem suas atenções voltadas a mim, pelo menos por um tempo. Então vou acompanhando o garou que nos recepcionou, e assim chegando ao cemitério, onde vejo várias pessoas, o que será que estaria acontecendo? me pergunto, mas pelas últimas palavras escutadas, fica evidente.

Um rito fúnebre se iniciava, provavelmente a menina deveria ser uma galliard, então cheguei em uma péssima hora, afinal, ritos de morte eram extremamente emocionais, companheiros de matilha caindo e não podendo fazer nada, dá aquela sensação inerte de que a wyrm tem um poder maior do que o que imaginamos, mas enfim, desistir não era mais uma opção, e isso me fazia refletir as vezes, porque diabos se importavam comigo tanto? porque diabos, me olhavam atravessado, pras minhas roupas, pra mim, tendo um inimigo mortal, cruel e mais poderoso do que qualquer embate que poderíamos ter.

Enfim...

Provavel que fossem me notar, afinal, uma loira de 1,80, siliconada com seios grandes e bonita era bem notável. Mas enfim, esperar agora e saber o que iria acontecer.

Adrian não diz nada, apenas acompanha a loira altona e o wendigo para o cemitério. Tempos de guerra, seria uma boa maneira de chegar ao caern, afinal era ação que o corpo de Adrian pedia, e ainda mais sendo galliard, seria bom ter umas boas e ótimas histórias para contar depois dessa peleja tão falada.

Caminhando ele chega até o cemitério, e ali para olhando para o que estava acontecendo e aguardando o que iria acontecer.

Draven escuta o que era dito pelos outros Garous sobre os que caíram em combate. Sua atenção maior nas histórias é sobre as que falavam sobre o ex membro da Titãs, Essência de Balder. Se ele tinha filhos era possível que algum deles fosse ser um Garou no futuro. Conversaria com o líder da Seita sobre isso depois, mas iria vigia-los de longe até terem idade para lutar com suas próprias mãos.

Quando Sombra de Loki clama pelo uivo de despedida aos dois Garous o Cria de Fenrir o faz, assim como seus irmãos, e depois volta a ficar em silencio.

Algo que também estranha, mas não comenta, foi ter visto um filho de Hugim pousar sobre o ombro da pequena Galliard e depois no túmulo do Senhor das Sombras. A Tribo também tinha uma ligação com o espírito rei dos corvos, mas não esperava que um viesse pessoalmente para dizer adeus.

Ela aguardava a cerimônia continuar com os devidos relatos de algum Galliard, quando muda para Crinos em respeito à cerimônia que aconteceria. Uma pequena garou começa o relato, era pequena em estatura e parecia muito nova. Yasmine, em um primeiro olhar, sente pena da menina, mas logo percebe, depois de suas primeiras palavras que era uma garou decidida, forte e com toda certeza sabia onde estava e o que estava fazendo.

Sentia os pingos de chuva pela sua face e ouvia com atenção o relato da Galliard. Durante o relato a Ragabash fica sabendo que quatorze garous caíram em batalha e sente por isso. Mas esta era a realidade quando se era garou e defendia Gaia. Morrer para poder proteger Gaia e isso não era uma escolha e sim um destino.

A cada palavra ela sentia a poderosa força da menina Galliard. Descobriu através dos relatos que ela também fazia parte da Titãs e por conseguinte seria sua companheira de matilha. Essência de Balder era o primeiro a ser mencionado. Philodox, também da Titãs, que perecera em batalha. O segundo era o Beta da matilha, um Senhor das Sombras. E uma cena interessante toma conta do local. Um corvo pousa no ombro da pequena menina e depois na tumba do Beta. Yasmine sorri com a cena.

Quando a Galliard menciona Essência da Justiça, Yasmine sente um pesar enorme em seu peito. Era um garou conhecido pelos seus feitos e por ser também de sua tribo. Ela leva a mão direito ao peito tentando de alguma forma inútil dissipar a dor em seu coração.

O relato da Galliard termina com o pedido de histórias que por ventura ela havia esquecido. Yasmine duvidava muito que alguém poderia adicionar alguma coisa àquela magnífica cerimônia. A portador observava apenas e tentava, sutilmente, verificar se via seus dois amigos recém chegados na cerimônia quando Sombra de Loki, que estava a seu lado, após vários relatos dos quais Yasmine achava que não existiriam, começa a falar.

Yasmine em Crinos uiva em respeito aos caídos e depois fica em silêncio.

Selene permanece em silêncio por todo o tempo em que a cerimônia transcorre. Tinha uma postura centrada diante do momento de dor. Ouvia belas palavras de Nymmeria. Por Athena, como ela parecia já uma adulta. Seu tamanho escondia um enorme talento e suas palavras eram dignas de serem lembradas. Do outro plano, aquelas almas ancestrais podiam ter a certeza de que foram honradas até o último minuto. Aryanne seria uma grande Galliard e ainda teria muitas canções mais alegres para postar.

O corvo, que repousou sobre o ombro da sua irmã de tribo e foi despedir-se pessoalmente do corpo do Senhor das Sombras chamou a atenção da Theurge. Fica observando aquele espírito que, provavelmente, era ligado ao Ragabash. Ouvira da fama dos Senhores das Sombras e seus corvos, mas aquela demonstração era algo que a Theurge ainda não tinha visto a olhos nus e não esqueceria da cena.

Logo que as homenagens são liberadas, ao seu modo, Selene vai com calma até os dois túmulos. Deixa uma flor em cima de cada um deles enquanto mentalmente ora para que Gaia ilumine os passos deles até o reino ancestral e jura que a morte deles não seria em vão. Eles foram parte e deram a vida pela Titãs, era obrigação da Titãs fazer com que o sacrifício não fosse em vão.

A Theurge retorna ao seu lugar, uivando com todos os outros quando o Fenris chama o uivo em homenagem aos líderes que caíram e mantendo o silêncio pós-uivo.

Hal - Todos

Heitor assume a forma crinos à medida que os demais membros da Nação presentes também mudavam. Seu meio-lobo era esguio e possuía a pelagem cinza-azulada no dorso, enquanto o peito tinha tons mais próximos do bege e creme. Ele assiste ao relato e às homenagens da pequena Nym e se espanta com o seu discurso: Suas palavras eram leves e acalentadoras, mas também, inspiradoras e vigorosas, e sentia-se orgulhoso em tê-la como irmã de Matilha.

A mente calma e serena de Hal estava inquieta com os últimos acontecimentos, como se o próprio Füjin soprasse por sob a cabeça do garou... Ele tenta se concentrar por um momento, e ouve Nymmeria falar sobre Essência de Justiça. Aquele que fora um pai para o Portador desde sua apresentação à Nação havia partido para Gaia e, com ele, a responsabilidade de continuar a manter sua memória caía sob os ombros de Vento-Escarlate...

Ao ser contemplado pela Galliard, Hal se sente estranho. Por alguns instantes a dúvida titubeia sob sua cabeça. Por outros, ele se recorda das palavras de Vento-Dilacerante:

"Você é o próximo, moleque."

E com elas, Hal sente um pouco de fúria. Naturalmente, ele estava com medo, mas seu medo, agora, recaía não sobre si, mas sobre seus amigos. Inúmeros foram os sacrifícios daquela noite, Balder, Joshua e Yao-Fei, Brilho-Eterno... Cada um deles caiu para proteger algo, cada um deles TEMIA que o pior ocorresse e deram suas vidas para impedi-lo. E este é um tipo de medo que apenas lhe torna mais forte, fornece-lhe um propósito, disposição e demonstra o amor pela proteção da Mãe Esmeralda, dos amigos e dos irmãos. O Velho sabia disso.

"Mesmo em morte, você não para hein Velho..."

Heitor mira o céu chuvoso e pensa como caía como uma luva encarar aquela chuva invocada também como um sinal de renovação necessária após o ataque às Colmeias. Mantendo o olhar no mesmo céu, Hal tenta vislumbrar alguma estrela. Ele não vê nenhuma, mas sabe que elas estão lá. Era o mesmo com Yao-Fei e seus amigos.

Após o discurso, Heitor uiva, um uivo de dor, lamento, mas nas últimas notas que o compõe, Vento-Escarlate quer apenas dizer "até breve".

Com as histórias do funeral, Hal fica sabendo que seu mentor deixara uma esposa grávida. Eventualmente, o bebê poderia ser um garou, mas independente disso, o Portador sente que deveria, ao menos, buscar saber se ela precisaria de algo. A cortesia e a solidariedade eram, afinal, os pilares da educação que tivera com o Velho.

Heitor se aproxima da cova de Yao-Fei. Ele deposita o arco aos seus pés. Não sabia se era um fetiche, não sabia se os seus irmãos de tribo teriam algo a dizer sobre isso, mas ele sente que é o correto a fazer. Pois o segredo, foi nunca precisar da arma...

Em determinado momento a Galliard sai de perto da matilha para se concentrar em sua cerimônia. Kevin permaneceu ali perto de seus companheiros apenas aguardando sua irmã de matilha começar.

Passados alguns minutos finalmente Nym começava. Suas palavras demonstravam com clareza e perfeição tudo que havia acontecido, cada situação que ela contou, cada batalha narrada pela Galliard fazia o Ragabash ter certeza do quão bons eram os Garous daquela seita e ele tinha extremo orgulho de ter participado daquela missão ao lado de cada um.

Sentia um grande pesar assim que ela galava de Joshua, Essência de Balder e Trickster. Joshua e Trickster por terem adentrado a colmeia com ele e Essência de Balder pois era da matilha, era um irmão. Ao término das palavras de Nym, Kevin arruma um espaço entre as homenagens, mexe em sua mochila de onde tira três de suas flechas e coloca uma em cada túmulo e diz:

-'Vocês foram sinistros! Obrigado e que Gaia os guie em segurança até seus braços.'

Depois disso, o garou retorna para perto da matilha e acompanha seus irmãos no uivo e permanece esperando.

O vento frio que arrepia sua pele chama a anteção de Nymmeria, que gira os olhos para o corvo inesperado que pousa em seu ombro. Isso nunca tinha acontecido antes, em nenhuma das Cerimônias que conduziu, apesar de não serem muitas... Imaginou se poderia ser um recado de Gaia para ela. Um recado relacionado à Joshua, talvez. O corvo tinha uma ligação com o Ragabash, isso se mostra quando a ave pousa no túmulo dele. Porém, Nymmeria não tem muito tempo para refletir sobre o possível significado dos curiosos eventos. Tinha que continuar a Cerimônia...  

Um pouco menos inesperado que o corvo é o elogio que o Cria de Fenris faz à ela. O recém-chegado, de uma Tribo que não simpatizava com a sua, era o último que Nymmeria achava que iria cumprimentá-la. A Fúria Negra olha para ele e balança a cabeça, dizendo em voz baixa.
- Obrigada...

A Galliard demonstra muito interesse nas histórias contadas sobre os falecidos. Sua irmã de Tribo, Voz de Perséfone, ganha ainda mais sua admiração por se unir à luta mesmo sabendo que iria morrer. Se compadece pela perda que Lâmina-de-Artémis tivera, sentindo-se esperançosa por mãe e filho estarem se reunindo. Não gosta muito de que as palavras sobre Brilho-Eterno se concentrem no parentesco dela com Mary Campbell, mas por mais que tivesse ficado impressionada com a Theurge, não sabia mais feitos dela do que aqueles que já havia mencionado.

O fato de Essência-de-Balder e Essência-da-Justiça estarem deixando filhos merecia atenção da Seita. As crianças precisariam de orientação e suporte, ainda mais se viessem a se tornar Filhotes. Os Crias de Fenris e os Portadores da Luz provavelmente iriam se interessar por elas, mas se não o fizessem, e uma delas fosse menina, Nymmeria intercederia para que fosse acolhida pelas Fúrias Negras.
O assunto teria que ser discutido em breve.

As palavras de Sombra-de-Loki são firmes e verdadeiras, aumentando ainda mais a motivação de Nymmeria, que passa para a forma Crinos assim como os outros e junta-se ao uivo de dor. O sopro sonoro da Galliard é longo, como se lamentasse por cada um dos catorze. Ao silêncio que ela segue, se pergunta se os outros teriam se lembrado do que havia dito sobre a importância da quietude...

Sem mudar de forma, volta a se posicionar perto das covas.
- A luta dos nossos irmãos termina hoje, mas a nossa continua. A partida gloriosa deles é um lembrete para nós, de que devemos fazer de tudo por Gaia...

Ela fica em silêncio de novo, olhando para o céu. Sentia a sinfonia do ambiente. O som da força poderosa da Mãe. Os espíritos precisavam passar e ela precisava abrir este caminho...

Como se inspirada por Gaia, a Galliard começa a cantar na Língua Garou.

“Quatro gigantes lá entraram
Somente a metade saiu
Mesmo assim eles triunfaram
Grande Mãe para nós sorriu”

Com Glória eles se unem a Ela
Com Orgulho dizemos ‘Adeus’
Nao existe partida mais bela
Gaia acolhe os filhos seus

Resta a nós os seus feitos cantar
Para Gaia nos pôr a louvar
Celebrar o que eles fizeram
Nos lembrar de quem eles eram

Suas almas vão se ascender
Seus exemplos vão sempre viver…”

Os ultimos versos sao repetidos pela Galliard, que fecha os olhos e abre os braços.
- Suas almas vão se ascender. Seus exemplos vão sempre viver…”
Junto ao vento que passa por seus dedos e pêlos, a água que molha e escorre em sua pele, e todo os misto de sensações estimuladas por Gaia, ela se concentra para sentir os espíritos de seus companheiros que se libertariam para se unirem a natureza.

A atuação de Aryanne durante a cerimônia demonstra que aquela era uma Galliard muito promissora. Selene sente um enorme orgulho de ser da mesma tribo e matilha de Nymmeria que conduz com a sutileza da arte aquele momento de dor. Transformar a dor em beleza era uma fenômeno ímpar e a Fúria Negra se encanta com a delicadeza de sua irmã. Era como se ela fosse o oposto de Selene. A Theurge não era a mais sensível e bloqueava suas emoções até em respeito às redes que buscava construir.


Percebendo que aquela cerimônia parecia ir para o fim, a Theurge ainda em Crinos começa a entoar em tom extremamente baixo, só sendo audível para quem perto dela estivesse.


- Que os Ceifeiros lhe guiem na paz de Gaia até o Reino Ancestral. Que suas histórias construam nosso legado e que nossa existência em luta honre vossas memórias.

Entoa a última oração e olha para os céus, onde Avô Trovão esbravejava pelos seus filhos que também haviam sido perdidos. Onde as lágrimas de luna chorava suas perdas. Imagina que nesse momento, em algum lugar Joshua e Essência de Balder estariam encontrando paz enquanto eles ainda permaneceriam lutando para que a paz de gaia fosse um direito de todos e todas. Seu coração se acalma com esse pensamento e mais uma vez engole suas emoções. Já era hora de começar a pensar no amanhã.

Enquanto a chuva aumentava e os ventos ficavam ainda mais forte, mais e mais Garous iam deixar suas palavras de despedida aos que partiam. Draven já havia feito sua parte, mas como um Theurge ele não se apressava em terminar o ritual, pois sabia muito bem o quanto ele era importante não só para sua Tribo, mas para todas.

A jovem Fúria Negra diz mais palavras, aparentemente as ultimas. Logo que a sensação espiritual toma conta do Cria de Fenrir ele lança um novo uivo de despedida a todos.

Agora o ritual havia acabado e era hora de seguirem em frente. Sem muita pressa ele retorna a forma humana e diz para Pantaneiro:

- Assim que reunir a matilha, quero perguntar uma coisa a todos vocês...

Draven era direto e pratico e agora aguardava que todos se focassem no que estava por vir.

A intensidade cada vez maior da chuva e do vento agradam Nymmeria, que sentia-os como a força da Mãe se manifestando. Abrindo caminho aos espíritos dos falecidos.

Com os olhos fechados e os braços abertos, a Galliard tenta sentí-la em toda sua plenitude. Sua altura, neste momento, era uma dádiva. Estava longe do céu, mas perto da terra. Sentiria a passagem dos espíritos antes de todo o mundo.

Á cada um que faz a passagem, ela dá um uivo. Curto, mas alto. Esperançoso, soando como "Vá em paz. Adeus". Os 14 Uivos da Galliard são emitidos tendo em mente o nome de cada Garou, cuja alma deixando o corpo toca um pouco a sua, com a aura particular de cada um.

Essência-da-Justiça
Ur-Rashid.
Vingança-de-Arawn
Brilho-Eterno
Sopro-da-Morte
Corredor-de-Aço
Lâmina-de-Ártemis
Essência-de-Balder
Chuta-Bundas
Canções-de-Guerra
Voz-de-Perséfone
Trickster
Asa-da-Morte

Suas palavras haviam sido retribuidas. Não em som, já que isso não seria possível, mas naquele breve e nobre contato espiritual. Na última e honrosa energia que eles emanavam para o Plano Físico antes de adentrarem o Reino Ancestral.

Fica algum tempo na mesma posição, mesmo depois que o último espírito faz a passagem, querendo se certificar de que realmente não havia faltado nenhum. Por fim, abaixa os braços, reabre os olhos, e diz suas palavras finais.
- Nossos irmãos partiram em paz. Sigam todos com sua memória.

Pedro viu todos os acontecimentos em silêncio apenas prestando atenção, no momento em que o corvo aparece ele se lembra de uns minutos atraz quando Draven tinha convocado o espírito e imaginou se ele o havia feito novamente,  mas deixaria isso para depois, pedro continua ouvindo em silêncio as palavras da galliard que toca profundamente o seu coração e mesmo não conhecendo nenhum dos mortos ali ele sentia uma perda enorme, principalmente pelos "irmãos de matilha", pedro ve os últimos acontecimentos e ouve as palavras de Nymmeria, ele se aproxima dela e diz:

-Eles partem com as suas memórias e todos aqui que se recordam desses grandes guerreiros são como uma maré viva de lembranças que não se abatem e nem se deixam parar, lutaram e não se cansaram, se levantaram sob a face da lua e seguiram sabendo que algum dia não precisaram mais lutar e nesse dia todos nós nos encontraremos, você Nymmeria contara os nossos feitos por mil luas em volta de uma fogueira que nunca se apagará... e nesse mesmo dia eu vou contar pra eles que quando eles partiram desse mundo uma Guria cantou com todo amor e paixão guiando as almas deles para a fogueira eterna da terra da primaver e da Paz...

Sombra Fatal - Todos

O Andarilho assim como seus companheiros, uivou para se despedir dos grandes garous que tombaram naquela noite. Nymmeria diz mais algumas palavras e entoa uma canção e logo em seguida Kevin tem a sensação de sentir a despedida de seus companheiros, com aquilo, a chuva se apertou um pouco mais, um a um os espíritos faziam a passagem e era nítido que eles se despediam do Caern.

Ao término da cerimônia, Kevin estava próximo da matilha e não pretendia sair de perto até que o Alpha fizesse algum comentário ou desse alguma ordem. O Ragabash apenas assume sua forma hominídea e espera.

Nymmeria termina sua cerimônia. A maneira como algo triste poderia ser digno de beleza simbolizava o dom ímpar dos Galliards. Eram realmente grandes tecelões das emoções e sabiam como poucos cantar a honra, a glória e sabedoria do povo Garou. A Theurge mais uma vez se despede mentalmente dos seus irmãos que partiram. Era a segunda missão que participava com a matilha e havia percebido em pouco tempo que os desafios para aqueles novos irmãos era maior que seus postos.

Seu olhar corre na direção do túmulo de Joshua e mais uma vez lamenta pela segunda morte do Ragabash. Havia sentido a culpa de tê-lo perdido no terreiro de Charlie e agora sentia a verdadeira perda do promissor lua nova da matilha. Sabia que ele tinha problemas com o sanguessuga que fugira do terreiro e sussurra uma última promessa em despedida:

- Daremos cabo dos seus inimigos. Em seu nome e em sua honra. Eu juro.

Iria caçar Charlie até o fim em nome do ex-ragabash da Titãs. Era o que poderia fazer por ele, e o que a matilha tinha que assumir pra si como missão. Seu olhar, vazio de sentimentos, busca o olhar dos demais membros da matilha. O Fenris tinha uma pergunta a fazer e Selene queria saber qual era. O Filho de Gaia foi ser Filho de Gaia junto de Nymmeria e era bom mesmo que ele começasse a se enturmar. A Fúria Negra preferia manter o foco pois ainda precisava resolver a questão de Kevin, conversar com o Fenris e ver o que Pantaneiro tinha a dizer para a matilha no fim daquela exaustiva missão.

Com o fim da cerimônia, deixa seu corpo reverter à forma humana. Mesmo com as baixas, as tarefas da noite haviam sido todas cumpridas.