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[CAERN] Clareira Central

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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Caern de Cura da Floresta da Tijuca [Cemitério]

Mensagem  Amir Su'ud Al Sáb Jul 27, 2013 11:37 am

Interações com todos no Cemitério
Em Crinos
O Andarilho chega ao cemitério, sentindo fortemente o ar de pesar que ressoava nos quatro cantos do local. As faces entristecidas eram marca nos rostos dos guerreiros ali presentes. A cerimônia estava próxima de ter início quando tuddo muda de repente. A palavra traição se crava na mente de todos. Sim, eram os traidores! Amir observa Falcão-de-Prata parti em retirada, deixando a Vingadores a postos, impossibilitando a saída de qualquer pessoa dali. Graças a isso, um dos lobos Fenris se indigna, afirmando que as máquinas da Weaver - se referindo a Ryan - não poderiam dar ordens a guerreiros puros de Gaia. O Andarilho apenas balança a cabeça negativamente, diante da ignorância do tolo Fenris. Felizmente, Hrist se interpõe fazendo com que Esmaga-a-Wyrm se retraia. Mas, obviamente, a Philodox tinha o mesmo raciocínio que seu irmão tribal, apenas tinha um cérebro um pouco maior para perceber que aquele não era o momento para rixas ideológicos.

Mas isso não foi nada diante do que aconteceu depois. Alguns Garous imploravam que as cerimônias se iniciassem logo, que os mortos não podiam esperar. Amir sentiu o cheiro de sangue e tinha quase certeza que a coisa ficaria muito feia ali. Entretanto, antes que isso ocorresse, alguns Garous começam a ofertar sua Gnose para acalmar os espíritos e nesse instante, o Garou se ressente por não poder fazer o mesmo. Seu pensamento se perde, voltando quando o novo líder do Caern retorna, dá um supapo na cara de Julian e avisa que os traidores foram capturados. Ao ouvir o nome de Nano-Boy entre esses, Amir sente um pesar, afinal aquilo mancharia mais uma vez o nome da Tribo na cidade. Mas Falcão-de-Prata acalma aos irmãos tribais dos traidores.

Logo após isso, a cerimônia aos mortos se inicia. O pesar se instala novamente em Amir, logo de início, com o sepultamento dos Filhotes. Era triste ver vidas que nem se inciaram direito serem perdidas barbaramente. O enterro dos Garous se iniciou e Amir se atentou principalmente ao enterro de seus irmãos da Barata, ouvindo o discurso de Diamante-de-Gaia e sentindo a honra daqueles que morreram pela Mãe. Todas as homenagens foram belíssimas e maravilhosas, mas o Andarilho se atentou mais ainda as homenagens a Coração-Valente. As palavras dos grandes expoentes da Tribo foram bonitas e naquele instante Amir soube que o Presas de Prata descansaria em paz.
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Amir Su'ud Al
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Mayra (Crinos) - Julian

Mensagem  Mayra Hildebrand Dom Jul 28, 2013 10:52 am

Aquela, definitivamente, era uma das noites mais surreais da vida da Fianna. Falcão de Prata volta e, sem nenhuma explicação ataca Julian. Mayra, que assumira a forma Crinos para as cerimônias, ameaça ir em defesa de Julian por instinto mas é contida por um pingo de bom senso que vem junto com as palavras de Wolfhere. Ele usara a tática oposta a ela. Seria ela mais efetiva? Mayra não sabia e, mesmo sem mudar de forma, apenas estende a mão para Julian ainda no chão enquanto Wolfhere começava a fazer outros e pesados anúncios.

O grito de Guardiã das Lendas estava explicado. Ela fora uma das responsáveis pela traição que havia ceifado a vida da Lenda de sua tribo. Mayra sente um profundo ódio que só é aumentado quando do anúncio da ordem dos mortos e o nome de Forjador de Histórias estava incluso. Sua tribo perdia um líder, tinha nome especulado em meio a traição e para piorar tudo o homem que ela amava ainda estava destroçado ao seu lado. Mayra tinha que ser forte e a Fianna respira fundo e tenta manter-se de pé. Ajuda Julia na levantar caso ele segure em sua mão. Caso não pegue, apenas recolhe sem dizer nada. Ficaria próxima de Julian até o fim das cerimônias e para evitar que suas emoções falassem mais forte e ela não tivesse condições de ser o porto seguro que Julian precisava, guarda as mesmas a seco no peito e participa de todas as homenagens, entoando uivos para todos os que haviam tombado, sem dizer uma palavra sequer.

Durante as homenagens, novas surpresas, Ira de Thor desce do pedestal e se comporta como um Garou decente. Aquilo surpreende a Fianna que pensa naquilo por alguns instantes.

*Nem parece um Fenris...*

Se tivesse de bom humor faria algum comentário sobre aquilo. Sem humor algum, Mayra opta pelo silêncio. A Fianna tinha muito o que pensar, tanto com relação à Julian, quanto com relação ao que restara de sua tribo.
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Joshua Crossfield (Lupino) - Wolfhere / Meet/ Traidores / Time do Bem / Todos na Confusão / Titãs

Mensagem  Joshua Crossfield Dom Jul 28, 2013 12:23 pm

O Senhor das Sombras relaxa seus músculos ao notar que Wolfhere havia conseguido retornar são e salvo da batalha contra Guardiã das Lendas. O estado da traidora não incomoda nem um pouco o Ragabash, que esperava que ela voltasse em pedaços bem menores.

Quando Wolfhere determina que todos fossem levados a Lucca o Senhor das Sombras apenas volta-se para o cemitério e espera que o Presa de Prata lhe alcançasse para partir. O agradecimento do líder da Seita é retribuído com um aceno de cabeça e poucas palavras:

- Foi um prazer...

Dito isso os dois Garous retornam ao cemitério a tempo de ver que as cerimonias começaram. O fato de Wolfhere se afastar de Joshua não surpreende o Garou, mas sim o soco dado em um Garou aleatório até o momento.

O Ragabash começava a ver que agressividade era uma coisa "comum" entre os Garou dali e talvez o fato de ter sido atacado pelas costas pela Fenrir seja visto como algo normal.

Pouco a pouco ele caminha para perto de sua matilha, mas suas orelhas voltam-se para Wolfhere assim que ele lhe da os créditos pela captura dos traidores. Por mais que seu rosto ainda estivesse cheio de sangue, era possível ver uma silhueta de felicidade no rosto do Garou. Sem nada a comentar e ninguém em especial para se despedir ele procura Meet com os olhos, mas aparentemente o Ahroun não estava ali. Ele então senta próximo de Madame Satã enquanto observava a confusão.
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Adan Dimitri (Crinos) - Arautos do Trovão / Confusão / Cerimonia

Mensagem  Adan Dimitri Dom Jul 28, 2013 12:42 pm

O Filho de Gaia, como já estava em Crinos, apenas se mantém em silencio ao lado de Helene enquanto esperava que os demais mudassem de forma.

Minutos se passam até que Wolfhere retorna da floresta junto com o Senhor das Sombras e, sem nada dizer, segue até Esquecido para aplicar-lhe um potente soco.

O Philodox não havia entendido o que tinha acontecido ali, mas sua atenção volta-se completamente para a formação da possível confusão. Contudo, ela não se forma, e Wolfhere apenas da algumas advertências ao Roedor de Ossos.

Finalmente o líder da Seita da explicações sobre suas iniciativas. Novos traidores haviam sido pegos. O Filho de Gaia olha para o Senhor das Sombras e depois para Wolfhere enquanto este terminava suas explicações. Ao menos agora os traidores teriam caido e, talvez com sorte, teriam sido todos.

As cerimonias começam e Adan aguardava os mais próximos se manifestarem. Não esconde a surpresa ao ver Ira de Thor falar daquela forma, principalmente com um Roedor de Ossos. Talvez aquela noite tenha sido mais impressionante do que ele podia imaginar.

Após a despedida de Wolfhere o Filho de Gaia olha para Helene e, como a confusão já havia se encerrado, apenas sinaliza de que iria aos túmulos. Feito isso ele segue sem nada dizer até parar próximo ao do Filho de Gaia. Ele então começa uma rápida prece para que seus espíritos encontrassem Gaia e ao final diz:

- Obrigado por seus feitos... Eles jamais serão esquecidos... Em honra a vocês nós continuaremos a missão de defender estas terras. Podem descansar em paz no colo de Gaia... Até breve.

Dito isso Adan retorna para junto dos seus e aguardava para ver se novas manifestações seriam feitas aos falecidos.
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Sylvia (Crinos) - Arautos

Mensagem  Sylvia Capuleto Seg Jul 29, 2013 9:27 am

A tensão aumentava, mas com as doações de Gnose e preces pareciam que as almas iam se acalmando. Sylvia, que não tinha nenhuma relação com nenhum dos mortos e conhecia um pouco mais apenas Coração Valente entre eles, faz algumas preces em silêncio quando Falcão de Prata reaparece agredindo Esquecido. A Theurge olha aquilo de longe, mas o discurso que segue começa a dar explicações do que ele tinha feito.

*Ahrouns e a psicologia do punho...*

A Theurge observa a maneira como Falcão de Prata tenta motivar o Caern em meio a tantas notícias. Traidores haviam sido pegos, finalmente, e com a ajuda de um membro de sua tribo para quem Sylvia olha na direção e acena em positivo com a cabeça. Era bom ver um Senhor das Sombras do baixo clero ganhando nome. Um dia fora ela quem estava em evidência na seita. Com sorte, o destino de Joshua seria diferente do de Sylvia.

Tentando deixar a pequena inveja de lado, Sylvia então se concentra nas belas cerimônias. Via que os Andarilhos do Asfalto perderam muitos membros e, em seu íntimo, lamenta que John não compunha uma cova ao lado dos demais ali. O pensamento dura apenas uma fração de segundos pois logo ela estava vendo Ira de Thor se desculpar com os Roedores de Ossos. A Theurge comenta com os seus irmãos de matilha em tom baixo:

- Alguém me belisca? Não acredito no que vejo e ouço...

Era algo inacreditável. A Theurge havia presenciado o Fenris agir com sabedoria. Aquilo era pra ficar na memória. Tão cedo não iria se deparar com uma cena como aquelas novamente. Sylvia não tinha nada a dizer sobre os mortos, apenas, silenciosamente, pede que Gaia ilumine o caminho daquelas almas e fica aguardando que os outros façam suas próprias despedidas para seguir com os outros protocolos da noite.
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Vento-da-Montanha (hominídeo) - Voz-da-Tempestade

Mensagem  Vento da Montanha Seg Jul 29, 2013 9:44 am

O Ouroboran responde Mark com um tom tranquilo. Vento-da-Montanha faz uma leve cara de surpreso, e responde com o mesmo tom de tranquilidade demonstrado por Voz-da-Tempestade.

"- Então os espíritos te disseram errado, Voz-da-Tempestade. Não tenho problema com os Ouroborans, apenas com alguns dos de seu campo. Não é por causa de poucos que um todo deve levar a culpa." - deu uma breve pausa, cruzando os braços, mas mantendo a tonalidade tranquila de sua voz - "E por que os espíritos lhe diriam isso 'do nada'? "
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Madame (Crinos) - Joshua Crossfield - Sarah Pulsen - Isaack Newton

Mensagem  João Maria de Sant'Anna Seg Jul 29, 2013 11:17 am

Um grito que trouxe o Philodox de volta ao Caern. Mesmo estando ali na entrada do Cemitério ele ainda persistia em sua família e em Gomes. Mas era hora de acordar e se colocar no Caern de uma vez por todas. Se o inimigo de Gaia podia fazer aquilo com Madame e talvez até trazer maldito Gomes de volta ele teria que se preparar cada dia mais. Mudou para Crinos e começou a caminhar pelo Caern procurando sua matilha, quando percebeu que o Senhor das Sombras de sua matilha estava a seu lado.

-Venha Joshua...vamos nos juntar a Sarah e a Isaack para assistirmos a cerimônia.

O Cemitério estava repleto de garous e pela tensão no local era provável que algo grande acontecesse em breve. Madame teria que estar mais que preparado. Por fim acabou visualizando Sarah e Isaack conversando. Não sabia e nem queria saber se era pessoal a conversa ou sobre o que acontecia ali, resolveu se aproximar e percebeu que Sarah empurrara Isaack para trás de forma brusca.

As malditas estrelas vermelhas ainda brilhavam fortes no céu e aquilo deixava Madame um pouco nervoso. Parecia um sinal para ele e não parecia ser do bem. Os mortos pareciam inquietos, até que um garou começa os cânticos da cerimônia, acalmando os espíritos. O alívio era enorme e Madame suspira fundo, em sinal de alívio e logo após um grito de uma fêmea da qual Madame não conhecia. Ele olha para Isaack e depois para Sarah, preocupado.

Logo o líder do caern aparece causando. O cara tinha postura e causar parecia uma de suas melhores habilidades. As palavras do líder do Caern mostra o que realmente acontecera anteriormente. Madame fica embasbacado, nada diz. A cerimônia tem início e o coração de Madame experimenta uma emoção estupenda. Ele tem vontade de chorar pela perda, mas as palavras de Falcão de Prata são pesadas e ele engole o choro para não envergonhar sua matilha e sua tribo.

Ao ver que os filhotes estavam sendo enterrados, Madame cai de joelhos ao chão e segura o choro,  lembra de seus irmãos no morro e que eles podem ter o mesmo fim caso não consigam impedir o grande inimigo de Gaia. A emoção e a dor era enorme, como se uma faca passasse pelo seu coração.

Muitos Andarilhos haviam perecido e Madame pensa em Lúcia. Além deles outros garous dos quais não tinha conhecimento partiram. Madame não aguenta mais segurar a emoção e ainda em Crinos, por ordem de Falcão de Prata, lágrimas rolam pelo seu rosto. Discursos eram feitos e quando o único Roedor é enterrado, palavras de conforto pela glória do mesmo eram ditas, até que Ira de Thor, salvo por ele, pede a palavra. Madame fica completamente impressionado com as palavras de Ira de Thor e vira seu rosto na direção de Sarah, mas não fica muito tempo a observá-la, voltando sua atenção a cerimônia novamente. Ele uiva junto dos Roedores quando o momento chega.

A cerimônia continua e Madame observa, em completo silêncio. Nenhuma palavra saía de sua boca.
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Ingrid (Crinos) - Todos

Mensagem  Ingrid Reis Seg Jul 29, 2013 1:52 pm

Ingrid estava em Crinos, na formação indicada por seu alfa, quando Wolfhere volta e começa a mostrar que o lema daquele Caen era "babado, confusão e gritaria". Um soco na cara de Julian que surpreende a todos, um discurso que busca motivar pelo ódio e o anúncio de que a ação dela e de Hrist tinha desembocado na queda de mais traidores. Ingrid sorri satisfeita. Era bom saber que as coisas começavam a andar em seu lugar novamente.

Wolfhere autoriza que as cerimônias. A emoção é a marca forte, mas não para Ingrid que se mantém séria ao longo de quase toda a cerimônia. Quase. Não são 15 filhotes que demovem o coração da Uktena. Não são os Andarilhos que começavam a cair na cidade que a deixam triste. São apenas dois Garous ali enterrados que conseguem emocionar um pouco a Theurge: Todo Errado e Coração Valente. No enterro do primeiro então, a dor dá lugar a surpresa do discurso de Ira de Thor. Ingrid admira a atitude surpreendente e, após ele, toma a palavra indo até o túmulo e dizendo:

- Impuro, Roedor de Ossos, esse Garou que nos deixa foi alvo de todos os tipos de preconceitos que vocês podem imaginar, mas as reações à sua morte, mostram o tamanho que ele tem. Essa seita perdeu um grande Garou, uma perda que não poderá jamais ser reparada. Que Gaia ilumine sua alma.

A Theurge não fala mais nada, não era de discursos, mas tinha que se manifestar. Coração Valente é enterrado logo em seguida. Ingrid fica em silêncio durante o enterro. A Uktena olha para Iurd, depois para Julian, e em seguida para o corpo. Mais uma vez ela aproveita para deixar suas palavras e dizer:

- Se Todo Errado nos ensinou que os rótulos e preconceitos só servem para mascararmos o potencial de cada um, Coração Valente nos ensinou o que é tolerância. O que é ouvir. O que é pensar antes de agir. Nos ensinou a controlar a Fúria, a ter noções de companheirismo, a sempre darmos uma segunda chance e tentar entender os outros. Um Garou que não fará falta apenas a esse Caern, mas fará para a Nação. Que Gaia ilumine o caminho de usa alma eu que todos nós possamos honrar sua memória.

Dito isso, a Theurge volta ao seu lugar e aguarda o fim das cerimônias.
Ingrid Reis
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Isack - Lúcia/Madame/ Ira de thor/ Ingrid - TODOS

Mensagem  Convidad Seg Jul 29, 2013 3:29 pm

Isack olhava para a Fenris no alto de seus vários metros.  Se ela sorriu ele não reparou bem, mesmo a tonalidade da voz dela indicar algum satisfação. Pelo sim, pelo não, o Galliard já estava satisfeito por não levar uma mão na fuça.
Tudo ia “lindo”, Isack achando que seu aprouche era adequado. Tinha até pensado  “vem ni mim”, quando, sem qualquer indicação de que o faria, a Crinos joga o Roedor para trás de si. E aqui, quando dizemos “joga”, significa que ele rolou alguns metros sujando suas já judiadas roupas.

-Ai carai...

Ele olha ao redor vendo se algo realmente urgente acontecia. Quando notou que era só alguns machos e uma Fenris discutindo, ele concluiu erguendo-se e levando uma das mãos ao ombro oposto,  se fazendo de vítima atropelada.

-Eu já tinha entendido a parte do guerreira quando você disse...

Ele olha melhor ao redor á procura de alguém mais a altura daquela briga. Não demora muito e os garous acalmam seu ânimos por meio de um cântico doce e inspirador. Isack tranqüiliza suas próprias ansiedades respirando calmamente e esquecendo-se da bela Crinos ao seu lado.

Estava tranqüilo, quando Falcão de prata, o “supremo senhor kayo” da seita apareceu, e sem titubear sentou um soco na cara de um irmão de tribo.

“Caraio que muqueta! Fio.. isso é pior que surra de jibóia mole! E na frente dos outros”

Á seqüência do discurso do líder, Sombra-do-Beco apenas fecha a cara quando falam de Pé-de-chinelo, tendo ele próprio vontade de arrancar o couro do desgraça. Murmurando para o nada.  Em seguida assumiu sua forma Crinos, de cor negra, magra e esguia, contrastando com os belos lindos e sedosos da Fenris ao seu lado.

Isack, deixa algumas lágrimas escorrerem quando os filhotes são enterrados, lágrimas nítidas apenas pelo reflexo de Luna, que durava poucos segundos até serem absorvidas por seu Pelo.

Suas garras cortavam parte de sua palma, quando em raiva, apertava-as. O soco da Cara de esquecido, doía em si agora, que transformava a raiva de lembrar aqueles filhotes massacrados em sua frente, sem poder fazer nada. Lembrava de coisas a muito jogadas no fundo da memória, disfarçadas de acaso, de falta de oportunidade e de culpa da sociedade.

O sonho em que ficou preso se fez presente e Isack, já tinha decidido o que faria saindo de lá.
Estava afogando-se em seus pensamentos, buscando ar vez ou outra na cerimônia. A verdade era que tudo ali, falava muito duro á consciência do Garou. Era um maldito dum malandro. Mas tinha boas intenções. Sua intenções camufladas por gírias e gingados, eram aparentes apenas nas suas ações.  Ele só não ficou completamente imerso em seus sonhos porque viu Madame, um Crinos monstro, cair de joelho igual uma freira dedicada. Isack, ainda de pé, colocou uma mão no ombro do amigo em sinal de apoio. Quando o mesmo olhasse para cima ele sussurraria calmamente, porém, enfático:

“Vamos. De pé. Estamos todos aqui com você. Fique conosco, aqui no lugar que merecemos. No alto”.

Quando Ira de Thor faz seu pronunciamento, chocando a todos, Isack suspira satisfeito. Com olhos companheiros, olhou para Madame e depois para Sarah, esperava que a postura do Ahroun fosse suficiente para Sarah mudar seu olhar sobre eles. Se não fosse, eles provariam.

Com alguns passos a frente, e diga-se, com a barriga gelando e as pernas tremendo, o malandro Isack, partiu ao centro, logo após o retorno de Ingrid, cumprimentou com o olhar a mesma, e olhou com compaixão para o irmão de “Todo-Errado”. Sorriu da forma mais terna que sua estrutura Crinos permitia. De maneira simples, tentou passar em poucas frases o sentido de ser um Roedor:

-Nunca, antes, me senti tão orgulhoso de ser o que sou.

Ele foi até o centro, e colhendo um pedaço de terra, olha para a cova com o Roedor morto. Inspirou e começou:

- As coisas mudaram e Gaia mostra isso para nós. É tempo de acabarmos com o preconceito. Gaia joga isso em nossas caras.

Ele volta seu olhar para todos.

-Vejam vocês: hoje quem sempre serviu, serve. E ao fazê-lo morre ganhando a honra e o orgulho buscados com tanto afinco pelo Guerreiro.

Seu olhar pousa, não sem antes deixar suas pernas bambas de pavor, sobre Ira-de-Thor:

-E também hoje, o guerreiro guerreia. E ao fazê-lo, recebe a sabedoria e a humildade de quem sempre serviu.  

Ele faz uma pausa.

-Ira de Thor. A partir de hoje,  ao menos um Galliard Roedor, cantará sobre o dia que Ira-de-Thor, um dos maiores Guerreiros Fenris, derrotou o maior inimigo da nação, um inimigo de ações tão sórdidas, que nem mesmo tendo nascido Ahroun lhe era vantagem. A partir de hoje, se assim desejar, cantaremos sobre Ira-de-Thor, o Fenrir que após liquidar um demônio gelado e um traidor, ainda teve forças para exterminar o inimigo mais implacável...


O Roedor faz uma pausa ficando sério:

-O Preconceito.

Ele faz sinal de agradecimento, e ao final lança mais um olhar para a cova de Todo errado. Caminha até lá e deposita carinhosamente, a terra que colheu no inicio do discurso. Durante esse processo, recorda os ensinamentos de uma, possível, roedora de ossos:

-Quem não vive para servir, não serve para viver.... Vá em paz irmão. Você soube servir e você soube viver!

Ele uiva um "Vá em paz" e retorna para seu lugar de origem.

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Mensagem  Convidado Seg Jul 29, 2013 5:19 pm

O garou se prepara para responder Hrist, mas limita-se a apenas sorrir e franzir o nariz em sua direção e dar duas cheiradas no ar.

Se ela queria chama-lhe de cão, o garou iria em breve mostrar como se cumprimentava uma fêmea no idioma lupino, mas o momento não era oportuno. Por isso apenas se cala e aguarda, fora chamado para a guerra, e na guerra só importava a luta.

Finalmente porém os procedimentos se iniciavam e o garou apenas observa e segue as manifestações a medida em que elas ocorrem, uiva junto dos demais, independente da tribo, pois acreditava que todos eram seus irmãos e o sentimento de fracasso novamente lhe estava no peito, e sente real empatia ante as palavras do lider de sua tribo.

Assim, o garou apenas fica em reverente silêncio, aguardando o desenrolar.

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Mensagem  Convidado Seg Jul 29, 2013 5:41 pm

O garou segue com a Theurge, andando atrás de todos, sondando o ambiente e buscando meios de resolver o problema, quando é chamado ao dever. Imediatamente o garou se transforma e aguarda silenciosamente o desenrolar de toda a situação, não sendo capaz de emoções quanto ao ocorrido, e sem tampouco se lamentar por isso.

A única coisa que lhe chama a atenção é a fala de Ira-de-Thor, não tanto por ela em sí, pois presumia que todo lider deveria ser consciente, mas sim pela fala de Sylvia.

Não consegue refrear olhar para aquele corpo e imaginar onde poderia aplicar o pedido que a mesma fizera para ter certeza de que não sonhava, mas, a infelicidade de não ser um simplório ao ponto de agir literalmente lhe freia o impulso primal.

Assim o garou apenas assiste e age como parte do meio, com aquilo que lhe é esperado.

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Mensagem  Sarah Paulsen Seg Jul 29, 2013 8:23 pm

A Fenris via tudo se "acalmar" e a cerimônia começar após o anúncio de captura de mais traidores. A seita tinha tido realmente uma noite e tanto. Entre os mortos, nenhum de sua tribo, mas nem por isso honrar os demais seria menos importante para Sarah. A Theurge participa, ao longo das cerimônias de todos os uivos entoados, respeitando cada alma que ali partia e desejando uma passagem tranquila para os bravos guerreiros que tombaram lutando por Gaia, combatendo a Wyrm.

Eis que, no enterro do Roedor, Ira de Thor toma a palavra e se desculpa por sua falha. As reações são as mais variadas, mas o discurso de Ingrid e Sombra do Beco fazem com que a Fenris franza a testa. Ou ela tinha entendido errado, ou eles tinham entendido. De toda forma fazia pouca diferença pois o resultado parecia ter sido até melhor do que ela podia esperar. De todo, uma coisa positiva era ver a habilidade do Galliard de sua matilha naquela situação. Gostara da coragem, apesar de discordar do mérito, e via que quando ele queria, sabia se expressar. E isso era bom.

Sarah olha na direção de Ira de Thor e acena em positivo. Não sabia se ele teria visto ou não, mas manifestava sua aprovação e depois volta a atenção para a seção de elogios à Coração Valente, um Garou que pouco conheceu, mas que pelas histórias merecia cada elogio que recebia ali.
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Kor Yance McDonell (Crinos) - Todos no cemitério

Mensagem  Kor Yance McDonell Seg Jul 29, 2013 8:48 pm

Finalmente Kor parece despertar daquela bolha que estava o cegando. A confusão parecia ter tomado conta de sua consciência, mas em um relapso de razão consegue se livrar daquele monte de pensamentos perdidos e se foca ao que realmente estava acontecendo. Estava completamente perdido, mas agora conseguia se organizar diante daquela desordem que por um momento tinha habitado o cemitério, local onde estava a Vingadores.

Não entendia exatamente o que estava acontecendo, mas a única coisa que pode ver antes que as ordens fossem dada a Vingadores foi Joshua conversando com Wolfhere e depois Wolfhere distribuindo novos comandos de forma muito precisa. Alguma coisa de muito séria estava rolando. Toda atenção agora era pouca.

Se transformou em Crinos rapidamente e assumiu a formação imposta por Ryan, que era na fileira de trás ao lado mais uma vez de Ingrid. Olhava ao redor em alerta procurando alguma anomalia. A ordem que o Alpha ainda passado era simples e devia ser atendida, ninguém poderia sair dali. Definitivamente a chapa estava esquentando e nenhuma matilha melhor para cuidar de situações assim como a Vingadores. A Vingadores era sinistra, talvez por isso Wolfhere deu essa tarefa para a matilha. Talvez fosse a única de confiança que pudesse dar conta do recado. Lembrou-se que anterior ao comando de Ryan, o Alpha havia pedido para cumprimentar o novo garou, e isso fez com que Kor analisasse bem o mesmo.

Henker, que era o mais novo cria de Fenris da Vingadores de pelagem negra trocava "gentilezas" com Hrist, e já com Arthur poderia dizer que era "carícias de amor", já que o Fianna se sentia tão excitado em tomar uma cerveja com o negão. Parecia estar enganado, mas sentia uma arrogância incomum a um Fenris exalando de Henker. Esperava só não ter problemas com ele, já que os Fenris eram problemáticos. Apenas olhava para aquele negão forte e aparentemente estúpido ignorando tudo que era dito em uma hora totalmente errada. Esperava a hora certa para poder cumprimenta-lo.

Ryan diz para Henker seu lugar na formação e é repelido pelo menos onde corrige seu nome. Era justo corrigir seu nome, se fosse Kor, também faria isso, mas não com aquela audácia. Um leve sorriso apareceu no rosto quando Hrist deu a resposta que o negão merecia. Não era a toa que Hrist tinha subido no conceito do Senhor das Sombras.

" Realmente Hrist... Ele tá mais pra um cão perdido que late demais do que pra mim um lobo de verdade... Talvez só tenha tamanho e bosta grossa... veremos..."

Esses pensamentos a respeito do caráter de Henker são deixados de lados quando um enorme lobo em Hispo se aproxima de Ryan perguntando o que estava acontecendo dizendo que não queria ficar preso ali com um ar de contestação em suas palavras. Se tratava do antigo líder Fenris, o Ahroun Esmaga-a-Wyrm. Parecia que aquele era o dia dos Fenris. Felizmente, Hrist que era uma Fenris diz algumas palavras de afeto para seu irmão de tribo. Graças a essa palavras pode entender melhor o que se passava no cemitério, o que explicava aquele alvoroço todo. Ryan faz das palavras de Hrist as dele, porém Esmaga-a-Wyrm ao sair ainda dá uma sapatada em Ryan mostrando um enorme desprezo pelo Alpha. Isso faz com que um nervoso percorra o sangue do Kor por alguns instantes, se controlando depois. Pensa em responder o ex-líder Fenris, mas se contém imaginando que aquilo seria tarefa do Alpha, já que o problema todo era dele, e parcialmente de Hrist também.

" Mas que cara audacioso! Ah, se eu fosse o Ryan... Tsc..."

Esmaga-a-Wyrm da as costas como se nada tivesse acontecido e vai embora. Kor balança a cabeça imaginado o que teria feito se fosse ele quem tivesse sido destratado daquela forma. Sabia que Fenris eram complicados de lidar, mas não aceitaria aquilo se fosse com ele. De forma alguma.

Aqueles pensamentos de ódio são interrompidos qual escuta Arthur balbuciar palavras sobre os mortos precisarem descansar. Não demorou para que Ingrid também sentisse um mal estar absurdo a ponto de vomitar sangue. Como a Theurge estava ao seu lado pode ver bem de perto como ela tossia e vomitasse sangue no chão. Pensou em ir ajudar a Theurge ou pelo menos perguntar se ela precisava de ajuda. Esticou seu braço e quando ia indagar sobre a saúde da Theurge o mesmo mal estar tomou conta momentaneamente. Era tarde. Talvez Ingrid nem se quer tinha notado sua preocupação. Sua cabeça rodava, uma ânsia de vômito tomou conta de seu estômago e por pouco não ficou igual a Ingrid ou talvez pior que Arthur. Se apoiou com uma mão no joelho até que aquele clima de tensão estabilizasse.

Ur-Rashid, líder dos Peregrinos iniciou um cântico que parecia normalizar as coisas. Um clima leve tomou conta e aquilo fez com que Kor respirasse fundo. Olhou para seus companheiros e pode notar uma melhora neles também. Quando parecia estar tudo certo e o cemitério carregado de um clima leve e bom, escutou um grito de uma fêmea extremamente alto. Era um grito de dor. Conhecia aquela voz. Estivera muito próximo a ela e não fazia muito tempo. Era a voz da Guardiã-das-Lendas. Parecia ter pago um preço muito caro por sua traição. Aquele grito era a prova disso. Não tinha certeza, mas só podia imaginar "coisas" nessa altura do campeonato.

Finalmente, quando agora tudo estava mais calma, vê Wolfhere surgir diante de todos. Sem dizer nada ou qualquer cerimônia vai diretamente onde Julian está e mete um soco no meio da cara dele que vai ao chão. Kor nesse momento só regala os olhos meio que sem entender o que de fato estava acontecendo, mas só depois entende quando escuta com atenção as palavras do Líder da Seita. Wolfhere, querendo ou não tinha razão. Julian tinha que transformar aquele sentimento de fraqueza em força. Tinha que transformar suas lágrimas em um ódio e soltar na Wyrm ou em quem tinha causado a morte de seu pai, que tinha recém conhecido. Entendia o lado de Julian, era difícil compreender uma perda tão rápida quanto conheceu. Talvez Wolfhere tivesse sido um pouco duro, mas aquilo era necessário para Julian voltar para a realidade. Viu Mayara, companheira sexual de Julian quase interferir, mas pareceu que o bom senso falou mais alto. Isso foi importante.

Após isso passar e Wolfhere devendo explicações, se pôs a falar sobre o que tinha acontecido. Escutava atentamente as palavras e cada palavra que ouvia, sentia uma nova força percorrer suas veias. Quando ouviu sobre as partes dos traídores, principalmente a parte da Guardiã-das-Lendas, virou pro lado de cuspiu no chão, praguejando com toda sua força a maldita. Não imaginava isso dela, na verdade, sabia que existia traidores, mas não tão próximos assim. A morte era pouco para esses três.

" Traidores do caralho! Filhos das puta!! Merecem a morte!"

Se recompôs ao passo que Wolfhere iniciou a cerimônia dos mortos. Tomou seu lugar na cerimônia perto da matilha e uma forte emoção tomou conta de seu peito. Um sentimento de dor e perda emocionava Kor, que se segurava fortemente para não escorrer lágrimas. Não tinha nenhum parentesco em comum dentre os mortos que iam sendo enterrados, mas teve oportunidade de conhecer alguns ali, como o Arauto-da-Morte que tinha conhecido logo quando chegou e salvado sua pele em um momento crucial. Silenciosamente, saiu do lugar onde esta, colocando a mão no peito e fechando seus olhos próximo ao corpo do Garras Vermelhas. Sem se importar com os que estivesse em volta, fez sua prece para este garou que não merecia a morte nesse momento tão importante. Definitivamente, garous como ele não merecia.

- Que Gaia esteja sempre ao seu lado e principalmente nesta sua travessia, meu irmão Garras Vermelhas... nosso encontro foi tão breve quanto sua partida, mas sabia que não será esquecido. Principalmente pelo caráter e o espírito de guerreiro que tinha... Descanse em paz e que Gaia te console neste momento árduo. Que Gaia esteja sempre ao seu lado, irmão...

Dito isso, Kor se recolheu ao lugar que estava. Em silêncio e de cabeça baixa permanecia no local que estava entre a Vingadores. Não demorou para que Punhos-de-Gelo começasse o ritual sobre o Coração-Valente. Tinha sido o último até porque era o mais importante. Não tinha palavras para expressar seu sentimento. Mesmo não tendo uma proximidade com Coração-Valente, pode presenciar de perto o que ele tinha feito na Colméia para que aquela ataque fosse bem sucedido e principalmente, o que era o amor de um pai para um filho. Abaixou a cabeça novamente fechando os olhos e no fundo de seu pensamento desejou o melhor para sua partida.

" Que Gaia esteja ao seu lado Coração-Valente como sempre esteve. Só ela sabe o que representa o amor de um pai para um filho, e mais do que isso, sua vida... Descanse em paz..."

Dito isso Kor, com um semblante pesado, escolhe o silêncio para aquele momento. Ainda não tinha cumprimentado Henker, mas iria fazer isso logo que pudesse. Era muita coisa para absorver em tão pouco tempo. Estava fraco demais para romper aqueles pensamentos tortuosos que persistiam em ocupar sua mente. A cerimônia dos mortos era bela, mas além de bela, era muito difícil. Irmãos serem enterrados e ver que suas vidas foram dadas para que muitos ali sobrevivessem, era algo para ser muito valorizado. E era o que Kor fazia nesse momento. Olhava para cada um de seus irmãos de matilha imaginando qual era a importância deles em sua vida e também em sua matilha.

" Ryan... Arthur... Ingrid... Iurd... Kathya...Hrist... e até mesmo você Henker, que nem conheço direito... Nossa união é a nossa maior força e se um dia precisarem, minha darei minha vida para vocês... Se é de exemplos que essa vida é feita, o dia que chegar a hora, serei mais um para todos vocês..."

Pensava isso enquanto silenciosamente se mantinha de cabeça abaixada.
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Hrist Thordsvedt (Crinos) - ombra de Loki

Mensagem  Hrist Thordsvedt Seg Jul 29, 2013 8:48 pm

Hrist presta atenção nas palavras do lupino e meneia silenciosamente a cabeça para ele. Ele tinha razão, dentro de si, Hrist sabia que as palavras de Esmaga-a-Wyrm faziam muito sentido... Mas ela ainda não poderia fazer nada, não com Tempos de Guerra em vigência e ela cheia de problemas para resolver, alguns muito mais graves do que Garou feito de lata.

A Meia-Lua assume sua forma de batalha e procura seus irmãos com o olhar, localizando Sveinn e então Egon perto de si, de quem acaba se aproximando um pouco mais... e então fita, curiosa, a expressão vazia  e inconsolável de Ulrick. Ela não tinha nada a dizer, nada a colocar sobre nenhum Garou que partira... Vê os mortos, os conta, mas apenas uma coisa óbvia a faz voltar-se para seu irmão Sem Lua, comentando em voz baixa apenas para que ele a ouça:

- Não por coincidência, mas não vejo nenhum Cria de Fenris para ser enterrado hoje...

Diz isso com um breve sorriso, não que ela visse realmente graça na situação, porque não havia nada de engraçado em perder Garous de Gaia, mas aquilo apenas reiterava o que estiveram conversando: aquela seita  iria se fortalecer... e enterros como aqueles seriam cada vez mais comuns, caberia à história separar os heróis dos fracos em suas canções.

Uma nova surpresa na noite é o discurso de Ira-de-Thor diante do Roedor de Ossos caído e isso faz com que Hrist soerge a sobrancelha. Bem, era EXATAMENTE disso que Hrist estivera falando para Ulrick: ele precisava aprender a ser o heroi daqueles Garou, ser o exemplo...mostrar-se o líder....Ela esperava que ele mudasse gradualmente, mas não tão rápido. Só que a sucessão de pessoas falando da suposta humildade de seu irmão mais velho a deixam chocada.

Pasma, ela olha para Sombra-de-Loki ao seu lado, balançando negativamente a cabeça em sinal de desgosto. Egon desaprovava a postura modesta de Ira-de-Thor, coisa que Hrist aprovaria se fosse pelo motivo correto.

- Egon... estas pessoas, elas acham...elas acham que Ulrick está sentindo muito pelo Roedor caído...oh Gaia!
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty John Montecchio (Crinos) - Todos/ Arautos do Trovão/ Sylvia

Mensagem  John Montecchio Seg Jul 29, 2013 9:59 pm

John que a pouco tempo ainda sentia uma sensação muito estranha no cemitério que o incomodava. E mais do que aquela sensação dos mortos atordoando sua cabeça, era aquela dúvida sobre o que realmente estava acontecendo no Caern, já que Wolfhere tinha dado pouquíssimas explicações sobre aquilo. Ainda lhe faltava informações, mas pelo que tudo havia indicado, havia mais traidores do Caern além de Benção-de-Gaia. Só poderia ser isso já que teve que sair correndo antes que a cerimônia dos mortos começasse. Porém, não demorou para que um clima leve começasse a rondar o Caern novamente. Ur-Rashid, líder dos Peregrinos iniciou um cântico que normalizou a situação. Isso era agradável, já que aquilo estava incomodando muito.

Estava próximo a Helene, conforme Sylvia havia pedido, já que Danniel não estava aparentemente ali para cumprir com seu papel de líder. Também não se importava muito com isso, estava mais preocupado consigo mesmo do que com esse tipo de politicagem. Escutou de longe um grito de dor muito forte e por um momento ficou na dúvida de quem era, apesar de ser uma voz feminina. E dessa forma, não demorou para que Wolfhere surgisse no meio do cemitério com um semblante nada agradável. Sem dizer nada, foi até Julian e enfiou a mão no meio da cara do Roedor de Ossos. John ficou meio sem entender nada, e a garou que seguia com ele abraçada, meio que pensou interferir.

" É amigão... vai ficar uns par de dia com dor de cabeça depois dessa..."

Wolfhere começou a explicar os motivos daquilo e só após isso que John pode compreender o real motivo daquela porrada que Julian havia levado e também o porque daquela estranheza e alvoroço no Caern. Havia traidores. Isso era inadmissível. Wolfhere estava fazendo um bom trabalho junto com os outros garous. Joshua, um garou que até então não tinha conhecimento parecia ter boa parte nessa descoberta. Com o pedido de Helene e também de Wolfhere, se transformou em Crinos, já que era necessário por prevenção e também em sinal de respeito pela cerimônia.

Não demorou muito para que a cerimônia começasse. John com um caráter meio frio, talvez até mesmo sem se importar muito mesmo sendo alguns andarilhos mortos, não demonstrou grande importância. Talvez pelo fato de não ter muito afinidade, não demonstrou tanto interesse. Porém, não deixou de ter respeito também, este pelo qual preferiu fazer silenciosamente para todos. Sabia que a morte era a única certeza de que teria e enquanto estivesse vivo, seria para lutar.

" Que vocês descansem em paz nas mãos de Gaia, irmãos... Suas mortes não serão em vão, não para nós guerreiros e protetores deste mundo... Que Gaia estejam com vocês!"

Feito sua prece enquanto via um a um dos que morreram sendo enterrados, escuta Ira-de-Thor, aparentemente um Fenris arrogante, engolir seu ego e pedir desculpas diante de um ato de um companheiro que salvou sua vida. Aquilo tira um leve sorriso do rosto de John, enquanto pensava.

" É meu amigo... passar por cima do orgulho deve ser ruim, neh? Ainda mais quando a pessoa salva sua vida e morre..."

Muitos faziam suas homenagens aos mortos, mas nunca tinha entendido aquilo. John sempre achou que essas homenagens deveriam ser feitas enquanto estivessem vivos e não mortos. Mas aquele definitivamente não era o momento de se questionar isso. Afinal, tinha chegado fazia pouco tempo, e pouco daquilo entendia. Talvez essa fosse uma outra resposta por não se importar tanto com isso.

Estava perdido em seus pensamentos quando escuta Sylvia dizendo ou pedindo para alguém beliscar ela, já que não estava acreditando naquilo que estava vendo ou ouvindo. Aquilo parecia tão normal para John que por um momento ficou sem entender sobre o que Sylvia estaria dizendo, mas vendo que a peça principal era Ira-de-Thor, deduziu que era ele. Aproveitando essa oportunidade ímpar para dar uma alfinetada em Sylvia, John logo pensou:

" Humn... você quer uma beliscada, é? Xá comigo..."

Não demonstrou qualquer feição de felicidade, mas por dentro estava gostando daquela traquinagem. Na verdade estava sério por fora e rindo por dentro. Claro que ninguém iria ver sua risada, já que continha a mesma. Como estava próximo à Theurge, deu um passo para frente para ficar mais próximo a ela e desferiu um beliscão na sua costela. Não sabia se tinha doído nela, mas tinha usado força suficiente para que ele mesmo pudesse sentir uma dor sensível em seus dedos.

Com um semblante sério olhando para Sylvia, mostrando talvez até coerência as palavras que a Theurge tinha acabado de dizer, disse de forma séria como quem estivesse sendo condolente a sua situação.

- Pronto. Era um sonho, Capuleto?

Dito isso, John afastou um passo para trás, meio que aguardando uma resposta da Theurge ou a próxima movimentação daquela cerimônia. Para John, aquilo tudo era motivo para se comemorar, já que não gostava daquele clima fúnebre. Traidores haviam sido pegos, guerreiros mortos como guerreiros, com muita honra e glória. E mais do que isso, pode dar um beliscão na costela de Sylvia. Isso era motivo para se comemorar, mas jamais que poderia falar isso em voz alta. Apenas se manteve na sua como quem estivesse cumprindo seu papel de um garou sensato e condizente a situação.

Mantinha seu semblante sério, até mesmo para deixar Sylvia na dúvida se aquela sua atitude tivesse sido uma brincadeira, afinal, não teria como provar, já que ela havia pedido. Cruzou seus braços para trás, quieto, sem demonstrar qualquer reação, esperava pelo fim daquilo.
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Bruno - Lúcia / Arautos / Todos no Cemitério / Sylvia

Mensagem  Convidado Seg Jul 29, 2013 11:05 pm

Assumir o posto de Cliath foi para Bruno, um destes raríssimos momentos em que se tem certeza de que a vida nunca mais será a mesma. Um divisor de águas, e desde então, um comportamento pessimista lhe protegeu de desagradáveis surpresas... sempre procurou se preparar para o derradeiro dia em que batalharia contra seu próprio pai, procurando inclusive não se surpreender caso a justiça não fosse feita e acabasse morrendo na tentativa, o que era o mais provável.

Infelizmente para o precavido Ragabash, luna nunca gostou de ser previsível, e sob seu auspício trata sempre de surpreender. Aquela noite se provava por demais extensa, repleta de acontecimentos que não pode imaginar viver numa única noite. No início da cerimônia, Bruno pensava sobre como tudo havia mudado desde que chegara na seita... a poucos dias imaginava ter tido a noite mais agitada da sua vida, quando fora perseguido por todo um grupo de aberrações audaciosas lideradas pela legião. No momento em que se lembrou disso, olhou novamente para os céus, fitando as estrelas rubras, e ali, ao lado de Lúcia, indagava-se em pensamento dirigido à Luna: “Como é que você vai me surpreender na próxima noite?” Um sorriso irônico marcava as ponderações que fazia, lembrando-se de Jimmy no começo do dia anterior, fechando com guerra de criaturas voadoras superpoderosas. E naquela noite... outra guerra, o confronto de sua vida com a morte de seus dois pais, aquela experiência inesquecível no mundo dos sonhos, as estrelas rubras e agora... aquela cerimônia, com revelações surpreendentes.

Tocou as costas de Lúcia, que ainda não havia lhe respondido ao primeiro questionamento, assim que retornou da viagem mental: “Acho que vi sua matilha alí, e a confusão parece ter terminado... então... nos vemos por aí...” Sorriu simpático, caminhando os primeiros passos para próximo da Arautos.

Olhou para os lados, procurando Spyware. Após não encontra-lo, procurou no celular alguma resposta à mensagem que havia mandado, dando ritmo a caminhada depois da rápida leitura.

Desde suas ponderações evasivas até aproximar-se da matilha, muita coisa havia rolado na cerimônia, e nada lhe escapava a atenção. Entretanto, por sentir-se tão pouco tocado com as provas de emoção à flor da pele, passou a preocupar-se com a dureza de seus sentimentos. De fato, algo havia mudado o Ragabash naquela noite.

Cumprimentou a todos de sua matilha com um único movimento, inclinando a cabeça numa expressão simpática, virando-se para a cerimônia e adotando uma postura firme, com os braços esticados para trás e unidos por um aperto das próprias mãos.

A continuação da cerimônia revela-se para o Andarilho do Asfalto um verdadeiro fardo, começando a preocupar-se com o tempo que estava de pé enquanto suas pernas pediam por descanso, até que palavras sobre Ferrugem-dos-Espíritos lhe chamam atenção, trazendo à tona um alívio ao perceber-se novamente triste a ponto das lágrimas brotarem juntamente com um nó na garganta. Esperou que os todos se pronunciassem sobre os seus mais caros à medida que ia pedindo coragem ao espírito da Barata.

De cabeça baixa, como quem esconde as expressões fragilizadas, Bruno caminhou para o centro da cerimônia assim que notou uma brecha. De lá, fortificou a postura e o semblante, erguendo o olhar para os demais: “Eu certamente preferia sentir essa dor calado, esforçando-me para não ser notado, mas... seria egoísmo não falar da bravura de alguém que doou a vida por mim... eu, que sou só um cliath filho de um traidor da nação. Alguns se reservam ao direito de desconfiar do filho de um traidor em silêncio, outros expõe em alto e bom tom, como já vivenciei inclusive nesta seita... mas poucos são os que tem coragem de abraçar um destes desafortunados como filho de verdade. Dificilmente alguém se provará para mim, tão digno quanto alguém que escolheu ser meu verdadeiro pai, mesmo nas sombras, zelando por um filho ingrato como fui enquanto não sabia de suas verdadeiras intenções. Gostaria de me desculpar aqui, perante todos, com meu verdadeiro pai, Ferrugem-dos-Espíritos. E finalizo com um pedido para os que ainda tem alguém vivo com a mesma importância que ele tem pra mim... escolham muito bem como desfrutam desse tempo...” Esboça por fim um rápido e tímido sorriso, retornando prontamente para o seu lugar junto à matilha, onde procurou ocupar as últimas fileiras. No caminho, fitou Sylvia, cumprimentando-a com um gesto milimétrico.


Última edição por End-Bum em Seg Jul 29, 2013 11:23 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem  Convidado Seg Jul 29, 2013 11:18 pm

Ao notar-se relativamente sozinho, com um indivíduo do qual não conhecia, o Presas de Prata apenas assumiu a forma Hispo, rosnando em baixo tom na sequência. Como um touro, bufou pelas narinas e passou as garras pelo chão antes de virar-se em direção ao cemitério.

Encarou mais uma vez o desconhecido, imaginando em que situação tal indivíduo havia se metido para estar tão perdido quanto ele. Após virar-se obstinadamente para frente mais uma vez, iniciou a corrida com um salto que evidenciava sua potente musculatura das pernas, correndo pelo Caern preocupado em não perder a cerimônia.

Ao chegar, começou ouvindo tudo sem se juntar, circulando por fora da aglomeração como quem procura algo ou alguém. Em certo ponto, passa por Lúcia, preocupando-se em chamar-lhe atenção com uma bufada à medida que continua deixando que seu olhar vagueasse pelos demais.

Após localizar os demais membros da matilha, Meet se aproxima em total silêncio, fitando apenas os que se colocavam em destaque para algum tipo de pronunciamento.

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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Lúcia (Crinos) - Meet

Mensagem  Lucia Dweight Ter Jul 30, 2013 6:07 am

Lúcia ia continuar falando com Bruno mas tudo acontece tão rápido que a conversa não chega a evoluir muito. Wolfhere volta com novos anúncios: três traidores são capturados e um deles era de sua tribo. O soco em Julian e o discurso pouco influenciam a Andarilho que ao ouvir o "rosnado" de Meet olha na direção do Presas de Prata e segue para junto dele pensando.

* Isso já está começando a ficar incômodo... *

Não era um cão para ser chamado por assobios ou rosnados, mas não iria criar problemas por isso agora. Via muita vulnerabilidade no seu alfa e sabia que primeiro teria que ajudá-lo a estabilizar suas fragilidades para depois cuidar dos bons modos dele. Tarefa difícil, mas não impossível. Aquela matilha tinha que ter um Alfa e se Meet não era ainda o ideal, Lúcia transformaria ele nisso com jeitinho.

As cerimônias começam e 3 Garous de sua tribo são enterrados. As despedidas são bonitas. Bruno faz um belo discurso que emociona a Garou. Ira de Thor surpreende ao reconhecer suas limitações. Despedidas são feitas e discursos bonitos são expostos. O Galliard de sua matilha demonstra seu talento, apesar de uma parca compreensão sobre as atitudes do Fenris. Os Uktenas rendem homenagem ao Presas de Prata caído. Lúcia havia sido, por pouco tempo da matilha de Coração Valente, mas assim como fez nos outros enterros, nada fala nesse, se mantém ao lado de Meet esperando que tudo acabasse.
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Kathya - Iurd / Mary

Mensagem  Kathya Campbell Ter Jul 30, 2013 9:28 am

Iurd lhe avisava que sua mãe estava presente e nesse instante Kathya busca pelo seu sangue com os olhos. Não demora até encontrar os membros de sua família, mas antes que pudesse reagir, Wolfhere volta anunciando traidores e dando uma sova em Esquecido. Kathya olha atônita o que acontecia, mas as palavras de Wolfhere eram claras e ela, mesmo debilitada, entende o peso do que acontecia.

A Ragabash aproveita que as cerimônias iam começar e se desvencilha de Iurd, dizendo a ele:

- Vou ficar perto da minha mãe.

Há muito não via sua mãe e, era preciso falar com ela. Com dificuldade, Kathya segue para perto de Mary e sussurra algo (link) para ela em seu ouvido. A Presas de Prata então fica ao lado da mãe até o fim das cerimônias. Sem ter muitas forças, Kathya não diz nada durante as cerimônias. Tinha uma expressão séria e fica em silêncio, ainda processando tudo que foi dito.
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Kiba Valentine (crinos) - Neto / Hans / Manto Branco / Todos no Cemitério

Mensagem  Kiba Valentine Ter Jul 30, 2013 12:34 pm

O Presa de Prata já se preparar para responder Neto quando nota que Manto Branco acordava agitado mais uma vez. O Ahroun tenta acalmar novamente o filho para evitar que ele tivesse um novo ataque de convulsão. Ele tenta colocar a mão no rosto do Garou que parecia se agitar com as estrelas rubras no céu e responde a Neto.

- Por enquanto vamos ficar atentos... Não vamos agir sem...

Neste instante Wolfhere surge da floresta junto com o Senhor das Sombras, mas sem os demais Garous que levaram com eles. Kiba se cala e presta atenção no que havia para ser dito. Traidores... Mais traidores... Parecia que aquele Caern estava cheio deles. O soco que Esquecido leva não faz com que o Ahroun se movimentasse. Por mais que fosse um membro de sua matilha Julian o Roedor não parecia demonstrar ter se irritado com o gesto.

O Presa de Prata nada comenta, apenas fica pensando no que passaram neste ultimo dia enquanto ouvia as despedidas dos Garous aos que haviam partido. Era verdade que tinha que se despedir de Isack e dos demais, era uma questão de honra. A ida de Ira de Thor aos túmulos, no entanto, faz com que Kiba dedique atenção total ao Fenrir e ao que ele iria fazer.

Definitivamente era uma surpresa enorme ver que ele conseguiu dedicar algumas palavras que não foram estupidas e, principalmente, a um Roedor de Ossos. Novas e belas despedidas são feitas e enquanto isso Kiba virava-se para Neto e diz:

- Se quiser se despedir dos mortos meu amigo... Sinta-se a vontade.

Kiba novamente segue até os túmulos e para bem diante de onde Isack estaria sendo enterrado. O Presa de Prata fita a lapide por alguns segundos e diz:

- Por mais que tenha sido pouco tempo, você me ajudou muito... Muito obrigado por tudo que fez para os Valentines... E principalmente a este Caern. Sua partida é sentida por todos que aqui estão e é bem vinda pelos que já estão junto a Gaia... - Kiba faz uma pequena pausa enquanto coloca seu filho ao lado do tumulo e se ajoelha. O Presa de Prata novamente toma folego e começa a falar:

- And who are you, the proud lord said,
That I must bow so low?
Only a cat of a different coat,
That’s all the truth I know.

In a coat of gold or a coat of red,
A lion still has claws,
And mine are long and sharp, my lord,
As long and sharp as yours.

And so he spoke, and so he spoke,
That lord of castamere,
But now the rains weep o’er his hall,
With no one there to hear.

Yes now the rains weep o’er his hall,
And not a soul to hear.


Depois de terminar Kiba inspira e expira profundamente por três vezes e diz:

- Em minha familia, nós cantamos esta música para os grandes amigos que viveram uma vida honrada e partiram como herois... Tenho certeza que você merece ela... Vá em paz irmão...


Última edição por Kiba Valentine em Ter Jul 30, 2013 1:02 pm, editado 1 vez(es)
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Arthur Macleon (Hominideo/Crinos/Hominideo) - Todos no Cemitério

Mensagem  Arthur Macleon Ter Jul 30, 2013 1:00 pm

O Fianna nota que finalmente os preparativos para a cerimonia estava terminados e todos poderiam começar. A chegada de Wolfhere junto com o Senhor das Sombras no entanto chama a atenção de todos mais uma vez para algo que não era a despedida dos espíritos.

Arthur, no entanto, não consegue juntar palavras para reclamar daquilo, visto que a mais antiga de sua Tribo naquela seita era na verdade uma traidora. O Fianna fica sem palavras naquele instante, mas eram duas porradas que a Tribo sofria em menos de 24 horas.

Perder Forjador de Histórias e Guardiã das Lendas diminuía em muito o poder da Tribo. Sem duvidas uma reunião Tribal depois daquilo era mais do que necessária e até mesmo Arthur ficou sem grandes motivações para festejar depois da noticia.

Tentando afastar aqueles pensamentos para destinar uma despedida digna aos companheiros o Fianna se da alguns minutos de analise as demais despedidas. Realmente a despedida de Ira de Thor havia surpreendido o Galliard, mas só por não esperar e não por beleza. Definitivamente a mais bela havia sido de um Roedor de Ossos Galliard que parecia ser da matilha Titãs.

Depois das ultimas despedidas o Galliard afasta seus males pelo tempo que seria necessário e da dois tapinhas nas costas de Henker para dizer "agora sou eu" e segue novamente até os túmulos mudando para a forma Crinos. Parando diante da lapide de Forjador de Histórias o Fianna diz:

- Por mais triste que possa ser uma despedida é com muito orgulho que eu as faço, pois vocês, meus amigos, foram heróis que deram suas vidas por este Caern, por estes Garous, por este mundo e principalmente por acreditar que ainda vale apena lutar. Tive a chance de conhecer alguns de vocês pessoalmente e determinação, honra, simpatia e inspiração era o que vocês transmitiam. Muitos gostariam de ser como vocês e com certeza até mesmo seus últimos feitos conseguiram surpreender alguns... - Neste instante Arthur olha na direção de Ira de Thor, mas não dedica ao Fenrir mais do que um rápido olhar, pois este era o máximo que ele merecia: - Algo que realmente só os grandes heróis seriam capazes de fazer... Seus nomes se tornaram lendas e serão cantados por Galliards desta seita e, em breve, de todo o mundo. Anos irão se passar e até os mais antigos vão se perguntar... "o que eles fariam?"...

Dito isso Arthur inspira e expira profundamente para lançar um uivo de despedida aos Garous que estavam partindo aquela noite. Ao fim do uivo o Fianna olha novamente para o túmulo de Forjador de Histórias e diz:

- Obrigado por ter me ajudado meu amigo... Jamais esquecerei seus ensinamentos.

Dito isso o Galliard começa a retornar para sua matilha sem nada dizer e retorna para a forja humana ao voltar para o lado de Kor.
Arthur Macleon
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Joshua Crssfield (Lupino) - Madame Satã / Sarah / Isack

Mensagem  Joshua Crossfield Ter Jul 30, 2013 1:08 pm

O Senhor das Sombras estava ao lado de Madame Satã pois Sarah e Isack pareciam conversar intensamente, mas como o Roedor o convida para perto dos outros dois ele acredita que não seria nada demais. Apenas concordando com a cabeça ele segue para junto dos outros membros da matilha.

Eram possível notar que, mesmo na forma lupina, o rosto do lobo de pelos negros estava bem sujo de sangue, mas Joshua parecia não se importar com a atual aparência.

Escuta as despedidas destinadas aos que partiram naquela noite e parece prestar real atenção apenas na de Isack. Quando o Roedor termina e caminha até eles o Senhor das Sombras diz ao companheiro de matilha com seu tom de voz tipicamente calmo:

- Belas palavras...
Joshua Crossfield
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Kiba Valentine (crinos) - Arautos do Trovão / Bruno

Mensagem  Kiba Valentine Ter Jul 30, 2013 1:17 pm

Ao termino de sua despedida o Ahroun fica mais alguns segundos olhando para a lapide de Isack e então pega seu filho no colo mais uma vez.

O Presa de Prata ainda estava pensativo e queria falar com Wolfhere, mas aquilo iria esperar. No momento ele toma uma direção diferente da de onde estavam Hans e Neto. O Ahroun caminha na direção dos Garous da matilha Arautos do Trovão e ao chegar diante deles diz sem conseguir ver Bruno, pois o mesmo estava nos "fundos" da matilha:

- Boa noite... Posso falar com o Arauto do Trovão que acabou de se despedir dos falecidos?

Diante de todos ali era possível ver um crinos de pelos brancos bastante sujo devido a batalha que haviam passado. Uma cicatriz enorme em "/" tomava seu tronco do peito até pouco abaixo da ultima costela. Uma criança impura que já deveria estar bem próxima de passar pela primeira mudança estava em seu colo e uma enorme raça pura (5) emanava daquele Garou. Para os que conheciam os Anjos Guardiões, o cordão que tinha mostrava a qual família pertencia: Valentine.
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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Sylvia (Crinos) - John / Bruno

Mensagem  Sylvia Capuleto Ter Jul 30, 2013 1:35 pm

A cerimônia prosseguia e Sylvia permanecia atenta ao desenrolar das homenagens.e ainda curiosa com o que Ira de Thor tinha feito. A atenção da Senhor das Sombras era toda na cerimônia até que o maldito andarilho implicante finge não saber o que é uma figura de linguagem e lhe dá um beliscão que lhe assusta mais pela ação súbita do que pela força empregada. Sylvia chega a dar um pequeno "salto" para frente. Não era um salto, mas ela se projetou e instantaneamente olhou para trás e se deparou com o questionamento de John, com um olhar nada menos do que assassino, a Theurge diz:

- Não. Não era um sonho. Olhando bem agora me parece um pesadelo. E dos piores...

A Senhor das Sombras pensa em fazer ameaças sombrias, mas evita. Estava em meio a muitos Garous e era hora de ser prudente. Agiria com relação à John em momento oportuno e com maior discrição, era hora de ser superior. Sylvia então ao voltar seu olhar cruza seu olhar com o de Bruno e aproveita a saída do Ragabash do meio de todos para ficar próxima a ele, saindo de perto de John e dizendo em um tom bem mais calmo:

- Como você está? Se quiser conversar depois que isso tudo acabar, pode contar comigo...


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[CAERN] Clareira Central - Página 17 Empty Ellen (Crinos) - Anksu

Mensagem  Ellen Salt Ter Jul 30, 2013 2:14 pm

Ellen acompanhava as novas cenas. O líder da seita volta agredindo um membro de sua tribo e matilha. Ellen em um surto de coragem chega a dar um passo para frente para ir em direção a Julian para acudi-lo. E, em um surto de bom senso dá dois passos para trás que isso não era trabalho para uma Ragabash linda e loira como ela. A roedora ouvia todas as palavras do líder e por mais que as entendesse não se sentia à vontade com a Barbárie e comenta com Anksu, que estava perto de si:

- E precisava bater no Roedor pra dizer isso?


Estava revoltada. Em seu íntimo tinha questionamentos se a atitude seria a mesma caso não fosse um roedor ali. Emburrada, Ellen observa o começo das cerimônias. Belas palavras iam sendo ditas e um dos últimos a ser enterrados era um irmão de tribo. O líder, ou ex-líder, da tribo. Ellen ouve tudo que é dito e quando Ira de Thor começa a falar ela fica séria olhando. Outro roedor, ainda desconhecido por Ellen, começa a falar como se Ira de Thor fosse legal com os Roedores. Ellen fica com aquilo em sua mente.

*Será que eu entendi errado? Onde ele largou os preconceitos? Ele só tá admitindo que foi um merda...*

A Galliard não emite comentários, apenas segue para junto do túmulo de Todo Errado, a quem nem conhecia, e diz baixo para a alma dele e não para os presentes:

- Descanse em paz irmão, que Gaia acolha sua alma de braços abertos.


Ellen então volta para seu local, assistindo ao enterro de Coração Valente sem maiores emoções. Não conhecia nada do Garou, não tinha porque se emocionar pro aquilo. Sem ter muito o que fazer, Ellen apenas aguarda o fim das cerimônias próxima à Anksu.


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